Internato | Finn Wolfhard

Από thewolfhardgirlx

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Em uma mistura entre romance e terror, Finn Wolfhard e s/n (seu nome) se conhecem em um internato, onde coisa... Περισσότερα

name;
missing boy;
you're terrible;
I gonna kill you;
"that";
great friends ;
accusation;
i don't care;
another strange boy;
fire;
find me;
I would never threaten you;
the party is over
the most scared of all
accident;
panic and letters;
the lines that we shouldn't cross;
just run;
memories;
do you love me ?
long ago;
truth;

maze;

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Από thewolfhardgirlx

Presumi que eu deveria ter um tempo livre antes da minha nova rotina realmente começar, então decidi ir atrás de uma questão que estava me incomodando.

Sai andar pelo jardim e em alguns minutos me senti totalmente perdida. Caminhei por alguns minutos até encontrar o que parecia ser a entrada de um labirinto.

─ Por que tem um labirinto aqui? Pensei enquanto chegava mais perto para espiar a entrada.

─ Não vai querer entrar aí. Uma voz falou atrás de mim.

Era ele, sentado em uma mureta, me olhando fixamente e sorrindo como da última vez. Segurava em uma de suas mãos uma maçã que de tempos em tempos era lançada para cima, até voltar para sua mão novamente.

─ Quem é que iria querer entrar aí? Perguntei.

─ Bom, - ele disse dando um salto da mureta, caindo em pé em minha frente. ─ Nunca se sabe. Tem muita gente louca por aqui. E nisso mordiscou sua maçã.

─ Você é uma delas. - Falei. ─ Eu estava te procurando.

Ele fez uma cara de surpresa.
─ Eu? Falou apontando o dedo para si mesmo.

─ Sim. Quero saber como, e por que você sabe meu nome.

Finn deixou um sorrisinho de canto escapar.
─ Você me acha estranho por saber seu nome? Falou mordendo a maçã mais uma vez.

─ Não, mas eu gostaria de saber o porque de um garoto como você simplesmente aparecer na porta do meu quarto daquele jeito.

─ Eu já disse. Acho que seremos grandes amigos. E respondendo sua pergunta, eu simplesmente mexi nas coisas da diretora e vi que uma nova aluna estava a caminho, então só quis dar as boas vindas. Satisfeita?

─ Você é o que, o mordomo da casa?

─ Não, mas se quiser posso te levar algumas bebidas a noite. - Ele piscou, e então entrou no labirinto, sumindo da minha vista.

Voltei para o meu quarto depois disso, mas dessa vez eu já não estava mais sozinha.

─ Ah, oi. Eu sou a Jessie, mas você pode me chamar de Jess. - Uma garota ruiva de cabelos cumpridos disse assim que eu entrei.

Sorri e respondi um "oi" meio sem graça. Eu não gostava de apresentações.

─ E essa é a Kate. - Jessie falou apresentado a outra garota, que tinha cabelo curto e preto, ela estava com fones de ouvido e vestia uma camiseta do Nirvana por cima de outra de mangas cumpridas e listrada.

─ Oi, prazer em te conhecer, espero que sejamos grandes amigas. Kate disse enquanto balançava minha mão diversas vezes.

─ Então, qual é o seu nome? Jess perguntou.

Me apresentei e depois Kate me perguntou se os livros eram meus e que tipo de leitura eu mais gostava. Foi uma conversa agradável no fim das contas.

─ Por onde você andou? Kate perguntou olhando para meus sapatos, que tinham uma boa quantidade de lama.

─ Eu estava lá fora, olhando o jardim e também falando com aquele garoto, o Finn.

Jess e Kate se olharam rapidamente ao ouvir o nome de Finn.

─ Você estava falando com o Finn? Jess perguntou enquanto as duas se aproximavam rapidamente da minha cama.

─ Sim... - Falei lentamente, estranhando a atitude das duas. ─ Ele me fez uma visita muito estranha quando cheguei, então fui tirar satisfação.

─ Espera, ele veio aqui? Kate perguntou

─ Por que vocês ficaram tão estranhamente interessadas nisso de repente?

─ É que o Finn, como eu posso explicar, - Jess falou. ─ Ele é aquele cara. Isso.

─ Aquele... cara? Repeti sem entender.

─ Geralmente todas as meninas são caidinhas por ele, ou tem medo. Dizem que ele esconde umas coisas, sei lá, talvez seja mentira. Kate falou.

─ Como assim esconde coisas?

─ Bom, ninguém sabe. Só sabemos que ele é muito estranho. Mas ao mesmo tempo, bom, é o Finn.

Contei pra elas sobre o fato de ele estranhamente saber meu nome, e que apesar de ter uma boa resposta para isso, ainda assim era estranho. Elas me contaram também que Finn era provavelmente o garoto que estava a mais tempo no internato, e que nunca ia para casa no natal ou em qualquer outro feriado.

─ A pouco ele desapareceu no labirinto do jardim. Falei.

─ O que ?! As duas disseram ao mesmo tempo

─ O que foi ?

Kate pegou em minha mão e me levou até a biblioteca, um lugar novo pra mim, que era a algumas portas do nosso quarto. Ela me arrastou até uma das janelas da biblioteca enquanto Jess nos seguia.

