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* Coringa on *

Já se passaram três semanas desde que contei aquilo para os meninos, soltei mais algumas coisas e não vazou nada, posso confiar neles.

Fiz uma reunião com todos os vapores e já teve coisa que vazou, fiz grupinho de quatro para soltar cd um uma informação diferente.

E já achamos o fdp, inclusive ele está agora embaixo do meu pé morto na frente da favela inteira.

C - ESTÃO VENDO? E ISSO AQUI QUE EU FASSO COM TRAIDOR X9. VAI QUEIMAR NO INFERNO VERME, JAJA EU CHEGO AI, PARA TE FAZER COMPANHIA.

3 meses depois

Acabei de pousar em Steele, a Camila me passou um endereço espero que ela esteja lá, desde que tudo aconteceu esse foi nosso unico contato.

Não tive notícias dos meus filhos e nem da Babi, não ache que eu não tentei pq eu tentei, a Mileny não me responde e a Babi muito menos.

Na minha nova identidade consta que eu sou americano e órfã.

Tô me fudindo muito não sei falar nada de inglês, tá que eu estudei muito nesses últimos três meses mas eu não sei tudo.

V - thanks. - disse ao motorista, essa foi minha primeira pronúncia correta de hj.

Sai do carro e peguei minhas duas malas, respirei fundo antes de entrar no prédio.

Entrei e depois de um tempo falando com o porteiro, ele interfonou e me liberou, ele falou um tanto de coisa que eu não entendi nada, só entrei no elevador e fui até o andar do apartamento.

Apertei a campainha e a porta foi aberta por uma senhora que eu não sei quem é espero não ter errado o apartamento.

V - apartamento da Bárbara Passos?

- sim, entre ela está no escritório.

V - as crianças?

- estão na escola. O senhor aceita alguma coisa?

V - não obg.

- quer que eu te leve até ela?

V - não precisa obg. - sorri e ela assentiu.

- é lá em cima. - assenti e subi.

Todo nosso diálogo foi em inglês, como eu consegui intender? Eu não sei.

Comecei a caminhar pelo apartamento, já entrei em todos os quartos, e bem grande, bem bonito tbm, a decoração é linda.

Tinha uma porta escorada a última do corredor, respirei fundo e caminhei até lá lentamente.

Dei duas batidas de leve na porta e ouvi um "pode entrar Maria".

Abri lentamente a porta e ela sobiu o olhar para mim, dizendo "algum problema?" Parou de falar assim que me viu.

Ela me analisava bem, dei uns passos e entrei mais no escritório, me aproximando mais da mesa em que ela está atrás.

Não ousamos falar um A, só trocamos olhar, olhares bem intensos.

Continua...

AMOR DE CADEIA Where stories live. Discover now