Love

Door _darknessgirl

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"Estou vivo, logo amo (Viver e amar, viver e amar) (Se é amor, eu vou te amar) Você transforma o I em O Eu de... Meer

Epílogo
One
Two
Three
Four
Five
Six
Euphoria
Eight
Nine
Ten
Eleven
Twelve
Thirteen
Fourteen
Fifteen
Sixteen
Seventeen
Eighteen
Nineteen
Twenty
Twenty One
Twenty Two
Twenty Three
Twenty Four
Twenty Five
Twenty Six
Twenty Seven
Twenty Eight
Twenty Nine
Thirty
Thirty One
Thirty Two
Thirty Three
Thirty Four
Thirty Five
Thirty Six
Thirty Seven
Thirty Eight
Thirty Nine
Forth
Final
Prólogo

Seven

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Door _darknessgirl

• Kim NamJoon •

Dentre tantos dias seguidos este era o primeiro em que eu chegava em casa mais cedo, com a aproximação de grandes lançamentos, havia a exigência de que eu ficasse por mais tempo na empresa acertando todos os detalhes. Hoje finalmente eu pude chegar em casa, ainda quando havia alguma luz no céu, tendo a chance de substituir minhas roupas sociais por uma calça mais larga, uma blusa completamente descontraída e minhas sandálias. Tendo a chance de sentar em minha cama e ler algum dos meus livros que estavam empoeirando nas prateleiras do meu quarto. E, quando finalmente prendo meu foco em meio as palavras que me desafiam a reflexão, meu celular toca, meu primeiro pensamento é ignorar, mas algo me cutuca fazendo eu pensar nas possíveis coisas que poderiam acontecer caso eu não atendesse uma simples ligação.

-Yeoboseyo¹? - respondo ao atender, não tendo resposta alguma. -Alguém? - então ouço uma voz ofegante ao outro lado, como se corresse.

-Namjoon? - a voz soa ofegante e mesmo assim consigo reconhece-la, jogando meu corpo antes encostado na cabeceira da cama para frente.

-Yong?

-Namjoon, eu... Eu... Eu não sei o que fazer. - um certo desespero é nítido em sua voz. -DoHyun ele...

-Ele te machucou de novo? - minhas costas se tensionam, fazendo com que eu sinta cada músculo do meu corpo.

-Eu estou com medo. - sua voz soa mista a soluços.

-Yong, onde você está? Ele está por perto?

-Eu estou indo para... - ouço a mulher puxar o ar para o seus pulmões, antes que pudesse continuar. -O meu antigo apartamento.

-Tudo bem, me mande o endereço, irei te encontrar lá!

-Oh! Não, eu não deveria ter feito isso. Nam, não precisa, vai ficar tudo bem e...

-Yong, me escuta! Você precisa escolher a si mesma, antes que seja tarde para fazer escolha alguma, nós podemos resolver agora, isso depende de você.

-Nam... Eu... Tudo bem. - ouço uma porta bater, seguindo o som dos trincos, respiro ao pensar que YongSuck poderia estar segura.

-Me envie sua localização, hun?

-Nam, tá eu vou enviar, mas não se preocupe, está tudo bem agora. - a voz da mulher já não era ofegante.

-Logo estou aí. - respondo assim que sinto o celular vibrar, confirmando a mensagem da professora.

Me levanto, colocando um dos meus bonés, quando saio encontro com meus pais sentados a mesa, enquanto MiSo assistia algo na sala.

-Eu preciso resolver algo, acho que volto logo. - digo chamando a atenção de ambos.

-É algo da empresa, filho?- meu pai pergunta, deixando explícito seu tom preocupado.

-Não pai, está tudo dentro do esperado com a empresa. - quando resolvi abrir a minha empresa, meu pai pareceu um pouco receoso, não que ele tenha demonstrado dúvidas quanto ao meu potencial, mas sim quanto as possibilidades.

-Tudo bem então filho.

-Não volte tarde querido! - ouço minha mãe quando estou próximo a porta.

-ChinHa ele já é um homem. -meu pai a responde e eu não consigo evitar em rir de suas ações.

Ao lado de fora ando até a avenida principal, onde poderia encontrar táxis, já que o Sr.Lee estava em casa neste momento. São poucos metros até que eu aviste um dos carros, assim sinalizando conforme se aproxima, vendo-o parar na minha frente. Assim que adentro o carro, cumprimento brevemente o motorista e lhe passo o endereço. Envio uma mensagem a YongSuck, entretanto a mulher sequer visualiza.

Quando chego em seu prédio, levo alguns minutos para convencer o porteiro a me deixar entrar, já que YongSuck não atendia o interfone. Pensei nos riscos que a mulher poderia estar correndo caso estivesse com DoHyun, mas ele me assegurou que ela estava sozinha. E depois diversas tentativas consegui finalmente entrar.

Toco a campainha na porta com o número indicado por Go, ficando alguns segundos se respostas. Resolvo por bater na porta e me indentificar, não leva muito tempo para que eu ouça a chave girando e que a porta se abra.

-Namjoon? - a mulher parecia um pouco confusa. - Ah, eu te liguei.

Ela coloca a mão na testa, afastando seus cabelos, enquanto parte estava bagunçada presa em uma presilha, seus olhos estavam inchados e ela parecia cheirar a álcool?!

-Me desculpe por isso. - ela encara o chão parecendo envergonhada. -Pode entrar.