─ Aqui. Kate encostou o dedo no vidro.

E então vislumbrei a dimensão do que realmente era o jardim. E o labirinto. Era enorme, e me perguntei mais uma vez o por que de te-lo aqui.

 ─ Impossível ele ter entrado sozinho e conseguido sair. Jess falou

─ Talvez ele só tenha entrado pra me assustar, e talvez ele tenha ficado na entrada esperando eu me afastar pra sair. - Dei de ombros.

Não queria mais pensar naquele garoto e em suas estranhezas tão cedo. Agora eu estava num paraíso de livros.

Kate me explicou que eu só poderia emprestar livros após uma semana da minha chegada, mas no fim ela usou sua própria carterinha da biblioteca para emprestar um livro para mim. Escolhi um de terror, e pretendia ler a noite.

Voltamos para nosso quarto e então passamos mais tempo conversando. Contamos umas as outras o porque de termos sido mandadas para um internato. A minha história vocês já sabem, mas Kate me disse ter dado uma festa enquanto seus pais viajavam, mas a festa acabou em desastre quando um de seus colegas acabou quebrando um vaso muito raro da coleção de sua mãe, e para o caos ficar ainda melhor, seus pais voltaram um dia antes de combinado, o que fez com que eles (principalmente sua mãe, perdesse a cabeça). Já Jess, foi algo mais simples, como ela só vive com o pai e ele tem que viajar o tempo todo, os dois acabaram concordando com a idéia de um colégio interno.

Kate ficou fascinada com a minha incrível capacidade de ter sido expulsa por diversos motivos diferentes de várias escolas nos últimos tempos. Já Jess era menos "problemática" e não se importava muito com esse tipo de coisa.

As dez e meia da noite Jess já estava dormindo. Kate e eu conversamos mais um pouco sobre música, e então as onze horas ela dormiu. Eu por outro lado simplesmente não conseguia. Era minha primeira noite em um lugar que não era minha casa e isso simplesmente me dava calafrios por algum motivo. Talvez fosse aquele menino, e seu jeito estranho que fazia com que todo mundo quisesse ele ou muito longe, ou muito perto. Pensando bem, agora aquela frase arrepiante, porém idiota dele fazia sentido.

Meus pensamentos sumiram quando percebi que a porta do meu quarto estava sendo aberta lentamente. Eu não conseguia ver nada, e provavelmente não notaria que algo estranho estava acontecendo se a porta não fizesse tanto barulho, mesmo com a pessoa abrindo o mais devagar possível. Aos poucos ela estava aberta o suficiente para uma cabeça caber ali, e então assim foi. O cabelo enrolado e o rosto palido de Finn se formou em minha frente. Ele ligou uma lanterna em baixo do rosto e sussurrou um "boo" enquanto ria.

─ Te assustei?  Ele disse se aproximando.

─ O que você está fazendo aqui? Falei puxando minhas cobertas para mais perto de mim.

Ele sentou aos pés da minha cama e revirou os olhos.

─ Por que você nunca responde minhas perguntas ?

Apenas o encarei, esperando minha resposta. Ele percebeu alguns segundos depois e então tirou uma pequena garrafa do bolso.

─ Trouxe isso. Ele disse balançando a garrafa.

─ Você não deveria estar aqui, as meninas podem acordar. Falei mais baixo do que antes.

─ Ah, elas não vão acordar. Finn disse olhando para as camas das meninas, com um certo brilho estranho no olhar que consegui perceber até mesmo no escuro. ─ E então, - Ele disse olhando para mim e voltando a sorrir. ─ Vai querer ou não?

Peguei a garrafa de sua mão e a analisei. ─ Onde você arranjou isso?

─ Eu roubei por aí.

─ Como assim, "eu roubei por aí" ?

─ Você não sabe o significado da palavra roubar? Olha roubar signif...

─ É claro que eu sei. - Interrompi. ─ Mas por que trazer aqui? O que você tem comigo, por que não larga do meu pé?

─ Acredite, eu quero segurar bem mais do que o seu pé. Ele respondeu me olhando fixamente. 

─ Tá legal, você ta começando a me assustar outra vez.

Ele sorriu.
─ Então, vai beber ou não?

─ É claro que não. Como vou saber o que você colocou aí dentro? Falei devolvendo a garrafa a ele.

─ Você não confia em mim?

─ Não.

─ Eu me sentiria ofendido se tivesse sentimentos. - Ele disse dando um gole no que seja lá o que fosse aquilo.

─ Com assim?

─ É só brincadeira.

─ Você não pode "ir brincar" longe do meu quarto? Sabe, eu gostaria de dormir.

─ Tem certeza que não quer a minha companhia? Posso te ajudar a dormir.

─ Eu não sou uma criança.

─ Tudo bem (s/n), é você quem vai perder o prazer da minha companhia. E dizendo isso ele simplesmente saiu do meu quarto.

Levantei alguns minutos depois de ele ter saído e tranquei a porta, o que eu podia jurar que ja tinha feito antes. Por que ele tinha insistido em ficar perto de mim? Eu tinha acabado de chegar e ele mal me conhecia. Eu não conseguia pensar em um bom motivo pra isso, e também não queria saber.

Apesar de uma grande parte de mim dizer totalmente o contrário.

 





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