A Boneca ~ CAMREN

Por Jauregui_008

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Uma babá cubana-mexicana é surpreendida ao descobrir que a criança de sua nova família inglês é na verdade um... Más

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31

Capítulo 12

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Por Jauregui_008

Mortos batem à porta

Narrador| Point of View


- Lauren, preciso conversar com você sobre algo sério. - Levante as mãos em sinal de rendição.

Lauren estava em seu quarto a poucos passos de distância e as duas giravam em círculos naquele espaço.

- O que foi, Camila?

Esse tom voltou ao adulto novamente e Camila estava grata por Lauren não ter fingido aquela voz infantil. Agora chegou a hora do confronto, Camila nunca quis que a conversa entre elas fosse assim e nem imaginava que um dia elas teriam uma conversa coerente.

- Tenho observado seu comportamento e a forma como você trata as pessoas ao nosso redor. Acho que você está se tornando uma pessoa má e isso está me incomodando muito.

Com os acontecimentos passados ​​e o tempo que levou para analisar a situação quando estava dentro do sótão, descobriu que Lauren a ouvia com clareza e às vezes seguia seus comandos, mas isso não significava que isso estava cem por cento a seu favor, porque mesmo embora Lauren tenha obedecido. Ela só fez isso porque quis. Se houvesse uma chance de manipular a mente de Lauren para encontrar uma fuga, ela faria isso.

- O que você quer dizer com isso, Camila?.- A dureza em sua voz estava presente, seus esforços para conquistar sua confiança parecem não surtir efeito em Camila. - Eu nunca quis machucar ninguém.

Ironicamente, algo que Camila nunca acreditou. Ela viu Lauren machucar pessoas com seus próprios olhos. E uma coisa que ela aprendeu em seu antigo relacionamento é que não acredita quando as pessoas dizem que não pretendiam fazer algo que fizeram mais de uma vez.

- Entendo que você pode não perceber, mas suas ações estão prejudicando as pessoas, principalmente aquelas que mais se importam com você. Não posso mais apoiar alguém que machuca os outros de propósito.

- Camila, não quero perder... você.

Camila definitivamente não acredito na mudança de alguém como Lauren.

- Lauren, preciso de tempo para processar tudo isso. Acho que é melhor seguirmos caminhos separados por enquanto. Preciso cuidar de mim e das minhas emoções.

Ela estava sentindo Camila cada vez mais distante e infelizmente isso a deixou irritada.

- Eu me importo com você, Lauren. Mas, por enquanto, precisamos nos afastar. Preciso de espaço para entender tudo isso. Eu sinto muito.

Então Lauren pensou um pouco e tentou argumentar, mas mesmo achando que as palavras não saíram como queria ou pelo menos teve coragem de falar alguma coisa, havia medo em seu coração de acabar distanciando aquela mulher mais longe de si mesma. Então ela pensou em usar palavras mais curtas, mas que expressassem a verdade

- Perdoe-me.

- Desculpas não são suficientes, Lauren. Mas espero que um dia possamos superar isso. Até lá, preciso seguir em frente. Adeus, Lauren.

- Não!

Ela colocou o objeto pontiagudo atrás da calça e foi até Camila para pegá-la novamente, mas a mulher foi rápida em se esquivar e subir na cama para chegar ao outro lado.

- Estou tentando ser compreensiva com você. Se você me ouvir, podemos resolver esta situação sem necessidade de violência.

Lauren balançou a cabeça sem paciência para conversar, aquele diálogo estava quebrando suas expectativas de algo maior que pudessem construir juntas. Ela queria ir embora e isso era algo que a irritava.

- Por favor. Lauren. Não me machuque.

Lauren contornou a cama e Camila seguiu o mesmo caminho de pular em cima do colchão para o outro lado, dessa vez Lauren a seguiu.

Camila se abaixa enquanto passa pela porta quando o homem aparece segurando uma faca grande, o que faz os olhos de Camila se arregalarem.

Ele veio com tudo em Lauren e consegue derrubá-la na cama onde eles caem juntos. Ele estava em cima do quadril dela tentando assumir o controle da situação enquanto Lauren tentava tirar a faca das mãos dele.

- Ow!

Ouve-se um grito e Camila volta para o quarto, ele deveria ter ido atrás dela e não ter ficado para encarar Lauren. Ela o puxou pelos ombros para que ele pudesse sair de cima da mulher, e Lauren grunhia de dor ao ser atingida no estômago, abrindo o ferimento que Camila causou antes.

- idiota! Não era para atacar. Era apenas para deixá-la inconsciente, quando eu passei pela porta, ela estava vindo atrás de mim e você deveria bater na cabeça dela com o atiçador ou qualquer outra coisa e não usar uma faca para atacá-la.

- É legítima defesa. Ela nos atacaria e você acha que eu não me defenderia?

- Você não deveria tê-la machucado!

- Caramba! Mas já está feito. Não é como se eu a tivesse matado.

- Porra!

Ela ergueu as mãos, colocando os antebraços no topo da cabeça e observou aqueles olhos profundos se fecharem com a dor que sentia.

- Não é tão sério. O corte pode ter sido aberto, mas a essa altura a polícia pode trazer a ambulância para tratar os ferimentos.

