Amantes na noite (Lovers at n...

By PatriciaMeloSousa

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Angelina Smith, uma linda jovem da Califórnia, tinha acabado de completar o ensino médio. Dezoito anos na flo... More

Resumo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Agradecimento
Final

Capítulo 18

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By PatriciaMeloSousa

Voltei para o quarto, meu pai tinha se encarregado que começar meu dia da pior forma. Entrei, ela ainda estava dormindo, ainda era cedo, não passava das nove.

Aproveitei para adiantar algumas coisas, queria que ela descansasse a máximo possível. É claro, não queria que ela encontrasse com meu pai pela casa.

Não conseguia me concentrar direito, meu pai tinha destruído meus planos, provavelmente ele não deixaria que ela voltasse mais para Los Angeles, será que ele a deixaria aqui? De baixo da vista dele? Para me manter longe?

Meu pai sabia ser controlador quando queria, a única pessoa que ele não conseguia controlar era a ex-mulher. Anos e anos de terapia não foi suficiente para apagar a mágoa que ele tinha da mãe... não gostava de pensar nela. Afastou o pensamento.

Alguém bateu no porta. Ele foi imediatamente atender, para que ela não acordasse. Era Ivan o motorista, cheio de sacolas.

- Bom dia senhor, eu fui na loja que o senhor escreveu no papel, e a gerente me fez trazer todas essas sacolas. - Ele falou se desculpando. Tinha várias sacolas, roupas e utensílios que dava para ela vestir por mais de uma semana.

- Não se preocupe, sei bem como Michelle é! - Ela também tinha sido sua ex-namorada. Uma das poucas que tinha se tornado sua amiga. Sempre o ajudava quando precisava.

- Diga para May fazer um caldo ou uma sopa.

- Sim senhor! - Ele falou e se despediu.

Era quase meio-dia, quando ela começou a se mover lentamente na cama, de repente ela sentou-se rapidamente na cama e me olhou assustada.

- Onde... o que eu estou fazendo aqui? - Estava apavorada. Confesso que a cena me fez rir. Ela era tão linda ao acordar. Os cabelos loiros sobre o rosto, os olhos incrivelmente azuis, parecia um anjo.

Me levantei e ela olhou por debaixo da coberta e disse:

- Nós não...

- Claro que não, se eu tivesse entrado em vc, pode ter certeza que vc ia sentir, seu corpo ia sentir até o último fio de cabelo. - Sorri para ela, que ficou vermelha como um pimentão, essa era a minha gatinha.

- Quem tirou minha roupa?

- Pode apostar que foi vc! E foi insuportável dormir com vc assim. - Me sentei ao lado dela, aqueles lábios rosados era um convite para um beijo. Mas eu não podia avançar o sinal, qualquer passo em falso, ela recuaria.

Ela ficou me olhando por um tempo e finalmente falou:

- Vc me sequestrou?

Eu ri pra valer!

- Jamais! Vc me pediu para levar a um lugar que não fosse a mansão. Não tenho culpa de vc ter apagado!

- Vc não vai dizer? -parou, fez uma careta e colocou a mão na cabeça. Ai! Nunca mais eu bebo! - Ela queixou-se!

- Essa é a conversa de todo bebum!

- Eu não sou nenhuma bêbada, apenas passei da conta ontem! - Falou segurando a cabeça.

- Acredite que vc estaria bem pior se eu não tivesse lhe dado remédio ontem.

- Eu tomei remédio? - Perguntou incrédula, eu confirmei. - Nossa! Sinceramente eu não lembro de nada, apenas quando entrei no seu carro.

- Um banho frio é muito bom para ressaca. Se vc quiser, aqui tem uma banheira maravilhosa! - Me insinuei.

- Obrigada, mas eu ainda sei tomar banho sozinha. - Fechou a cara. Essa gatinha estava muito arredia.

Ele pegou alguns comprimidos e lhe entregou, levantou e pegou um copo com água.

- Tome, vc vai se sentir melhor.

Ele pegou, tomou, sem tirar os olhos de mim. Terminou, colocou o corpo na cabeceira e disse:

- O que vc quer de mim?

- Prefiro não falar agora.

- Jack... - Ela olhou dentro dos meus olhos e disse: - O que aconteceu entre a gente não vai mais se repetir!

- Foi tão ruim assim? - Por que aquelas palavras tinham me afetado tanto?

- Pelo contrário... - Ela ficou corada. - Eu prefiro guardar aquela noite, aliás, aquele final de semana, como uma boa lembrança... porque a partir do momento que saí daquele quarto, eu só tive decepção. Falta de aviso não foi! Eu prefiro seguir os conselhos de quem te conhece e já viveu um pouco mais que eu. Vc não é pra mim e eu não sou pra vc! Eu não sou um brinquedo, e um homem como vc não quer compromisso com ninguém, não que eu queira, namorar ou algo parecido. Mas eu também não quero servir de boba para vc!

Pela primeira vez, uma mulher tinha me deixado sem palavras. Ela nem tinha deixado eu reconquista-la e já estava me dispensando. E o meu pai ainda achava que ela não sabia se defender.

Eu tinha que ter paciência, se eu forçasse ia ser pior.

- Podemos ser amigos? - Sorri para ela, que sorriu de volta.

- Amigos? Eu e vc? - Sorriu. - Acho difícil!

- Aí que vc se engana! Amigo que é amigo quer ver o outro feliz, e para isso fariam qualquer coisa! - Ela ainda estava sorrindo, e eu não conseguia tirar os olhos dela. - E eu preparei uma surpresa para vc!

- Surpresa para mim? - Ela falou assustada.

- Sim! E tenho certeza que vc vai gostar, e se gostar, podemos ser amigos? - Sugeri. Estava apostando alto.

