O Favorito do Destino

By nineksn

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Existem muitas histórias em que Harry volta ao tempo de Tom Riddle, então fica ou é mandado de volta. E esse... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capitulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capitulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103
Capítulo 104

Capítulo 60

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By nineksn

Harry estava sentado em um pequeno e estranho pub na vila, tomando uma forte dose de café preto, quando Tom entrou algum tempo depois.

O outro tinha a menor exasperação em suas feições enquanto caminhava até a mesa onde Harry estava.

- Eu pensei que tinha dito para você voltar, eu estive te procurando por todos os lugares.- disse Tom, sentando-se no banco em frente a ele.- E você nem me trouxe um café.- o herdeiro da Sonserina acrescentou, olhando para a xícara fumegante que Harry bebia.

Harry arqueou as sobrancelhas.

- Na verdade, você me disse para ficar fora do cemitério e fazer algo útil.- ele comentou imperturbável, balançando a cabeça.- Você realmente deveria trabalhar nessa sua memória.- Tom olhou fixamente para ele por um momento. Harry sorriu.- E eu nunca prometi levar um café...busque um você mesmo.

- Que ótimo amigo você é.- Tom zombou. O sorriso de Harry apenas aumentou com isso. Ele se sentia muito melhor na vila, ao invés do cemitério de seus piores pesadelos.

- Então, você descobriu o que veio fazer aqui?- ele perguntou. Tom o examinou por um momento.

- Talvez.- ele respondeu. Harry esperou pela elaboração, mas o sonserino não deu nenhuma.

- Por que você veio aqui, afinal?- ele questionou, tentando soar casual. O sorriso de Tom disse a ele exatamente o quão bem ele conseguiu isso.

- Para ver o túmulo de meu pai.- foi a resposta. Harry ficou em silêncio, olhando o outro pensativamente.- Isso te incomoda, não é?- Tom perguntou, inclinando-se ligeiramente sobre a mesa.

- O quê? O cemitério? Já falamos sobre isso.- Harry respondeu com uma facilidade forçada.

- Não, minhas palavras.- disse Tom, sem mais nenhum traço de brincadeira em sua voz.- Meu desejo de matar...

- Fala baixo.- Harry sibilou.- Tem gente aqui que pode te ouvir e ter uma ideia errada...

- A ideia errada?- os lábios de Tom se curvaram levemente.- Que eu matei pessoas? Mataria pessoas? Gosto de matar pessoas? Deixe-me contar um segredinho, querido, essa não é a ideia errada.

Harry queria desviar o olhar, evitar aqueles olhos perfurantes que o observavam intensamente, mas não conseguiu.

- Mas...- continuou Tom.- Podemos levar isso para fora. Há um restaurante na estrada, se você estiver interessado.

- Você está me levando para jantar fora para falar sobre suas tendências psicopatas?- Harry tinha certeza de que sua voz saiu um tanto estrangulada e, no mínimo, altamente incrédula.

- Não.- disse Tom.- Estou levando você para jantar porque estou com fome e gosto da sensação de não estar sob constante escrutínio da população estudantil em geral. A conversa vai acontecer de qualquer maneira em algum momento, por mais que você se esquive.

Harry sentiu um sorriso relutante em seus lábios com aquela resposta. Era tão típico...mas isso não mudava o fato de que a conversa não aconteceria.

Zombando, Tom ofereceu-lhe a mão para levantá-lo.

- Perdoe-me.- disse ele.- Nós somos amigos, não somos?

Droga.

De alguma forma, Harry acabou sentado em um restaurante com Tom. Felizmente, sem velas ou algo igualmente...romântico.

- Você sabe que está pagando, certo?- Harry perguntou.- Porque eu não trouxe nenhum dinheiro comigo.- ele não sentiu a necessidade; tinha tido a impressão de que eles estavam apenas indo para o cemitério.

Tom acenou com a mão de maneira desdenhosa.

- Eu sempre posso usar império no proprietário para nos deixar jantar de graça.

Harry o encarou, imediatamente começando a se levantar de seu assento, apenas para seu braço esquerdo puxá-lo de volta para baixo novamente.

- Oh, relaxe, menino de ouro.- Tom falou lentamente.- Eu estou pagando. Peça o que quiser e não seja tão moralmente tenso.

- Sabe, você realmente precisa parar de fazer isso.- disse Harry. Tom apenas arqueou as sobrancelhas, parecendo divertido.

- Para que propósito você estava pensando que eu iria usá-la?

- Amigos não devem tentar controlar o outro para seus próprios fins nefastos.- Harry apontou.

- Bem, isso não estava na definição.- disse Tom, soando levemente perturbado.

- Tente um dicionário diferente.- Harry sugeriu.

- Ou podemos simplesmente queimar o dicionário para fazer uma fogueira.- respondeu Tom.- Muito mais divertido. Além disso, eu nunca disse que seria um bom amigo para você...o que você vai querer? A garçonete está vindo.

Harry rapidamente olhou para o cardápio, apressadamente tentando encontrar a refeição mais barata.

