Für Dich ∞ Toni Kroos

Bởi tessascopelli

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Lessye é uma confeiteira de mão cheia e pés no chão. Gosta de ter controle sobre sua vida, pois se acha refém... Xem Thêm

Prólogo → Lessye Anamarie
01. ➻ Toni Kroos
02. Thank U, next
03. All i have to give
04. Woman like me
05. Love Yourself
06. Song for someone
07. Mistletoe
08. Infinity
09. Fase boa
10. Castle on the Hill
11. Faça mais, fale menos
12. Hold on
13. Corações partidos
14. Just Like Then
15. Get you the moon
16. Rise Up
Bônus: Claire & Dannah
17. Love will never die
19. Everybody hurts
20. Why can't i hold on
Bônus +18. Let me explain
21. Best Paty
22. Bazzi
23. Nothing, nowhere
24. Don't, be scared
25. Capítulo final
Epílogo
Bônus: It's a Baby?
Bônus: Wedding Kroos | O Último Adeus
- Agradecimentos Finais

18. Never be alone

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Bởi tessascopelli

EU NÃO SEI COMO PARAR OU IR MAIS DEVAGAR

Toni Kroos | Madrid, Espanha — 20 de Janeiro, 2019

A tela no computador se tornou mais interessante do que a notícia que estampava ela. Não sei porque fui entrar na internet está manhã, menos ainda o porquê de ter clicado no link principal de uma dessas abas de website de fofocas. Renie Young tinha escrito a matéria, estampando o seguinte título: FOGO NO PARQUINHO INGLÊS. 

Sobre Lessye e Marcus Rashford terem passado a noite juntos em um quarto de hotel. Mas é claro que devia ser mais uma daquelas notícias sensacionalistas, mas só de pensar naquele garoto tocando na minha mulher, podia sentir minhas mãos se fechando em seu pescoço.

— Toni?

— Que é?!

Duro do jeito que fui, não obtive resposta. Levantei a cabeça tirando os olhos da tela para encarar Jessica e a morena manteve-se calada, com uma bandeja em mãos e um sorriso sem jeito.

— Sinto muito. — Falei ao reconhecer. — Que houve, Jessica? Aconteceu alguma coisa?

— Comigo não, mas com você. — Jessica era esperta demais, me conhecia assim como eu a conhecia. 

Era fácil para a gente enxergar os problemas um do outro, porque já nos ajudamos a resolver. Fomos amigos.  Somos amigos. Tão amigos que ela estava morando comigo, enquanto se desenvolvia no tratamento e ficávamos juntos com nossos filhos.  Estava sendo bom. Lessye não conseguia enxergar que essa era a minha família, do jeito que é.

Com Jessica.

— Quer falar sobre Isso? — Questionou apoiando a bandeja na área vazia ao lado da cama. Tirei o netbook do colo e o fechei sobre a cama. — Me conta, tem haver com o time?

Mas não importasse quantas vezes eu olhava Jessica, era Lessye quem ocupava o espaço de mulher agora nos meus pensamentos. Eu a queria. Se ela não percebia, eu estamparia em uma camiseta ou em um outdoor. Que seja da melhor forma para ela.

— Tenho que te falar uma coisa, Jess. — Suspirei, era o momento. — Estou saindo com uma pessoa.

— Tudo bem... ham, já estava na hora, não?

— Não sei, Jessica. Me diz você. Tenho a cara de alguém que parece desesperado para entrar em um relacionamento?

— Você e a sua namorada brigaram?

— Não, mas há uma grande possibilidade dela ter ido para a cama com outro ontem a noite.

— Com é que é? — Exasperada, ela quase gritou. — E você fala isso com tanta naturalidade. 

— Não estamos namorando, Jess. Mas não por mim, também não sei se por ela. Acontece que estamos complicando as coisas de forma não intencional e eu...

Não tinha jeito de falar isso sem parecer um idiota, então apenas me senti mais babaca do que já era ao soltar uma risada nervosa e emendar:

— Me recusei a ir para a cama com ela.

— Não fez isso.

— Eu queria conversar com você antes. Resolver nossos problemas antes de me enfiar em outro.

— Se ela é um problema você deve é pular fora, não estender esse processo.

— O único problema é que eu não quis dormir com ela e agora ela foi para a cama com outro.

— Você não tem certeza. — Tentou amenizar. — Ela te disse?

— Não, eu li em uma notícia.

— Um website de fofoca? — Debochou, rindo em seguida: — Você é melhor que isso, Toni. Qual website?

— Fernweh sei lá o quê. — Fiz descaso.  Realmente não me importava com o site, com a fofoca ou se era realmente . Mas apenas cogitar a idéia, já me emputecia de certa forma.