- Amigos? Vc amigo? Parece piada né? - Ela falou assustada.

- Estou tentando!

- Não me parece boa ideia.

Eu Sorri, me levantei e peguei várias sacolas que estavam no chão.

- Até comprei algumas coisas para minha "amiguinha"! - Me fiz de santo e ela sorriu.

- Para mim? E por que tanta coisa? - Assustou-se.

- Porque eu sou generoso, porque eu gosto da minha amiga... - Me aproximei dela e ela virou o rosto.

- E para onde nós vamos para que eu possa escolher a roupa que vou usar?

- Uma calça jeans, uma camiseta já está de bom tamanho, embora seja muito tentador e provocante tê-la nua na minha cama. - Ela corou novamente.

- Amigos não falam isso... você pode me deixar sozinha um pouco?

- Sim, fique à vontade. Vou buscar seu almoço.

Sai e deixei ela sozinha! Essa menina ia acabar me enlouquecendo.

                _*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*

#Angel

Me acordar e perceber que eu não sabia onde estava quase me deixa louca. Me sentei e dei de cara com aqueles olhos azuis intensos me fitando. Por que aquele homem mexia tanto comigo? Por que ele era lindo, sensual, sedutor e ... mau, ele era mau...

Mas tudo o que ele me falou, que me propôs me deixou perturbada! Por que ele insistia tanto em me querer, se ele poderia ter a mulher que ele quisesse?

Eu não o queria mais, minha cabeça não o queria qualquer tipo de relação com ele, mas o meu coração e o meu corpo... imploravam por ele, pelos toques...

Falar tudo aquilo foi muito difícil, porém necessário, minha mãe me instruiu até nisso! Eu não podia decepciona-la, embora meu coração estivesse despedaçado.

Ele saiu, eu entrei no banho, minha cabeça doía demais! Nunca mais eu bebo! Prometi a mim mesma. Tinha levado as roupas para o banheiro, para poder sair vestida, não queria sair semi-nua e dar de cara com ele, estava sendo muito difícil resistir todo aquele charme.

Tomei banho, me sequei, escolhi uma calça jeans clarinha, com alguns detalhes rasgados e uma camiseta vermelha. A roupa ficou bem justa no meu corpo. Meu bumbum ficou bem modelado no jeans, queria provocá-lo. Ele ia se arrepender de tudo que fez.

No armário tinha uma escova de dentes nova, eu abri e escovei meus dentes. Na compra tinha até perfume feminino, era importado, muito cheiroso.

Saí do banheiro e ele já estava lá, sentado à mesa me esperando.

- Quase perfeita. - Falei para ele.

- Para mim você está perfeita! Linda! Uma boneca. - Ele me comia com os olhos, eu fiquei sem graça.

- Tirando a dor de cabeça... dá para o gasto.

Calcei uma sapatilha e fui me sentar com ele, que puxou a cadeira para que eu sentasse e não perdeu a oportunidade de dar um cheiro no meu pescoço, me deixando arrepiada.

A comida estava com aspecto delicioso, mas confesso que o meu estômago não conseguia aceitar muita coisa.

- Não vai comer mais? Confesso que me decepcionou.

- Ressaca meu amigo, ressaca! - Enchi um copo com água e bebi tudo. Ele sorriu.

- Vamos!

- Vc não vai me dizer mesmo onde iremos?

- Já falei que é surpresa.

- Só um minuto!

Voltei ao banheiro, escovei os dentes novamente e passei um gloss, minha bolsa, olhei o celular e estava descarregado, saí.

- Prontíssima.

            _*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_

#Jack

Me certifiquei que o meu pai já tinha saído, não queria correr o risco de encontrar com ele lá embaixo.

Ela saiu do banheiro ainda mais gostosa de que quando entrou. Completa possível? Terminamos o almoço, foi difícil resistir, mas consegui.

Ela tinha baixado mais a guarda, depois que sugeri que fôssemos amigos, embora isso nem passava pela minha cabeça.

- É muito lindo esse lugar! - Ela falava admirada.

- Vc achou? - Sabia que era lindo mesmo. Meu pai tinha muito bom gosto.

- Muito.

Fomos para a garagem, entramos no carro e saímos. Passamos por algumas ruas e ela abriu a boca.

- Estamos em San Francisco? Mas, como pode...

- Gatinha se eu fosse vc não bebia mais, vc é um perigo bebida. Te carreguei no colo até o avião, a trouxe para cá e vc estava apagada! Não lembra de nada mesmo?

Ela me olhava atônita!

- Não lembro de nada!

Após alguns minutos chegamos em frente ao hospital, eu estacionei e olhei para ela.

- Obrigada! Eu nem sei como lhe agradecer!

- Os amigos são para essas horas!

Ela sorriu. Ficou calada, pensativa e por fim falou:

- Eu só tenho um pedido para lhe fazer.

- Pode fazer! - Ela parecia desconcertada.

- Eu quero entrar sozinha, aqui todos me conhecem e principalmente te conhecem, e eu não quero passar pelo mesmo vexame que vc fez com que eu passasse na sua casa. Eu não quero que todos fiquem apontado ou sorrindo pelas minhas costas.

- Angel...

- Por favor!

- Tudo bem...

Ela tinha conseguido me surpreender, estava decepcionado, embora eu não tirasse a razão dela. Ela sorriu para mim, me deu um beijo no rosto e disse:

- Obrigada! Eu amei a surpresa!

Aquele sorriso, fez com que a a raiva que se formava em mim sumisse. Ela desceu, se encaminhou para a entrada, e eu fiquei como um tolo, olhando aquela gatinha tão linda, que estava cada vez mais distante de mim...

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