Não consigo evitar de me apai...

Por Rafaperez0708

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Minha versão de como seria, se fizessem mais um filme de 'Invocação do mal', mostrando como Ed e Lorraine se... Más

Untitled Part 1

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Por Rafaperez0708


Como um rio que corre certamente para o mar

Querida, assim algumas coisas estão destinadas a acontecer

Pegue minha mão, pegue minha vida inteira também

Pois eu não consigo evitar de me apaixonar por você

Elvis Presley-I can't help falling in love

Bridgeport, Connecticut. 1943.

Edward Warren estava trabalhando naquela noite de quarta-feira na fila do cinema e, como sempre, o belo rapaz de olhos cinzentos estava esperando Lorraine Moran aparecer.

Lorraine era uma bela garota de cabelos castanho-arruivados caindo em ondas sob seus ombros, um belo sorriso e os olhos mais azuis e também mais gentis que ele já tinha visto. Ele sabia que ela estudava um ano abaixo dele, pois havia visto a garota uma vez em sua escola, indo para a sala de aula.

Todas as quartas-feiras, ela vinha com sua mãe para assistir um filme e, a primeira vez que Ed a vira na fila, em um vestido de verão, ao lado da mãe, ele sentira como se seu mundo tivesse parado, ouvindo o nome dela pela primeira vez, da mãe dela que lhe dizia algo.

Ele havia se perdido nos olhos azuis dela, que se desviaram rapidamente enquanto ela abaixava o rosto, corada e ele soube que estava apaixonado por ela, enquanto seu coração acelerava. Mas ele nunca tivera coragem de falar com ela, apesar de ser popular na escola e várias garotas quererem sair com ele.

Apesar da beleza e seu jeito gentil, toda a vez que ele a via ali, no cinema, percebia o quão solitária ela era, apesar de ir com a mãe. Sempre haviam outros jovens na mesma seção, algumas garotas que ele sabia que deviam ser da turma dela, mas não se falavam, alguns até lançar olhares de desdenho para ela e isso começa a incomodá-lo, fazendo com que ele sentisse uma enorme vontade de afastá-la dali, para protegê-la e amá-la, muito embora algo lhe dissesse que, ela era uma garota forte e sabia tomar conta de si.

Ed passou uma mão pelos cabelos castanhos quando então viu a bela garota, não, a garota mais bonita do mundo, parando em frente à parede da rua que continha os cartazes dos filmes em exibição, mas dessa vez, sozinha. Vendo que não havia ninguém na fila, ele saiu de trás da corda que levava a entrada das salas e respirou fundo, tocando a cruz que sempre usava debaixo das camisetas, pronto para ir falar com ela.

Mas quando ele começou a se aproximar, viu duas garotas e dois rapazes se aproximarem de Lorraine e ele pode ouvir o que uma das meninas dizia, enquanto Lorraine se virava para elas, seus olhos tristes.

"Vejam se a maluca da Lorraine não está aqui hoje. Você não tem nenhuma carta de tarô para ler?"

"Lauren, por favor, pare com isso." Lorraine pediu, de forma cansada, porém educada.

Lauren e algumas de suas amigas implicavam com ela desde o Ensino Fundamental, quando Lorraine percebera que era clarividente e acidentalmente descobrira que a garota havia sido responsável por empurrar uma colega delas da escada da escola, por ela ter sido escolhida para um concurso de beleza no lugar dela e a jovem a confrontara.

Desde esse dia, Lauren começara a ficar no pé de Lorraine, percebendo que ela podia ver certas coisas e por isso, fazia a cabeça dos outros para implicarem com ela. Desde esse dia, Lorraine começara a evitar seus colegas e amigos e focar em seus estudos e, sua mãe, que sabia desse dom, havia sugerido que ela trocasse de escola, mas como Lorraine dissera, não faria diferença e que ela tinha que enfrentar isso.

"Mas é verdade, você não é normal!" Lauren continuou, sorrindo de lado e se virando para Bob, seu namorado e valentão do ultimo ano.

O rapaz bloqueou o caminho de Lorraine quando ela tentou se afastar dele, cruzando os braços e lhe olhando de uma forma maliciosa, assustando-lhe. Lorraine sabia que um dos motivos de Lauren começar a fazer a sua vida um inferno era porque Bob sempre quisera sair com ela, mas depois que Lauren começara a dizer para os amigos que Lorraine era maluca, Bob acabara ficando com ela.

"Bob, saia da minha frente, por favor."

"Acho que não." Ele disse e então, acrescentou em voz baixa para que somente ela ouvisse: "Você pode ser meio maluca, mas é bem gata..."