Puxa a porta, dando espaço para que eu passe, colocando a cabeça para fora no corredor e olhando para os dois lados antes de voltar-se para dentro e fechar a porta. Ela segue até a cozinha, voltando com uma taça em mãos.

-Você toma? - pergunta pegando a garrafa de Whisky.

-Oh, sim. - respondo apesar de não ser uma das bebidas que mais tenho afinidade.

-Não sabia que bebia. - respondo ao sentar na outra ponta do sofá.

-As coisas parecem mais suportáveis depois de uma taça dessa. - Go responde encarando estaticamente a parede. -Não que isso seja a saída para alguma coisa.

-As vezes suplicamos tanto, que nos apegamos a pequenas saídas ineficazes. - respondo bebendo um gole daquela líquido e não conseguindo segurar a careta quando o sinto rasgar minha garganta, me questionando a intensidade dos problemas de Yong, que tomava aquilo plenamente.

-Yong, quando me ligou, você parecia estar fugindo... O que aconteceu?

A mulher me encara, com um olhar vazio, virando o que havia em sua taça, a colocando na mesa de centro e respirando fundo.

-DoHyun, ele não estava em seu melhor juízo. - ela pausa, fechando seus olhos. -Talvez ele não esteja a um bom tempo, mas hoje foi pior. A um tempo eu pensei que Lee poderia estar com outra pessoa, era difícil pensar isso, mas no fundo eu até preferia que ele estivesse tocando em outra pessoa e mantendo suas mãos longe de mim, acho que criei um certo nojo dele. Dentro tantos rumores, hoje veio a confirmação, DoHyun tem outra pessoa, e essa foi a minha grande chance para me livrar de tudo. Eu pensei, se Lee tem outra pessoa, então ele não precisa mais de mim, por mais que isso me fosse doloroso, nunca estamos preparados para ver alguém que diz nos amar com outra pessoa. Entranto DoHyun não parece parece pensar assim.

"Quando ele chegou em casa, eu lhe disse grande parte do que estava preso em mim, Lee tentou negar a traição, então lhe mostrei as fotos presentes em diversos tablóides, obviamente ele pareceu estupefato e tentou negar, finalmente assumindo e se desculpando. Ele me disse que aquilo havia sido um grande erro e que não se repetiria, eu lhe respondi que tinha certeza que não, pois estava cansada disso tudo e queria terminar ali. De alguma maneira, eu acordei o pior monstro existente em DoHyun, novamente eu vi meu marido se transformar naquela figura medonha. Então, ele me disse que nosso casamento acabaria apenas se um de nós morresse, não consigo lembrar o exato momento que ele atravessou aquela cama, chegando ao outro lado e avançando em mim."

-Yong, o que ele fez?

A professora não me responde, apenas afasta a parte solta do seu cabelo, mostrando as marcas em seu pescoço.

-Go isso... Está doendo? - eu quase me aproximo e automaticamente a mulher se afasta.

-Está tudo bem, nenhuma dor física pode ser maior do que as decepções que carrego em mim. - respira fundo jogando sua cabeça para atrás no sofá, segurando para que as lágrimas não saiam de seus olhos.

-Como conseguiu escapar?

-De alguma maneira eu consegui empurra-lo, o tranquei no quarto e corri como se minha vida dependesse apenas daquilo, por sorte, eu tenho este apartamento para ficar.

-Mas aqui não será seguro por muito tempo, não acha?

-Ah sim, DoHyun não sabe que ainda tenho este apartamento. - a mulher deixa um sorriso de alívio escapar. - Talvez meus pais de alguma maneira desconfiassem da tragédia que eu estava me colocando, já que por diversos momentos tentaram impedir que eu seguisse meu coração e antes que voltassem à Austrália, deixaram este apartamento para mim, mesmo que eu insistisse dizendo que não era necessário, meu pai disse para apenas eu mantê-lo sem questionar, assim o fiz, fugindo em muitos momentos em que não queria ficar naquela casa me alimentando das terríveis lembranças. De qualquer maneira, DoHyun não sabia daqui.

-Seus pais voltaram para a Austrália? Você escolheu continuar aqui? - pergunto a Yong, tentando medir quantas coisas ela havia deixado.

-Sim...- ela coloca seus pés sobre o sofá, abraçando seus joelhos e encarando a parede a nossa frente. - Mas eu ficaria em Seul, mesmo que não houvesse DoHyun, tem algo que me prende aqui, eu tinha apenas dez anos quando viemos para esta cidade, e quando meu pai disse "Seul", eu fiquei por tempos pensando por que iríamos para a cidade com nome de alma, o que havia de tão especial para se chamar alma? Quando li no mapa percebi que era apenas a pronúncia, mas quando cheguei aqui eu entendi, de alguma maneira minha alma está presa à Seul. Eu criei uma divisão entre amar e odiar aqui, e agora não me existe difusão entre tais sentimentos. Sinceramente não sei o que me fez querer estar aqui, os prédios são os mesmos, as pessoas andam atrasadas e desesperadas na rua sem ao menos deleitar a visão do céu sobre as suas cabeças. Não existe um motivo, mas eu amo Seul.

*Yeoboseyo¹; alô? (expressão usada ao atender o telefone).

Att:

Olá, como estão anjinhos?

Finalmente saiu a att! Espero trazer a próxima logo!

O lançamento de Euphoria está próximo!

Até a próxima att. XxNanda

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