Vidas Feridas (Repostando)

Von reidasnarrativas

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Sacrifícios fazem parte de quem nós somos, uma jovem garota pôde ver o seu mundo com outros olhos. Conflitos... Mehr

Dedicatórias + Avisos
Elenco + Personagens
Epígrafe
Prólogo
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Treze
Capítulo Quartoze
Capítulo Quinze

Capítulo Doze

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Von reidasnarrativas

--- Por que isso, Kleber? --- dizia Lucas, encostando - se na parede.

--- Chega, Lucas. Eu sei que serei julgado por tudo, como eu sempre fui. Nunca obtive a vida que queria por todo o meu brilho ser ofuscado por Larissa. Vendo a atenção sendo totalmente para ela. Ninguém aguenta, me entende?

Sua expressão era de decepção e um sentimento de traição, estava totalmente magoado e balançava a sua cabeça em uma posição contrária, demonstrando negatividade.

--- Você foi o responsável por tudo isso?

--- Digamos que sim. --- ria baixo, e em seguida soltando altas gargalhadas.

O seu jeito irônico de agir, deixava Lucas transtornado. Como poderia agir assim com tanta tranquilidade?

--- Como você pôde, Kleber? Eu sofri, Larissa sofreu. E você parecia também estar.

--- Aulas de teatro.

--- Eu não posso confiar, nem ao menos em você? Eu não irei permitir.

---- E irá fazer o quê? Olha como você está. Decepcionado em ver que sempre foi feito de otário, por todos os que te rodeiam.

Lucas direcionou a sua mão em direção ao rosto de Kleber. Não efetuou o que planejava, Kleber segurou a sua mão em um nível e rapidez absurda e imediata.

--- Não, não campeão. Não queira fazer isso.

--- Miserável. E o pior que eu ainda te considero.

--- Para, Lucas. Não complica nada, você irá ficar com a boca calada. Se não quiser que a sua mãe por uma coisa que não fez. Só a vida sabe o que passei todos esses anos, sendo excluídos pelos meus próprios pais. Ver ela sempre recebendo mais atenção, por ser garota. A minha hora chegou e eu saberei aproveita-lá.

Lucas o olhava com medo, aquilo havia mexido com o resto dos sentimentos que haviam em sua alma. Kleber agora parecia ser uma pessoa totalmente diferente, não era possível denominar ao certo o que ele estava sentindo, apenas reconhecera a sua sede de vingança por uma coisas que não havia nenhuma participação.

--- Pensa bem, olha o que aconteceu com Audrew. Cara, eu te amo. Você é o meu melhor amigo. Qualé, vai fazer isso comigo?

A esperança de Lucas era que Kleber desistisse da sua péssima ideia de Vingança a Larissa, que certamente o acertaria como uma bomba nuclear.

--- Lucas, não insista. Você não vai abrir a boca para ninguém, não quero te machucar.

--- Kleber, por favor.

Lucas se rastejava tentando agarrá-lo, ele o chutou o jogando para a parede. Fechou a porta, e Lucas estava ali.. Preso. Lembrou dos momentos de infância que viveu com o grande melhor amigo que Lucas considerava Kleber.

Se viu sozinho, o único que achava que iria ajudá-lo a recuperar a vida pacifica que obtinha era Kleber, mas acabara de descobrir que o mesmo lhe traia há mais de 3 anos consecutivos. Abaixou a sua cabeça, e colocou a mão em seu peito. Só queria que tudo voltasse a ser normal como sempre havia sido, antes de conhecer Larissa. Isso o causou arrependimento, acabara de imaginar como seria se não tivesse passado pela sua vida a conturbada presença de Larissa, desde que a mesma cruzou os seus caminhos e se apaixonou a sua vida havia virado de ponta cabeça.

Mas sentia que a precisava proteger, do seu próprio irmão. Não tinha ideia como, preso ali naquela sala em que o melhor amigo havia pisado em seus sentimentos.

Desde o seu acidente na escola, até a morte de Audrew.. Kleber havia total contribuição. Havia se tornado um criminoso, era um perigoso para todos que o rodeavam.

Sua cabeça o proporcionava altas e rigorosas pontadas, passou os seus dedos em movimentos circulares em tal região, sem sucesso. A dor era insuportável, não só a física, ele conseguia suportar.. Mas o que mais doía era a da alma. Estava sem palavras para definir o que estava ao certo sentindo, uma mistura de emoções e sentimentos que o faziam sentir uma grande pontada em seu coração, tristeza profunda. Trincos na porta, uma alta luz em sua direção danificando as suas vistas. Não havia identificado tal rosto, apenas a voz.

--- Sophia!

--- Gostou da surpresa?

--- Você também? O que eu fiz, para ser traído por todos?

--- Será? Eu não sei. Lucas, pensa como tudo pode ser diferente. Eu o faria feliz, você evitaria todo esse sofrimento em vão.

--- Sophia, eu não a amo. Não se pode forçar sentimentos, são espontâneos.

Sophia passava a mão dentre os seus cabelos.

--- Você não me acha atraente? --- passou a sua mão sobre a sua cintura, e desabotoando a sua blusa, deixando uma bolsa que carregava cair diretamente no chão.