"Bob, saia da frente dela." Todos olharam para frente e viram Ed se aproximando e parando a frente de Lorraine, seu rosto sério, mas seus olhos brilhavam de raiva.

"Ou o que?" Bob perguntou de forma desdenhosa.

Ele e Ed nunca se deram bem, pois Bob era um delinqüente, sempre incomodando a todos e agora, vendo-o ameaçar Lorraine, a linda e gentil Lorraine, fizera com que Ed, normalmente calmo, ficasse com raiva e fosse até eles, antes que ele fizesse algo a ela. Ed então o pegou pela frente da camiseta e disse, bem sério:

"Se você causar alguma confusão ou voltar a incomodar a Lorraine, eu vou chamar a polícia e pelo que sei, seu pai deixou claro que se você aprontasse novamente, ele não iria mais te sustentar."

E ele o soltou com um empurrão, fazendo Bob lhe olhar enfurecido, mas pegou Lauren pelo braço e saiu dali, acompanhados dos dois amigos e Ed se virou para Lorraine, sentindo todo o ar de seus pulmões fugir vendo-a de perto, enquanto sorria de forma gentil:

"Você esta bem?"

Lorraine sentia-se paralisada por um momento enquanto fitava os olhos cinzentos dele e apenas seu coração se mexia, batendo muito forte. Ela sempre admirava o belo rapaz quando ia ao cinema por baixo de seus cílios, sempre gentil e sorrindo para ela, mesmo que nunca trocassem uma palavra e desde o primeiro dia, quando o avistara trabalhando no cinema e esbarrara por acidente em seu ombro, sabia que ele seria o grande amor de sua vida.

Mas ela havia duvidado que estivesse certa, pois jamais haviam se falado. Até aquele momento.

"Eu estou. Muito obrigada." Ela disse, abrindo um pequeno sorriso e tombou a cabeça de lado, curiosa: "Como você sabe meu nome?"

"Eu ouvi sua mãe dizê-lo, quando vocês começaram a freqüentar o cinema aqui." Ele respondeu sem jeito e estendendo sua mão para ela. "Meu nome é Ed Warren."

"É um prazer. E você se lembrou dele esse tempo todo?" Ela perguntou emocionada e surpresa e ele confirmou, seus olhos brilhando enquanto sentia a mão dela apertar a sua e ela fitou as mãos juntas por um instante, com um sorriso como se ela estivesse a milhas dali.

"Porque era importante." Ed disse, fazendo com que ela erguesse o rosto e o fitasse ainda mais surpresa, sentindo o rosto ficar vermelho enquanto recolhia sua mão e ele nunca a viu tão mais bonita, antes de perceber que duas pessoas se aproximavam do cinema e ele perguntou:

"Você ainda vai assistir ao filme?" Ela concordou e então ele a acompanhou até a entrada e sorriu, desejando não estar trabalhando naquele horário, para lhe fazer companhia: "Tenha um bom filme Lorraine."

"Obrigada, Ed." Ela respondeu com um lindo sorriso, antes de entrar, sabendo que por mais interessante que o filme fosse, na conseguiria se concentrar, pensando em Ed, na entrada.

Ao chegar na sala, o vendedor de guloseimas lhe procurou, lhe entregando uma enorme barra de chocolate que, segundo ele, havia sido paga pelo rapaz que ficava lá na frente e, vendo que era o seu favorito, ela não conseguiu parar de sorrir.

--

Quando o filme acabou e as pessoas começaram a sair, Lorraine ajeitou o seu vestido, sentindo seu coração batendo rápido e saiu da sala, encontrando Ed lhe esperando do lado de fora, já sem a jaqueta vermelha do cinema e ela sorriu enquanto ele liberava a corda para ela:

"Sua mãe vem te buscar?"

"Não, ela tinha um jantar hoje. Mas eu moro aqui perto."

"Se você quiser, posso te acompanhar até em casa, não é bom uma jovem andar sozinha à noite." Ed disse, pois seu turno já havia acabado e, a ideia de ela ir só para casa lhe incomodava.

"Se não for um incomodo." Ela disse timidamente e o sorriso que ele lhe deu, respondia qualquer duvida.

Ele então estendeu a mão para Lorraine, que a aceitou e ambos sentiram um calor correndo por suas veias, enquanto começavam a caminhar de mãos dadas pela calçada.

"Como foi o filme?"

"Foi ótimo, gostei muito. E, obrigada novamente por... antes." Ela disse, mas Ed balançou a cabeça, ficando sério:

"Não gosto de valentões ameaçando ninguém, em especial pessoas boas. Você não merecia ser tratada daquela forma por aqueles dois."

