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* Coringa on *

L - eu vou atrás dela.

C - não eu vou. - ela assentiu e eu caminhei pela casa atrás da Babi até ver ela próxima ao carro tendo crise de ansiedade.

C - Babi. - deixei a latinha no chão e fui até ela. - ei. - segurei o rosto dela. - respira. 

Ela tirou minha mãos do rosto dela mas eu segurei seus braços.

C - Babi olha para mim. - ele me olhou ainda buscando pelo ar. - como eu posso te ajudar?

Depois de muito custo ela falou.

B - remédio na minha bolsa.

Ca - amiga. - correu até a gente.

C - pega o remédio que estão na bolsa dela.

Ca - tá. - correu para dentro e voltou em segundos com um copo de água e um monte de remédios na mão.

Ela tomou três de uma vez, e isso me assustou.

Ca - desde quando vc precisa disso? - ela ficou calada encostada no carro. - Bárbara fala cmg. - sua voz exalava preucupaçao e seus olhos estavam cheios de lágrimas.

B - desde que o Vini se foi tá difícil.

Ca - pq vc não me disse Bárbara? Eu te mandei msg todos os dias, todos os dias perguntando se vc estava bem, se vc precisava de ajuda ou de algo, e vc sempre me dizia tô bem não se preucupa, e vc acabou de tomar três calmantes para ansiedade.

B - Carol...

Ca - vc estava fazendo terapia né?

B - não.

Ca - sua mãe sabe que vc toma isso?

B - não.

Ca - Bárbara. - as lágrimas escorriam pelo rosto.

B - desculpa tá bom?

Ca - desculpa? Não peça desculpa. - abraçou ela. - vc tava mal, vc tá mal e precisa de ajuda. Vc desenvolveu ansiedade. - lamentou. - sabia o quanto eu tinha medo disso acontecer? Babi vc sorri a três meses, só de olhar para vc agr eu percebi que vc tá no mesmo poço que eu estava quando meu pai morreu. Mds eu deveria te percebido isso antes.

B - isso não e culpa sua isso é problema meu.

Ca - se imagina a dor do Vini te vendo assim? Imagina como ele esta se sentindo te vendo assim? Segunda vamos preucurar ajuda tá?

B - eu tô bem Carol.

Ca - eu tbm achava que estava e tentei suicídio duas vezes.

Essa conversa só me assusta cd vez mais.

C - essa e a loucura que vc disse que faria?

B - Victor não se mete.

Ca - Bárbara vc tentou suicídio?

B - não óbvio que não.

Ca - não mente para mim.

B - não Carolina tá bom? Não cheguei a esse nível e eu tô bem, só não gosto de tocar nesse assunto. Eu tô bem eu juro e só quando eu Lembro que eu nunca mais irei ver ele.

Ca - vc precisa superar.

B - eu sei. - nos olhamos.

Ca - vou tomar uma água. - saiu.

C - vem cá. - ela exitou mas eu abracei ela. - te ver assim me quebrou sabia?

B - eu tô bem. - me olhou.

C - pq sumiu em? Pq não veio mais no morro?

B - não tinha para que vir aqui no morro, não tinha mais ânimo para baile. - bufei.

C - quero te ajudar. - Abraçei ela de novo. - oq vamos fazer?

B - não preciso de ajuda e não vamos fazer nada. Só que não quero sair daqui nunca mais.

C - do morro? - perguntei sem saber.

B - dos seus braços. - suspirei e prendi ela em meus braços.

Continua...

AMOR DE CADEIA Where stories live. Discover now