dúvidas.

783 83 68
                                    

deem estrelinha e comentem muito!!! <3

Diana.

Dúvidas. As dúvidas podem variar e aprofundar constantemente.
As dúvidas quando somos crianças costumam ser mais curiosas e cheias de indecisões.

Como a de quando eu tinha 6 anos e fiz a pergunta mais doída de toda a minha vida.

"Papai, se a tia Duda não é minha mamãe, quem é a minha mamãe? Quem era minha mãe, papai?"

Talvez hoje eu entenda o quanto as dúvidas podem machucar e talvez cutucar certos limites de pessoas que não estão prontas para responder.

Mas atualmente, após os meus 16 anos, a dúvida que mais se instala é: Como foi a morte da minha mãe? Porque ela morreu? Assassinato, suicídio ou realmente do meu parto?

E se realmente fosse somente do meu parto, porque ninguém quis me contar e aprofundar o assunto?

Sei que é doído de contar como foi a morte de uma pessoa querida, mas eu, mais do que ninguém preciso saber a verdade.

E é isso que eu vou descobrir.

Mas acima dos meus planos, tinha planos de outra pessoa que acabavam ferrando com os meus: os planos e sonhos do meu pai.

Hoje, meu primeiro dia dormindo em casa depois de toda aquela situação que aconteceu, ele resolveu trazer um dos meninos que ele treina no Barcelona para dormir aqui.

Simplesmente hoje não era o dia de trazer pessoas que não frequentam a nossa casa para presenciar nossas crises existenciais.

Desci do meu quarto já pronta, quando bati de cara com o menino atrevido que eu tinha falado semana passada.

Em minha defesa, seu pai que me convidou. - disse ele sorridente enquanto estava no fogão mexendo uma espécie de molho branco deformado.

Problema de vocês dois. Onde ele foi? - digo enquanto reúno encima da mesa algumas informações que eu tinha até certo momento da minha mãe.

Ele teve de resolver uns assuntos com seu irmão e pediu que eu deixasse o almoço já encaminhado. Oque é tudo isso? - ele diz pegando um dos endereços que eu tinha, minha mãe havia deixado em uma caderneta que ela tinha.

Não te interessa. - junto todos os papéis e coloco dentro da minha pasta.

Me direcionei a garagem com as chaves do meu carro para sair, porém a garagem estava vazia.

Antes que pergunte, seu pai saiu no seu carro pois o dele deu problema no pneu. - Gavi fala atrás de mim, fazendo eu dar um pulo de raiva.

Mas se quiser, eu posso te levar onde quer ir. - me viro para ele que sorri cínico, passo pelo mesmo que vem atrás de mim como um cachorro.

(...)

Posso entender qual lugar esse endereço nos leva? - ele diz intercalando o olhar dele entre o trânsito e a mim.

Não. - digo mas logo me arrependo quando ele ameaça parar o carro - Esse endereço nos leva para descobrir o motivo da minha mãe ter morrido.

Como assim? Ninguém nunca te contou o porquê da sua mãe ter batido as botas? - ele diz indignado, fico quieta e focando em apenas descobrir toda verdade.

Nosso caminho finalizou quando chegamos em um escritório marrom, com uma faixada mais clara.

O dia estava chuvoso, Gavi na intenção de ajudar me puxou para um abraço, o abestado se molhou todo e eu fiquei sequinha.

Desgruda. - digo quando já tínhamos chegado dentro do ambiente, o mesmo me olhou como se tivesse triste por o destrata - lo.

Isso vai ajudar a descobrirmos como sua mãe morreu? - ele diz fazendo giros e mais giros por todo terreno.

Uma mulher loira apareceu, um pouco assustada de início mas logo se acostumou com a idéia.

Olá... Posso ajuda - los? - ela diz receosa, por algum motivo aquele rosto não era desconhecido.

Sim, na verdade... Minha mãe faleceu, nunca me disseram o motivo da sua morte e nem muitos detalhes da sua vida. No seu diário, um dos endereços era esse aqui. - eu disse um pouco mais baixo.

Não posso te ajudar. - ela diz nervosa e se vira caminhando sem rumo pelo escritório.

Eu sei que pode, eu te imploro que me ajude. Minha mãe se foi sem mais nem menos, quero poder fazer justiça por ela. - digo agarrando suas mãos e tentando passar minha dor a ela.

Sua mãe foi uma das mulheres mais generosas e queridas que eu já conheci. Inclusive, você é a cara dela, finalmente pude te conhecer, Diana. - ela diz sem olhar nos meus olhos.

Eu tenho tantas dúvidas, era amiga da minha mãe? Como sabe meu nome? Oque aconteceu com ela? Qual seu nome? - digo rápido, isso não era nem metade do que pude falar.

Meu nome... meu nome é Sofia. Não sei muita coisa da sua mãe, mas pude a conhecer e saber que ela era incrível. Lamento mas não posso te ajudar. - ela diz pensando no seu nome, parecendo que estava inventando na hora.

Sorrio agradecida pelo papo de minutos, Gavi tenta pegar minha mão em sinal de calmaria,
a tiro ríspida e vou em direção ao carro.

(final do episódio)

eita atrás de eita 🤨

A versão feminina do Antony. - 2° temporada.Where stories live. Discover now