"Mas eu... Não sou normal, como a Lauren disse." Lorraine admitiu e ele a fitou curioso: "Às vezes, quando eu toco em um objeto ou alguém, eu vejo... Coisas." E ela lhe contou sobre o que via e, o que aconteceu entre ela e Lauren.

"Como uma clarividente?" Ed perguntou surpreso, chocando Lorraine e ele passou a mão livre pelos cabelos, lhe contando algo que nem mesmo seus amigos sabiam, sentindo um nervosismo:

"Desde pequeno, eu sentia a presença de algo na casa em que morava, espíritos, e muitas vezes os via, mas ninguém acreditava em mim, principalmente o meu pai. Por isso comecei a procurar livros e jornais que falassem sobre o assunto e um dia, esbarrei nessa palavra, clarividência."

"Você vê fantasmas?" Ela perguntou, arregalando os olhos um pouco e, por mais impossível que aquilo parecesse, ela acreditava piamente nele tanto por seu coração lhe dizer que ele era bom, quando por suas experiências próprias.

"Sim, meu pai nunca acreditou em mim e por isso, por muito tempo precisei guardar isso comigo, até hoje a noite." Ele admitiu, encarando-a de forma apaixonada. "Ver coisas que os outros não vêem não te faz maluca nem anormal. Mas diferente, um diferente bom. Você é boa."

Os dois haviam parado debaixo de uma arvore, próximo da casa de Lorraine e o rapaz a fitava com carinho, erguendo sua mão livre e acariciando a bochecha dela, como se estivesse em um sonho e então, sua orelha, fazendo com que ela suspirasse, fechando os olhos e se perdendo no toque dele.

"Ed... Obrigada por compartilhar sua história comigo, você é maravilhoso..." Ela murmurou, e então, Ed disse apaixonadamente:

"Lorraine, eu sei que hoje foi à primeira vez em que nos falamos, mas a verdade é que eu me apaixonei por você na primeira vez em que te vi."

Seu coração batia rapidamente, enquanto seus dedos continuavam a acariciar o rosto dela, vendo os olhos se abrirem, mas ao invés de ver choque ou surpresa, ela sorria tímida, mas lindamente, corando e então ele entendeu, enquanto um sorriso brotava em seus lábios também:

"Você já tinha visto isso?"

"As coisas que eu vejo às vezes são vislumbres. A primeira vez que te vi e eu esbarrei no seu ombro, eu soube que você seria..." Ela respirou fundo, fitando os olhos cinzentos dele, que estavam cheios de amor e carinho e ela disse, timidamente mas sua voz era carregada de amor: "Que você seria o amor da minha vida Ed."

"Lorraine..." Ed murmurou, surpreso enquanto seu coração se aquecia com as palavras dela e ela o fitou, esperando. "Então você sente o mesmo por mim? Iria a um encontro comigo amanhã?"

"Eu estou apaixonada por você e sim, adoraria sair com você..." Lorraine respondeu, rindo emocionada e encarando-o, vendo o sorriso charmoso dele, enquanto Ed inclinava sua cabeça para frente, ficando bem próximo do rosto dela, vendo cada reação no rosto de Lorraine com cuidado:

"Posso te beijar?"

E quando o sorriso dela se alargou, Ed soube que nenhuma garota jamais mexeria com ele, como ela e, lentamente, ele encostou seus lábios aos dela em um beijo doce e gentil.

Lorraine sentiu um choque bom em seus lábios e lentamente, seus olhos levemente arregalados se fecharam, enquanto um sorriso se espalhava em seu rosto. A mão dele que estava em seu rosto caiu para a outra mão dela, entrelaçando seus dedos no ar, sentindo um calor quase mágico em seus lábios, que então descia por seu corpo, causados por seu contato com aquela garota, que era seu grande amor agora, enquanto sentia os lábios dela se moverem sob o seu.

Quando se separaram, Lorraine encostou sua testa a dele, sorrindo e Ed perguntou carinhosamente:

"Foi o seu primeiro beijo?" Quando ela balançou a cabeça de leve, ainda sorrindo, ele foi envolvido por uma onda de amor por ela lhe dar esse presente: "E o que você achou?"

"Maravilhoso..." Ela sussurrou docemente com o rosto vermelho, ainda sentindo o pequeno choque em seus lábios e então ela acrescentou divertida: "Mas eu não tenho certeza, teria que ser beijada de novo para poder comparar..."

E o segundo beijo foi mais passional, deixando os dois sem fôlego e o casal sabia que aquele havia sido apenas o segundo de muitos que eles ainda teriam pois aquele, era um amor para a vida toda.


 

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