Capítulo 22: Câmara fria

22 1 1
                                    

QUATRO DIAS DEPOIS

Pov. Stefani Carson

Jamie tem passado os quatro últimos dias comigo e mesmo que relutante ele resolveu me ajudar na vingança contra o Justin. Não posso negar que ver o corpo dele cheio de marcas e ele ir para a boate de roupas cumpridas mesmo no calor, estava me dando remorso, mas era satisfatório vê-lo comer na minha mão agora.

Aproveitei ter acordado antes do Justin e depois que Jamie já saiu para trabalhar e resolvi pegar o notebook para verificar o que havia acontecido nos últimos meses.

Passei algumas horas ali assistindo enquanto tomava uma xícara de café. Cada cena me causava repúdio e a única reação que conseguir no momento foi enviar os piores arquivos para o Jeremy com a mensagem:

PARA JEREMY: Olha só o que o seu filhinho esteve fazendo enquanto eu passei 5 meses estudando na Austrália.

Tempo depois escuto a minha movimentação e tiro minha atenção da televisão, onde tinha espelhado a imagem das câmeras.

- Por que você está assistindo isso? - Justin disse vai para frente da televisão.

- Quer sair da minha frente?

- Me responde!

- Eu não vou te responder nada, Justin! Aliás, várias delas já foram enviadas para o seu pai.

- Stefani por favor apaga isso, eu te imploro. - Justin veio até mim, se ajoelhou e se apoiou nas minhas pernas.

- Quer sair de cima de mim? - disse assim que a campainha tocou.

Pov. Justin Bieber

Me levantei, fui para frente da televisão e a desliguei assim que notei que era meu pai e antes que ele me visse fui até o quarto, fechei a porta e me sentei na cama.

- Cadê ele? - escuto meu pai dizer do lado de fora.

- Ali. - Stefani disse.

- Sala! - meu pai disse assim que abriu a porta.

- Pai, eu posso explicar.

- Cala essa boca e faz o que eu estou mandando! - ele vem até mim e me puxa pelo braço. - ATÉ QUANDO VOCÊ VAI ME DAR TRABALHO? - ele me empurra fazendo com que tropeçasse e caísse no chão. - QUANTAS SURRAS EU AINDA VOU TER QUE DAR?

- Eu não queria que isso acontecesse, mas sabe, eu me senti tão injustiçada de estar estudando e ele estar aqui me traindo. - Stefani suspira.

- Você não tem culpa. - meu pai encosta no ombro da Stefani e depois começa a tirar o cinto.

- Pai, por favor. - estico os braços. - eu juro que não é isso que você está pensando.

- CALA A PORRA DA BOCA, MOLEQUE! - ele me dá uma cintada. - SERÁ POSSÍVEL QUE EU VOU TER QUE MANDAR PARA UM CONVENTO NA SUÍÇA?

- Para com isso por favor. - disse enquanto tentava proteger o meu rosto.

As contadas duraram alguns minutos, mas para mim pareceram uma eternidade. Assim que meu pai embora permaneci sentado no chão abraçado nas minhas pernas.

I hate the way Where stories live. Discover now