capítulo 14

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~ Maitê  🎡

Tava descendo o morro mexendo no meu celular, quando olhei pra frente o encosto tava encostado no muro olhando pra mim.

E claro que eu ia passar reto sem olhar pra cara dele, mais como o diabo atenta a marmota parou na minha frente.

García : Oi amor - falou com a cara mais cínica.

Empurrei ele dá minha frente e continuei andando, eu em macho abusado.

García : Oxii oq cê tem, vai falar com eu mermo não - nem liguei para oque ele tava falando.

García : Maitê eu tô falando com você mano - segurou meu braço sem aperta.

Na minha mente só lembrava a raiva que ele tinha me feito passar.

Maitê : Fala logo oque cê quer, porque eu tô com pressa - encarei o olho dele.

Senhor porque você complica tanto em, pra que você foi fazer esse homem tão lindo, gato, gostoso, perfeito e além de tudo um idiota e babaca.

García : Então tá marcado né ? 10:30 eu passo na sua casa minha deusa - pera que ? valha minha nossa senhora eu falei que esse menino é atentado, eu nem escutei oque ele falou porque ele ficou me seduzindo com aquele corpo dele, que por sinal é lindo pra caraí.

Maitê : Da pra você repetir ai meu fi que eu não entendi não - cruzei meus braços olhando as pessoas passando na rua.

García : Vixii minha deusa não vai dá não, porque como você disse cê tá com pressa - cínico do caralho vou dá um socão na cara dele.

Maitê : Então não vai ter nada nesse horário ai não eu em - continuei descendo o morro.

García : Poxa minha vida, isso só mostra que você não é uma mulher de palavra - me acompanhou descendo o morro junto comigo.

Maitê : Olha aqui meu querido eu tenho palavra sim, e se for pra você calar a porra dessa tua boca, eu vou até na casa do caralho contigo - gente eu até tento ser simpática, mais quando é com esse criatura não tem como não.

García : Vai mermo minha dama? - falou dando um sorrisinho, puta que pariu esse sorrisinho dele me deixa toda boiolinha.

Maitê : Vou sim senhor García - olhei pra ladeira do morro e ainda tava longe pra caraí do hospital.

García : Sei nem pra onde cê vai mais aceita carona ? - graças a deus ele perguntou.

Maitê : A pode ser né - falei sem dá muita importância, mais no fundo eu tava agradecendo, mais ele não precisa saber disso.

Demorou um tempinho e ele apareceu com a moto do meu lado.

García : Sobe ae madame - segurei no ombro dele e subi na moto.

Ele acelerou a moto e como a minha vida é um conto de falhas, as putas que o García come, tava tudo me olhando com cara de quem ia me matar.

Elas que venha, porque se eu puxo aqueles aplique delas, não tem ninguém que grude eles de novo.

García : A onde cê quer que eu pare ? - perguntou me olhando pelo espelho da moto.

Maitê : Na frente do hospital - do nada ele freia de uma vez.

Maitê : Tá louco García, puta que pariu quer me matar caralho - coloquei a mão no peito, minha nossa senhora chega que meu coração tá batendo mais rápido.

García : Amor do céu porque cê não falou que tava doente ? - me olhou preocupado.

García : Onde é que tá doendo ? Quem foi que fez isso com você ? Amor responde pelo amor de deus - falou desesperado.

Maitê : Para de ser doido criatura, eu não tô doente não maluco - é impressionante como só entra gente doida na minha vida.

García : Claro que tá amor, se não tivesse você não ia pro hospital - falou analisando todo o meu corpo.

Maitê : Tá fazendo oque criatura - falei prendendo a risada, não vou mentir é engraçado quando ele demonstra preocupação.

García : Tô vendo se você não tá com nenhum arranhão - nem parece que é um traficante, que mata as pessoas sem dó.

Maitê : Ei maluco, eu tô bem eu não me machuquei não, eu vou pro hospital por conta de outra coisa - ele me olhou mais aliviado.

García : Então pra que é ? - falou curioso.

Maitê : Te manda meu fi, vou falar não agora liga essa moto e me leva logo pro hospital - ele fez oque eu falei, e não demorou muito e eu já tava na frente do hospital.


- capítulo aleatório 😝

Da boca Where stories live. Discover now