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Maria Eduarda

- Mãe posso sair com a Nina? Ela me chamou para conhecer o shopping e para dormir na casa dela 

- Nina é a loirinha da praia? Sei não Duda...

- Vai mãe, amanhã vocês vão passar o dia fora  e eu não quero ficar aqui sozinha - faço uma carinha de choro - amanhã vamos na praia e eu prometo voltar assim que vocês voltarem 

- Está bem Duda, me liga quando chegar lá e me mantem informada por mensagem 

- Obrigada mãeee - me jogo abraçando ela e enchendo a mesma de beijos 

È eu sei que eu menti, mas a conexão que eu tive com o morte foi uma coisa de outro mundo e dentro de mim eu tenho uma certeza, vou salvar ele! Vou tirar o famoso traficante do Rio de Janeiro do tráfico. Minha barriga estava fervilhando de ansiedade, não vou fazer nada com ele mas quero conhece-lo melhor afinal eu nem sei o seu nome

Jogo algumas coisas dentro da minha mochila, como uma calcinha extra, um biquíni e uma muda de roupa, não esqueço também da minha maquiagem básica e de um perfume, aproveito também para me arrumar, resolvo mandar uma mensagem pois não sabia para onde íamos

Qual vai ser o nosso destino hoje?  

Enquanto ele não responde, tomo banho, me depilo, escovo o meu cabelo e vejo a mensagem dele 

Surpresa!

Sorrio um pouco frustrada com a resposta dele, com que roupa eu iria? Escolho um vestido um pouco curto florido, coloco um colar, passo um perfume e calço a minha havaianas. 

-Mãe tô indo!!

- Deus te abençoe princesinha, se cuida e me liga!!!

- Tá mãezinha 

Desço para o ponto de ônibus, passo pela contenção e vejo um dos meninos me olhando e falando alguma coisa em um radinho, ando um pouquinho e aproveito para mandar mensagem para Nina, conheci ela na praia e estamos nos tornando amigas. Chamo ela para ir na praia amanhã enquanto me sento no ponto de ônibus e quando vou mandar mensagem para o Morte, um carro para na minha frente e reconheço que era ele. Levanto já indo abrir a porta e me deparo com o morte extremamente gato, cabelo cortado, bigode aparado e muito cheiroso, se eu soubesse teria me arrumado mais.

- Oi boa noite! - me inclino para abraçar ele e me sinto totalmente inebriada 

- Ta linda e essa mochila, vai dormir comigo hoje? - ele fala todo presunçoso

- Você se acha né? - sorrio - Onde vai me levar?

- Calma filhinha do pastor, confia em mim? 

- Não - falo rindo e ele se faz de ofendido 

Por incrível que pareça, não me sinto tão nervosa perto dele e pelo contrario do que eu imaginei de um traficante, ele esta sendo muito diferente comigo, Morte dirige concentrado, vez ou outra ele me olha, puxa uma gracinha e volta a ficar todo posturado. Ele para em um lugar bem bonito, elegante, de frente para praia e automaticamente olho para as minhas havaianas, não achei que íamos vir para um lugar tão chique.

Desço do carro depois dele deixando a minha mochila lá e me surpreendo com ele segurando a minha mão.

- Se eu soubesse teria me arrumado mais - sussurro para ele 

- Relaxa, você está linda 

Me sinto protegida perto dele e não sei ao certo o que eu sinto, mas acho que perto dele me sinto bem e segura. O restaurante não estava muito cheio mas o garçom faz questão de nos levar para um lugar mais reservado, me acomodo no sofá perto dele e só observo ele todo desenrolado falando com o garçom como se fosse um homem super poderoso e acho que de uma certa forma ele é. 

- Eu tenho certeza que morte não é o seu nome, pode me dizer? 

- Morte é meu vulgo, não curto muito ele, pode me chamar de Davi 

-Olha só que nome bonito e tu pode me chamar de Duda, ninguém me chama de Maria 

- Maria é mó maneiro, te traz personalidade 

- Então pode continuar me chamando de Maria 

Sinceramente Davi era uma caixinha de surpresa,  ele me fez rir o jantar inteiro e por incrível que pareça me surpreendi quando ele falou que é formado em administração de empresas mas não me contou o porque ele não seguiu uma profissão e preferiu o mundo do crime, conversamos bastante, descobri também que Davi tem 29 anos e ele quase teve um treco quando falei a minha idade, foi um jantar bem agradável e no final da noite ele me levou para uma casa em um bairro chique, me serviu um vinho enquanto eu não parava de tagarelar sobre a minha vida 

- Tem botão de parar? 

Estávamos sentados no sofá e ele estava muito próximo, paro de falar, olho para a boca dele e Davi entende o recado, coloca a taça de lado, me puxa para o colo dele e me beija com um beijo arrebatador, me entrego totalmente para ele. Meu corpo estava quente clamando por ele. 

Davi arranca o meu vestido, aperta a minha bunda e me beija com mais intensidade. 

Eu quero ele, mas eu não posso. 
 

- Davi.... eu - paro de beijar e o olho

- No seu tempo Maria, vou respeitar teu momento mas isso não significa que não possamos brincar 

Olho para ele sem entender, mas sorrio quando ele me pega no colo e sobe as escadas comigo. Davi me leva para o quarto e me coloca na sua cama, tira a sua roupa ficando só de cueca e sobe beijando o meu corpo, sinto meu corpo ainda mais quente e principalmente quanto ele tira a minha calcinha e começa a me chupar e sinto sensações que nunca tinha sentido, arfo gemendo alto e quando faço menção de fechar as minhas pernas, ele segura e bate na minha coxa me olhando com reprovação.  

- Maria... 

Ele volta a me chupar com maestria, quase desfaleço com a boca dele, arqueio meu corpo, minhas pernas tremem, meu útero se contrai e eu sinto a melhor sensação da minha vida. 

Rocinha - Entre a razão e a tentaçãoWhere stories live. Discover now