- Lauren. Meu Deus. Perdoe-me, ele a machucou no mesmo lugar do ferimento anterior? - ela tentou se aproximar para examinar o ferimento e pela expressão da mulher a dor devia ser muito forte. Mas ao se aproximar, principalmente esticando as mãos, Lauren quase as agarrou com um movimento rápido com a intenção de puxá-la para mais perto e não soltá-la, mas o homem foi rápido em afastar a latina.

- Tenha cuidado ao abordar essa lunática. O que você acha que está tentando fazer? Não seja tão gentil com alguém que apenas tentou nos atacar.

Camila se recompôs, lembrando o motivo de estar naquela situação e deixou de lado suas possíveis preocupações com Lauren para focar na sobrevivência e principalmente na liberdade.

- Preciso que você me ajude a encontrar Austin. Ele ainda pode estar nesta casa.

- É melhor sairmos desta casa e chamarmos a polícia, eles vão procurar Austin e sabem o que fazer com ela.

- Grrrr! - Lauren grunhiu.

Lauren balançou a cabeça irritada e retirou a faca escondida atrás da calça e o movimento alertou os dois que se preparavam para correr. Ela usou força para se levantar e aproveitou que o homem estava mais perto para bater a faca na perna, apenas roçando nele. Ele não estava nem perto o suficiente para aprofundar completamente a faca.

- Vamos! - Ele agarrou o antebraço de Camila levando-a até a porta. - Tente encontrá-lo. Vou ficar de olho nela, ela está machucada e seus movimentos são lentos. Eu dou conta disso.

Um medo de sair daquele quarto tomou conta do corpo de Camila e ao mesmo tempo ela estava preocupada com Austin, mas a possibilidade de deixá-la sozinha com ele ou ele com ela era maior e ela não sabia o porquê, se era porque Lauren poderia machucar ele ou se ele poderia acabar matando-a.

Ela só não queria que ninguém morresse naquele dia.

~~ & ~~

Camila caminhou apressadamente pelos corredores da mansão, procurando por Austin, mas não o encontrou em lugar nenhum. Ela sentiu um aperto no peito, preocupada com o paradeiro do amigo.

Enquanto isso, Lauren estava em outra parte da casa, encurralada por um homem intrometido armado com uma faca. Ela tentou acertá-lo com golpes rápidos, mas ele era ágil e evasivo, esquivando-se de todas as suas tentativas.

- Não é rápida o suficiente. Calma, tudo se resolverá em breve. Não precisamos de violência, saibam que esse jogo de gato e rato acabou.

Camila continuou procurando Austin pela mansão, quando infelizmente não o encontrou. Ela pensou na possibilidade de confrontar Lauren e fazê-la contar o que aconteceu com Austin e voltou em seu caminho para encontrar aqueles dois.

Mas encontrou Lauren e o homem na subida das escadas, iluminada apenas pela luz fraca de uma lâmpada. Ele estava brincando com ela enquanto se afastava, puxando-a para mais perto. Camila gritou o nome dele em repreensão para ele parar imediatamente, não era uma boa ideia provocar Lauren daquele jeito. Mas acabou distraindo o homem por um segundo, tempo suficiente para Lauren finalmente acertá-lo com a faca.

Assustada, Camila viu Lauren acertar o homem diretamente na cabeça com um golpe certeiro. O homem caiu imediatamente no chão, sem reação. O silêncio tomou conta do ambiente, apenas o som do homem sendo atingido e caindo sobre as escadas ecoava no ambiente.

Completamente chocada com a cena, Camila olhou para Lauren, seus olhos cheios de medo e incredulidade. Ela recuou lentamente, incapaz de processar o que acabara de testemunhar. Lauren se virou para encará-la, com o rosto sério e a faca ainda em mãos, percebendo a expressão de terror nos olhos de Camila.

Sem dizer uma palavra, Camila virou as costas e fugiu dali, deixando Lauren para trás. Ela corria pelo corredor, sua respiração acelerada e o coração batendo descompassado. A sensação de medo e confusão tomava conta de sua mente, sem saber o que fazer em seguida. A cena daquele momento a perseguiria por muito tempo, deixando uma sombra de dúvida e desconfiança em relação a Lauren.

- Não fuja de mim!

Camila corre desesperadamente pela densa floresta, com galhos e folhas batendo em seu rosto enquanto ela tenta escapar de Lauren que a segue. Seus pulmões queimam com o esforço, mas ela continua correndo, sem olhar para trás.

Enquanto corre, sua respiração ofegante a leva até um claro na floresta, onde ela vê um cemitério abandonado, com túmulos cobertos por musgo e ramos. Apesar do medo que sente, Camila decide se esconder em uma pequena capela de pedra que fica no centro do cemitério, na esperança de despistar sua perseguidora.

Ela entra na capela e fecha a porta atrás de si, tentando controlar a respiração para não fazer barulho. O cheiro de mofo e velas queimadas invade suas narinas, mas ela rapidamente se acostuma, focando em ficar o mais escondida possível.

A luz fraca que entra pelas janelas quebradas ilumina o interior da capela, revelando velhos bancos de madeira e um altar coberto de poeira. Camila se encolhe em um canto, o coração acelerado, esperando que sua perseguidora não a encontre ali.

O silêncio da capela é quebrado apenas pelo som do vento uivando lá fora, fazendo Camila tremer de frio e medo. Ela fecha os olhos e reza para que tudo isso seja apenas um pesadelo do qual ela irá acordar a qualquer momento.

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