Os prometidos

Ffmf025 tarafından

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Duas famílias tradicionais e ricas prometem seus filhos em casamento ainda recém-nascidos. Assim surge a hist... Daha Fazla

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28

Capítulo 5

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Ffmf025 tarafından

O dia inteiro foi uma correria infinita, minha mãe contratou um buffet para um jantar que ela considerou de emergência. E para me arrumar contratou cinco pessoas.

Era um completo exagero, mas ela era assim.

- Está tão triste hoje Juliette. Não está feliz com a chegada do seu prometido? - me perguntou a maquiadora.

- Não é o quê eu quero.

- Gosta de outro? - ela me disse baixo.

- Sim.

- Eu sinto muito. Mas saiba que pode vir a amar o seu marido. Ele será a sua metade e quando os filhos chegarem se sentirá grata por ele existir. Foi assim comigo.

- Gratidão... Se mantém um casamento com isso?

- Se mantém e temos que ser fortes na nossa missão. A missão que o nosso Deus nos deixou.

Eu estava relutante em me conformar, mas tinha que o fazer. Depois de devidamente maquiada e com os cabelos alinhados, veio uma parte que achei totalmente desnecessária.

- Não quero usar o véu. Não insista mãe.

- Juliette ele há de gostar.

- Não vou usar. Chega de fingimento. Isso não faz parte do meu dia a dia.

- Tudo bem. Mas ele te achará linda de qualquer forma por que é realmente maravilhosa filha.

Eu me arrumei cedo, com um vestido justo, mas composto a altura de conhecer um futuro marido.

Por mais que eu estivesse bonita e elegante, meu semblante era triste. Não era com esse homem que eu queria casar.

Lembrando dos beijos da noite passada, eu fechei os olhos. Era óbvio que eu queria aquilo de novo, mas era racional não repetir.

Quando olhei para o meu celular, vi a chegada de uma notificação. Era uma mensagem do Melike e uma foto do chalé que fomos ontem, com uma mensagem logo abaixo.

- Em breve voltaremos aqui.

- Esqueça isso. - respondi em seguida.

- Nunca vou esquecer.

Aquela mensagem me deu medo. E se ele tivesse fotografado nós dois em um momento tão íntimo. Eu estava arruinada. Não respondi mais a Melike e logo minha mãe chegou no meu quarto.

- Chegaram Juliette. Seus futuros sogros e sua cunhada estão aqui, além do seu noivo.

- Como se chama o meu noivo?

- Rodolffo Melike.

- Quando chegar a minha hora de descer, avise-me.

- Não se preocupe, eu desço contigo.

- Já chegou a vê-lo?

- Já. E acho que ele vai te surpreender.

- De que forma?

- Quando descer verá.

...

Na sala de estar da casa de Juliette.

- Hoje está aqui para conhecer minha filha. Mas antes de mais nada quero saber como o senhor Rodolffo Melike vai sustentar a minha filha?

- Senhor Ahmed, eu trabalho, já tenho meu próprio patrimônio, tenho dois imóveis, um no centro de Istambul, onde pretendo morar com sua filha e outro é um chalé mais junto a natureza. Tenho dois veículos e também uma propriedade em Izmir. Além do que já sabe, uma herança bem generosa.

- Hum. Juliette é uma moça sonhadora demais, mas também um pouco rebelde. Te peço que tenha paciência por que ela não aceita muito bem a ideia de ter um prometido.

- Vamos nos dá bem.

- Parece confiante.

- Eu sou.

Disse olhando para a parte superior da casa. Eu desejava que ela descesse e que eu pudesse vê-la, mas aparentemente estava difícil de ela se apresentar a mim.

Foram umas duas horas de assuntos infindáveis e o relógio já marcava 22 horas.

- E ela não desce? - perguntei impaciente e aborrecido.

- Vou chamá-la. Tenha um pouco de paciência. - Ahmed tentou justificar.

- Meu filho é muito impaciente. Me perdoe.

