Capítulo cinco

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Olá! Fiquei motivado pela Aika e vim postar mais cedo hoje.

Eu gosto desse capítulo, espero que vocês também gostem <3

Se quiserem acompanhar postagens sobre a fanfic, memes em primeira mão e desenhos que a Aika faz, me sigam no twitter @/dodococoa. Lá sou obcecado por Onde haja sol hehe.

Boa leitura!

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Bakugo acorda pensando que talvez será necessário dobrar as repetições dos seus exercícios físicos e triplicar as horas de estudos depois de enfrentar a manhã de aula de sexta-feira.

Como é Metodologia de Pesquisa, ele compartilha com seu fiel seguidor, Kaminari, seu novo companheiro de estudos, Deku, o imbecil com pouco cérebro e muita ousadia, Kirishima, e, agora que havia descoberto mais uma turma em comum, aquele metido de cabelo oxigenado.

Seria apenas mais um extra irrelevante na vida de Bakugo, que passaria despercebido e não mereceria o desperdício do seu tempo, se ele não tivesse escolhido Denki Kaminari como alvo das suas provocações. É como assistir uma versão desbotada de Kirishima procurando irritar o seu amigo hiperativo, que, assim como ele, rebate as ofensas.

O valentão da turma de Medicina só reforça o ódio que a dupla de amigos sente pelos estudantes do curso. É confirmado através dele que são pessoas arrogantes com complexo de superioridade. Pode haver exceções, mas Kaminari está mais cego do que já esteve antes e não consegue enxergar nada além de que estudantes de Medicina são um grupo nojento de ricos metidos.

E é o complexo de superioridade daquele loiro barulhento que impede os dois amigos de esquecerem seu nome irritante. O que mais ouvem é aquela boca ácida proferindo “eu, Neito Monoma, serei o melhor médico cirurgião plástico desse país” e é enlouquecedor como frases parecidas com esta são repetidas dezenas e centenas de vezes durante as aulas. O nome “Neito Monoma” parece produzir eco dentro das suas cabeças.

Se não bastasse querer colocar-se num pedestal — e Kaminari pensa que nunca havia imaginado que pudesse existir criatura mais egocêntrica que seu melhor amigo Bakugo —, o convencido Monoma quer pisar no próximo e rebaixar seus colegas. Obviamente, como se defendesse o próprio curso, suas ofensas eram limitadas aos que não fazem parte da turma de Medicina, estes outros são seus “protegidos” — e aparentemente tão arrogantes quanto ele.

Kaminari começa a nutrir um intenso e genuíno ódio por aquele indivíduo, que insiste em descontar suas frustrações diárias no rapaz de Fisioterapia e criticar tudo e qualquer coisa relacionada a ele. Seu curso, seu cabelo, suas roupas, sua letra ilegível, seu jeito de caminhar, sua voz também escandalosa, sua risada descontrolada. Nada escapa da acidez e do deboche do estudante de Medicina. Tudo é motivo para Monoma ofendê-lo.

Bakugo às vezes precisa se controlar para não levantar da mesa e esmurrar Monoma quando algumas provocações passam dos limites. Ele até já havia tentado, mas Kaminari sempre o impede. Talvez pense que se for para agredir o loiro, que seja ele e não seu melhor amigo tentando defendê-lo.

— Dá para ver que até estudando esses fisioterapeutas vão ser uns pobres sem futuro. Precisa de um shampoo melhor, Kaminari? — Monoma faz bico, fingindo estar sentindo pena. — Seu cabelo parece estar mais ridículo hoje. Quer que eu te dê dinheiro para comprar produtos de qualidade para cuidar dessa droga que você chama de cabelo loiro?

— Se for para usar e ficar que nem esse lixo oxigenado que você tem, prefiro a minha “droga” mesmo — rebate Kaminari.

— Menos, Kaminari, menos. Nem que você se esforce vai conseguir chegar aos pés do meu cabelo.

Onde haja sol • krbk // HIATUSWhere stories live. Discover now