Capítulo 10: Crianças não devem falar com estranhos!

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(...)

A raiva parecia crescer dentro dele. Matheus queria acreditar que tudo aquilo era uma brincadeira ou que sua mente estava lhe pregando. O garoto desejava estar vendo coisas. Com certeza, fora a própria Mariane quem havia dirigido até a casa. Era ela quem havia saído do carro e passado, andando sozinha, por aquela porta, e não nos braços de um garoto. Não deveria haver Andrey naquela história. Não poderia existir garoto insolente algum ao lado dela a noite toda...

Mas, infelizmente, não era essa a verdade.

Matheus parou a moto no meio fio, do lado da rua que era oposto ao da casa de Mariane. Desligou o veiculo e retirou o capacete sem pressa alguma. Ele queria ter certeza do tempo que aquele tal de Andrey ficaria na casa dela. E, se por acaso ele passasse a noite inteira lá dentro, ele também ficaria por ali, vigiando e aguardando. O garoto com espírito de caçador sentia que seria completamente capaz de fazer isso, virar a noite naquela rua fria e ficar de tocaia, apenas por ela.

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Pronto! Já haviam se passado os dez minutos e nada de seu noivo Bartolomeu e nem ninguém aparecer por ali.

Samantha pulou para o acento do motorista e ligou o motor. Pousou a mão sobre o peito, tentando controlar o medo e ligou para Bart mais uma vez, ficando sem resposta mais uma vez.

A noiva controlou as lágrimas de aflição que ameaçavam aflorar em seus olhos e tirou o carro do ponto morto. E enquanto manobrava o veiculo para sair dali, sentindo o coração na mão, ela viu uma sombra surgir no meio da escuridão e vir andando do mesmo lugar em que seu noivo havia sumido com aquele funcionário lindo, porém suspeito. Será que era ele, o seu Bart, voltando? Ou era aquele suposto assassino loiro?

Samantha parou o carro e colocou a cabeça para o lado de fora. Mais uma vez o ar frio lhe cortou a pele como se fossem micro lâminas de gelo. Sua expiração transformou-se em uma nuvem de vapor e a mulher limpou a garganta, aspirando um pouco mais de ar gelado e preparando-se para gritar, fosse para chamar pela sombra e confirmar se era o seu querido Bartolomeu, ou fosse para gritar por ajuda, caso algo acontecesse.

- Bart, meu amor, é você? – mas, logo viu que não o era. A sombra, a cada passo que dava na direção da luz, se revelava como a silhueta de uma mulher. – Quem está aí? – por precaução, voltou a por o carro em movimento com lentos avanços até a saída.

A silhueta não respondeu, mas Samy pôde ouvir o som de uma risada suave ecoar pelo lugar. O som daquele riso era sexy e ao mesmo tempo delicioso. Se não fosse pela situação, provavelmente ficaria impressionada com aquilo. No entanto, Samantha acelerou e a silhueta apreçou o passo.

O que era aquilo? Um jogo de pega-pega? Assim que a jovem noiva se viu praticamente saindo daquele lugar sombrio, sentiu alguma coisa bater contra o teto do veículo. Apesar do susto, não freou e continuou dirigindo. Fosse o que fosse que tivesse caído em seu carro, ou que estivesse ainda em cima dele, ela sentia que não deveria parar.


(DESCULPEM ENCERRAR ASSIM, MAS FINALMENTE CONSEGUI REALIZAR UM SONHO, MEU LIVRO SERÁ PUBLICADO PELA EDITORA NOVO SÉCULO. POR ISSO, PEÇO PELA COMPREENSÃO DE VOCÊS. DEIXAREI AQUI UMA DEGUSTAÇÃO DE CADA CAPÍTULO DO LIVRO E ESPERO QUE ESTA OBRA POSSA CONTINUAR AGRADANDO OS LEITORES POR AÍ. MUITO OBRIGADA POR TODO O APOIO QUE VOCÊS VÊM ME DANDO E REALMENTE DESEJO QUE NÃO FIQUEM CHATEADOS POR RETIRAR O LIVRO COMPLETO DAQUI... O LANÇAMENTO ESTÁ PREVISTO PARA A BIENAL DE SÃO PAULO DESTE ANO, SE PUDEREM, POR FAVOR, APOIEM A MARIANE E O ANDREY! ABRAÇOOOOOOS =D ) 

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