Vi Ahmed escrever uma mensagem e não tardou para eu ouvi sua voz. Me pus de pé para recebê-la.

...

- O quê deves fazer ao ver seu sogro e sua sogra?

- Pedir a benção.

- E ao seu noivo?

- Devo cumprimentá-lo sem toque.

- Isso mesmo. Está linda minha filha, vem.

Desci com minha mãe e decidi não encarar ninguém por hora. Eu não estava preparada para aquele momento e desejei não estar vivendo aquilo.

Mas quando encarei as pessoas que estavam na nossa sala, desejei sumir do mundo. Senti uma frustração enorme, uma decepção que não cabia em mim.

Na minha frente estava Melike. Achei que estava vivendo um sonho, mas isso se transformou num pesadelo. Tive vontade de correr dali e só não fiz por que meu pai segurou firme o meu braço.

- Filha... O quê é isso?

- Não quero casar com esse homem.

O encarei e ele baixou o olhar.

- Vocês me perdoem, mas Juliette é um pouco agitada. Fique calma filha. Cumprimente os pais de Rodolffo.

- Eu quero voltar para o meu quarto.

Estava totalmente incrédula com tudo aquilo.

- Eu posso conversar com sua filha a sós? - Rodolffo resolveu abrir a boca.

- Nem pensar. Na minha casa não há essa modernidade toda.

- Não temos nada a conversar.

- Temos sim e não aceito a sua decisão.

- Pois aceite.

- Eu sou prometido a ti desde criança. Devia ter uns dois anos quando você nasceu e nossos pais nos prometeram. Agora é o momento de oficializar essa promessa.

- Não caso contigo.

- Devia pensar bem nessa sua decisão. Pesar tudo numa boa balança.

Senti naquelas palavras um tom de intimidação. Se ele revelasse tudo que aconteceu entre nós, teríamos que casar amanhã. Mesmo que não tivesse sido um ato sexual em si, tivemos um momento muito íntimo.

Mesmo que eu dissesse que aquilo nunca havia acontecido, a minha palavra nunca teria valor. As palavras de um homem sempre são ouvidos e as de uma mulher sempre abafadas.

- Acalmou Juliette? - meu pai disse soltando o meu braço. - Foi só o susto inicial filha.

Cumprimentei os pais dele e depois o cumprimentei. Mal toquei na comida do meu prato e não lhe olhava de jeito nenhum.

Enquanto todos tomavam chá e falavam sobre coisas banais, fui no banheiro. E ao sair dali, fui empurrada de volta para o interior dele.

- Me largue. Saia de perto de mim.

- Não é isso que você quer de verdade.

Ele me beijou e eu acabei correspondendo ao beijo, mas em seguida lhe dei um tapa.

- Mentiroso.

- Somos iguais. Ambos mentimos.

- Não minto como você.

- Ah não. Sei. Nós dois pecamos.

- Por que fez isso?

- Por que eu quis começar a nossa história de um jeito diferente.

- Jeito diferente? Me levando para um chalé no meio do nada.

- Não te obriguei a nada. Não se faça de inocente.

- Nunca mais vai tocar em mim.

- Vou sim. Vai casar comigo. - ele me prendeu junto ao seu corpo. - Estou completamente apaixonado por você.

Eu também era apaixonada por ele, mas mesmo assim lhe dei alguns socos que foram insuficientes por que no fim me entreguei ao seu beijo.

Um contato urgente e tórrido, que por fim foi descoberto por nossas famílias.

- Por Alá... Minha filha.

Vi minha mãe desmaiar nos braços de meu pai e o meu sogro pôs a mão do lado do coração, faltou pouco para um beijo nosso dizimar nossas famílias.

- Isso é uma desonra terrível. Alá, Deus meu, como pôde isso se passar numa noite só? - meu pai gritou furioso. - Agora casará com Juliette se não é um homem morto...

- Estou pronto para isso.

Olhei para ele furiosa e ele me olhou sorridente.

...

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