Sophia aproximava o seu rosto da face de Lucas, o jovem sentia a respiração ofegante de Sophia que no momento só queria sentir os seus lábios colados uns aos outros. O beijou, Lucas a afastou de imediato, se fosse um outro garoto se aproveitaria da situação, mas não ele. Se encontrava ainda apaixonado pela mulher que destruiu a sua vida há mais de 3 anos atrás, sabia ao certo que não era a sua culpa, mas sim indiretamente.

Não poderia fazer aquilo, o seu coração apesar de toda a dor ainda pertencia a Larissa, mesmo a mesma lembrando mais de sua existência.

--- Você é um panaca.

Larissa se encontrava com André, se localizavam em frente a casa do seu atual namorado. Sentados na calçada, conversando e trocando diversos beijos. Durante um deles, uma lembrança que parecia ser irreconhecível pela garota passou em sua cabeça.

Via os seus lábios molhados colados ao do garoto que havia visto na avenida, enquanto voltava para a casa. Como aquilo poderia passar pela sua cabeça, sem ao menos o conhecer? Se sentiu desconfortável.

--- O que foi, Larissa?

--- Nada, André. Eu estou apenas me sentindo mal. Vamos entrar?

--- Pode se abrir comigo, por favor. Sou teu namorado.

--- Sabe, André.. Eu não conheci os meus pais, segundo você eu fui encontrada na porta do seu pai. Mas tudo isso eu acho um tanto estranho, você nunca entrou em detalhes. Eu só queria saber as minhas origens. Eu não me lembro de exatamente nada. --- o seu semblante de tristeza o deixava comovido.

Ele queria lhe dizer a verdade, mas não estava disposto a jogar todo o plano arquitetado por Kleber no lixo, estava sendo recompensado. Porém, ao mesmo tempo estava se apaixonando de verdade por Larissa.. A ver sofrendo, o comovia. Estava dividido.

--- Por que isso agora? O que te importa? Vamos perder tempo com isso?

--- Você não me entende, André. É difícil viver, quando não se lembra de exatamente nada, é como se eu estivesse vivendo e toda a minha trajetória fosse imprecisa, não sei para onde ir.

--- Eu não posso entrar em detalhes, Larissa. Eu lhe amo, não pensa nisso. Vem.

André a abraçou, sentia o seu corpo quente. Na calçada, avistavam as grandes quantidades de carro passarem em um nível absurdo. Larissa, com a sua cabeça apoiada em seu ombro. Um beijo.

Horas passadas, Lucas apresentava uma visão conturbada e seu corpo mole. Não obtinha forças, a ponto de se manter de pé. Não havia se alimentado, ninguém o havia proporcionado alimentação. Estava fraco, não conseguia pensar em um jeito de sair de tal situação.

No aeroporto, Isabelle se encontrava. Estava novamente de volta ao país, após receber a notícia de que Larissa estava viva, havia sofrido por ter perdido a única amiga que foi próxima em toda a sua vida.

Havia decidido ir para fora do País, recomeçar a vida, havia passado por experiências amorosas que a decepcionaram. Na verdade, nunca havia parado de gostar de Kleber. Desde o primeiro dia que o viu. Suas qualidades físicas e até então, "internas" a surpreendia. Mal sabia que o mesmo era um mal caráter e com um plano de vingança em mente, com isso, não fazia ideia do perigo que estava correndo. Já na cidade, não podia reconhecer o quanto havia mudado tal região. Estava perdida, foi guiada por um garoto. Ao reconhecer, era Kleber. O perigo estava ao seu lado, um garoto com os sentimentos obscuros que até o dia anterior para Lucas, era o seu melhor amigo. A guiou para um hotel, até a mesma se estabelecer em um local fixo.

--- Que saudades de você.

--- De mim? Sentiu saudades de mim? --- Isabelle perguntava, seus olhos resplandeciam de felicidade em ouvir tal coisa.

--- Sim, sim. Terei de ir agora, estou um tanto ocupado..

--- Tudo bem, obrigada. Beijos.

Kleber a proporcionou um beijo em sua bochecha, as deixando coradas. Isabelle se encontrava mais apaixonada do que há 3 anos atrás, para ela era o garoto de sua vida. Entrou no hotel, e logo se hospedou em um quarto.

A mãe de Lucas, Lúcia se encontrava preocupada. Seu filho não se localizava em casa, não havia visto se o mesmo saiu ou o que havia feito. Estava desnorteada e preocupada. Não sabia o que fazer, ligou para os amigos de Lucas perguntando sobre a presença do seu filho perante os seus amigos, mas não obteve respostas. Todas completamente negativas, alegaram não o terem visto, pois o mesmo se encontrava sumido perante os olhos de todo.

--- Tem certeza, Sophia?

--- Absoluta, senhorita Lúcia. Eu não o vi faz dias.

--- Muito obrigada. --- finalizou a chamada, apreensiva e colocando as mãos sobre os seus cabelos.

Tentou ligar para o celular do seu filho, chamava e ninguém atendia.

Lucas estava faminto, não apresentava forças para superar o que estava enfrentando. Só queria correr dali, e resolver tudo isto. Queria que tudo não se passasse de um PÉSSIMO sonho.

--- Mamãe.. Larissa.. Eu irei lutar por vocês.

Sua mãe estava na cozinha, caída. Ouviu batidas em sua porta, gemia alto. Se rastejou, e a abriu. Se deparou com Kleber, que invadiu a sua casa.

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