Eu:
Desculpe? Como assim quando eu estiver entre você e a parede?
Número desconhecido:
Se quiser posso te mostrar agora.
Arregalei meus olhos, como eu posso ter atraído um maníaco em tão pouco tempo? Quer dizer, faz algumas horas que cheguei na universidade. Se bem que, pode ser uma maníaca?
Eu:
Não, obrigado. Você é um cara?
Número desconhecido?
Um cara? Isso foi uma piada né?
Número desconhecido:
Sou a mulher dos seus sonhos.
Eu:
Você tem muitos problemas.
Olhei em volte e menei a cabeça. Até parece que vou encontrar a garota fácil desse jeito como se ela fosse o único ser humano com celular na mão. Bufei e comecei a bater o pé de forma rítmica no chão.
Número desconhecido:
Tenho, você ainda não é minha.
Eu:
Nem vou ser, tenho namorada. Lide com isso, colega.
- Pare com isso - Dinah sentou ao meu lado.
- Com isso o que? - Perguntei e olhei em volta de novo. E Dinah me entregou uma barra de chocolate, essa garota adora alimentar meus vícios, por isso a amo.
- De bater o pé no chão, isso é irritante pra caralho.
- Estou nervosa, obrigada pelo chocolate.
- Com o que? - Me analisou.
Mordi meus lábios.
- Uma maluca está me mandando mensagens. Falando das minhas calças e que eu sou gostosa.
- Ela é bem direta. Quem é?
- Não sei mas já dispensei.
- Como?
- Falei que namoro.
Dinah deu um tapa na minha cabeça.
- Ouch, pra que usar a força bruta?
- Deixe de ser fresca, princesa.
- Deixa de ser grossa.
- E por que dispensou a menina?
- Deve ser uma professora velha, feia e com falta de sexo.
Número desconhecido:
A loira falsa?
- Garota chata - revirei os olhos.
Eu:
O QUE? Não!
Numero desconhecido:
Então não minta pra mim, não me provoque.
Eu:
Se não o que?
Numero desconhecido:
Atravesso essa praça e te mostro o porquê.