Lessye não fez isso comigo.

Com a gente.

— Fernweh? Acho que conheço esse. É o website daquela garota asiática que mora na Califórnia. Ela já escreveu sobre você uma vez e...

— Não quero saber, Jessica.  Sério, de verdade.

Me joguei na cama, tentando esquecer completamente essas coisas que me atormentavam. Lessye não atendia nenhuma das minhas ligações desde ontem e eu sabia como ela tinha reagido mal e interpretado mal. Não era culpa dela, mas se Lessye realmente tivesse ido para a cama com Marcus eu acabaria tudo que nem começamos.

— Jessica? — Á chamei de olhos fechados, quando senti o outro lado da cama afundar com o peso de seu corpo.

— Sim, Toni? — Senti sua respiração colidindo com a pele do meu ombro quando sua cabeça ocupou parte do meu travesseiro.

— Ela acha que estamos dormindo juntos.

— Diga que não estamos.  Você ainda tem esse poder.

— Palavras não funcionam com ela. As vezes nem algumas atitudes. Já não sei mais o que fazer.

— Vou ter que te reensinar tudo que fazíamos quando ainda éramos apaixonados?

— Pode ser um bom começo.

Quando meus olhos abriram, Jessica estava próxima de mim, me virei de frente e vi seu sorriso manhoso. Estendi o braço e a puxei para mim, fazendo seu corpo se entranhar com o meu. E no seguinte momento suas mãos estavam contra o meu rosto, selando nossos lábios com ternura e logo indo em transição para um contato mais desesperado, quando a puxei para mim e suas pernas pousaram uma em cada lado do meu quadril.

Eu a queria. Não podia negar. E era recíproco, qualquer um podia ver. 

E no momento seguinte estávamos um contra o outro, implorando para que nesse momento todas as preocupações e inquietações ficassem para depois. Pois agora tinha um ao outro. Como consolo, como abrigo. Como duas pessoas quebradas querendo se encaixar.

Meia hora eu já estava ali, naquela mesmo posição encarando Marcus dormindo ao meu lado. Com as pernas cruzadas, pensando na noite anterior.

Não acredito que dormi com ele.

Não estava arrependida, não, longe disso. Marcus foi ótimo. Ótimo foi pouco, podia sentir meu corpo todo dolorido e algumas partes mais que as outras. Como meu maxilar e a parte a cima das minhas coxas. Tudo dolorido, porém não tinha do que reclamar.

Vi sua respiração ficar mais leve, conforme Marcus se movia acordando. Continuei ali, sem emitir um som, esperando com que o seus olhos me alcançassem e um sorriso brotasse.

— Bom dia. — Falei

— Que horas são? — Questionou sonolento, e esticou o braço puxando minha perna.

— O suficiente para você não poder mais estar dormindo. — E encaixou sua cabeça nas minhas coxas, abraçando minha cintura.

— Bom dia. — Beijou minha coxa, e enfiei meus dedos no seu cabelo. — Temos que levantar?

— Bom, eu liguei para Dannah e ela disse que sairia por Paris com Theo e Alex. A família de Maurinho não sairá do quarto e o resto do pessoal está se preparando para o segundo dia de evento. Então eu suponho, que a resposta seja não.

— É uma ótima resposta.

Quando sorri, Marcus me arrastou para debaixo dele, sentindo a maciez dos lençóis contra a pele inteira ainda nua. Não me lembro de ter sequer pensado em por alguma roupa, e sinceramente veio a calhar.

Mãos firmes e más intenções quando se encaixou entre minhas pernas e beijou meu pescoço, fazendo trilhas pela linda da mandíbula até se encontrar com meus lábios e os juntar com os seus, arrancando suspiros da minha parte.

Era um avanço incrível no qual realmente eu queria participar, mas quando Marcus me tocou me dei conta que não tínhamos falado sobre isso. E não que necessitava ser dito, mas as cartas tinham que estar sobre a mesa para ninguém sair magoado.

— Marcus, espera... — Ainda beijando meu queixo, ele se remoeu ao ter que parar.

— Algum problema? — A incerteza era evidente.

— Eu quero te falar uma coisa sobre nós e sobre isso aqui que estamos fazendo. — As palavras eram formais, porém com o peso de uma seriedade insana. Vi Marcus se afastar e voltar a sentar na cama, me fazendo murchar em resposta. — Me Desculpe.

— Sem problemas. — Sorriu me passando razão. — Você não quer ficar comigo?

— Não, claro que não, eu quero muito! — Me exasperei: — Mas não quero te dar as falsas esperanças que talvez esteja plantando aqui. Eu tenho outra pessoa na minha vida e...

— Você ama Toni Kroos.

As palavras saíram tão fáceis da boca dele que de imediato só soube abrir a boca, mas não falar nada. Marcus riu em seguida e em prosa disso fosse minha cara de surpresa ou a cara de otária que estava em cima da de surpresa.

— Como você sabe disso? — Perguntei.

— Você disse. — Eu neguei. — Ontem a noite. "Eu amo Toni Kroos e ele é um idiota e blá blá blá e blá blá blá". Quase que eu gravei aquilo para você se ouvir depois, mas achei que seria um pouco demais.

— Aí meu deus... Marcus, eu sinto muito. — Escondi o rosto nas mãos. — Foi quando nós estávamos...

— Não, não mesmo. — Ele riu mais ainda da minha cara, e se houvesse mesmo um mural da vergonha eu estaria estampada nele agora. — Dormimos juntos, Lessye. Foi ótimo. Você é incrível e maravilhosa. Depois nos deitamos e conversamos. Foi apenas isso.

— Então nós não transamos?

— Se você quiser que a resposta seja não, eu digo que não.

— Não quero. — Ele me lançou um sorriso, que sinceramente aos poucos eu derreteria de amores. — Seria estranho se você dissesse que não porque eu estou toda dolorida e tenho algumas recordações bem... Quentes.

— Não se sinta envergonhada por aproveitar a vida. — Me sentia até mais leve, e sorri meio amargo.

Marcus me puxou pelo queixo delicadamente me beijando, e eu cedi deslizando os dedos pelo seu peito. Marcus era feroz, um animal se puder expressar bem. Com as mãos pesadas e ágeis o suficiente para me por em seu colo antes mesmo de separar nossas bocas. Podia senti-lo agitado e ele a mim, quando nos encontramos na região entre as pernas. E ali ficamos. Marcus com a os lábios no meu pescoço mudando os lábios de posição a cada segundo e murmurando palavras nas quais não entendia uma.

— Marcus... — Ele agarrou minha orelha, mordiscando e me arrepiando até o último fio.

— Se não tivéssemos nos encontrado aqui, essa experiência na França não teria o menor sentindo. — Não podia ver seus olhos, mas sentia sua respiração contra meu pescoço conforme as palavras saiam. — Podia ser qualquer pessoa na minha cama, Lessye, mas não é. É você. E eu agradeço e estou curtindo cada segundo.

Eu ri.

— Mas... — Mas sempre tinha um.

— Mas eu não quero promessas. — Completou: — Não pedi por elas ontem quando aceitei vir para cá com você, e não vou pedir por elas hoje. A única coisa que te peço é esse momento. Comigo e agora. Porque eu estou realmente interessado nisso aqui, em você, mas conheço meus limites. E sei que uma garota apaixonada não é facilmente conquistada.

— Marcus, eu nem sei o que dizer. Você é incrível. Estou envergonhada por ter te dito essas coisas ontem, mas agradecida por você ser essa pessoa maravilhosa.

— Acredite em mim, o mérito é todo seu. — Ele trouxe seus olhos para onde eu pudesse vê-los. — Então senhorita encantadora Lessye Anamarie, você aceita se deitar comigo novamente sem promessa de promessas, apenas para curtir o momento e um se aproveitar do outro?

Eu podia respondê-lo em mil idiomas ou falar no inglês claro, ou sussurrar na surdina em espanhol. Podia escrever, digitar ou desenhar, mas nenhuma dessas me serviria. Por isso apenas assenti, sendo logo amparada por um lábios carnudos e mais más intenções do que na primeira vez.

🗺️🗺️🗺️


Se você não ama Marcus Rashford, você não conhece Marcus Rashford. O menino é uma pérola de amorzinho, se bem que de vez em quando gosta de trolar os coleguinhas.

🤣🤣🤣

Esse capítulo, pelo menos parte dele eu escrevi antes mesmo da Lessye ir para a França. Ou seja, era um momento que já ia ocorrer então não me matem. Agradeçam por ser o Marcus, bebezinho amor da minha vida.

💗

🍃Alguém tem xingamentos para a autora? Esse é o momento🍃

Não esqueçam que eu amo vocês e tenho um cachorro e um gato que precisam de mim.

😇

Tenho uma novidade ruim e uma novidade boa.

PRIMEIRO: FÜR DICH vai ter fim aos 25 capítulos.

SEGUNDO: Karim Benzema é o astro da nova história e tá para sair uma com o Salah também, mas fica no ar qual vai ser postada primeiro.

Beijos.
Até o próximo.

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Com ela eu caso, construo família, dispenso todas e morro casadão.