- Er, sopa de peixe.- disse ele, em pânico, sem saber por que estava contando isso a Tom.

Era chato, mas ele nunca tinha realmente feito a coisa toda do restaurante antes...ele nunca precisou, e os Dursleys certamente nunca o levaram. Qual era o tipo de peixe? oh deus...era linguado. Ai credo.

Seu nariz enrugou ligeiramente. Ele deveria ter verificado isso.

- O que posso fazer por vocês dois, rapazes?- a mulher trouxa perguntou alegremente, jogando seu cabelo castanho sobre um ombro, olhando para ambos.- Vocês estão prontos para fazerem os pedidos?- Os olhos de Tom brilharam brevemente com desgosto, mas quando ele respondeu não havia nada além de charme.

- Duas lasanhas de vegetais e o vinho da casa.- disse Tom, confiante. A cabeça de Harry virou para encará-lo.

- Ah...- disse a garçonete.- Posso ver sua identidade? É política verificar.

Para o choque de Harry, Tom simplesmente entregou um cartão, encontrando o olhar da mulher diretamente.

- Devo ficar ofendido ou lisonjeado por você não achar que tenho dezoito anos?- Tom questionou, sorrindo. A garçonete corou levemente, parecendo atordoada.

- Não sei.- ela respondeu, devolvendo a identidade.- O que você acha? Duas lasanhas de vegetais e um vinho da casa chegando.

Com um olhar tímido para trás, a garçonete se afastou novamente. Tom guardou o cartão no bolso com desdém.

Harry lançou-lhe um olhar, exigindo uma explicação.

- Você odeia linguado.- Tom declarou.- Onde nós estávamos?

- Você tem uma identidade falsa?- Harry ficou boquiaberto. Tom o favoreceu com uma expressão de pena.

- Não, era um pedaço de cartão em branco. Usei uma compulsão não verbal.

Harry piscou.

- Uma compulsão? Você a controlou?- ele gritou.

- Fale baixo.- disse Tom, sorrindo.- Há pessoas aqui que podem ter uma ideia errada.

- Você não pode simplesmente fazer isso!- Harry sibilou.

- Acabei de fazer.- disse Tom.- Você precisa de óculos novos? De qualquer forma, eu disse para você parar de ser tão moralmente tenso. Está ficando irritante. Relaxe e aproveite. Você está arruinando meu bom humor.- Harry não afrouxou sua postura nervosa. Tom revirou os olhos.- Não a machucou. Desista da rota da negação e finja que era uma identidade falsa, se isso não perturbar tanto suas delicadas sensibilidades. Honestamente...

Harry estreitou os olhos, mas quando Tom simplesmente olhou para ele categoricamente, completamente sem remorso, ele decidiu deixar isso de lado por enquanto. Ele supôs que tinha sido inocente o suficiente.

Ele desviou o olhar, bastante certo de que deveria estar jogando conversa fora ou algo assim agora.

Harry odiava conversa fiada. Especialmente com Tom, porque ele sabia que o outro também achava um exercício bastante chato.

Com a sensação de estar sendo observado, ele olhou na direção de Tom novamente, nem remotamente surpreso ao encontrar aquele olhar perfurando seu crânio, como se procurasse uma maneira de dissecá-lo. Se ele se importasse em pensar, isso provavelmente também não era socialmente aceitável.

Eles acabaram conversando, Harry tendo o cuidado de manter a conversa longe de qualquer coisa desconfortável, enquanto Tom considerava suas tentativas com um semblante irritantemente conhecedor.

O herdeiro da Sonserina não forçou o assunto, o que o surpreendeu. Harry supôs que ainda não havia aprendido completamente a prever a reação de Tom a qualquer cenário, ele provavelmente nunca aprenderia...isso tornava todo o relacionamento deles bastante emocionante.

Salazar.

E se ele fosse um masoquista?

Ele ficou feliz quando a comida chegou, dando-lhe a desculpa de evitar a avaliação.

Tom serviu o vinho com um pequeno sorriso de contentamento, antes de erguer sua taça e leva-la na direção de Harry. Ele não tinha certeza se a ação era zombeteira ou não.

- Pelas velhas e novas memórias.- disse Tom.

Impulsivamente, Harry retrucou com um brinde próprio, imaginando distraidamente se iria se arrepender, mas incapaz de se importar.

- Para queimar o dicionário.

Tom sorriu.

Foi muito mais tarde que eles chegaram a Hogwarts, reconhecidamente, apenas um pouco não sóbrios.

Ok, talvez um pouquinho mais do que um pouco, mas não muito.

Ele podia andar em linha reta e pensar de forma relativamente coerente. Tudo estava agradavelmente zumbido.

Os professores atravessaram o terreno para encontrá-los.

- Onde diabos você esteve?- Snape exigiu, o rosto contorcido em um rosnado, parecendo pronto para agarrar Harry pelo colarinho e estrangulá-lo.

Hermione saiu correndo, jogando os braços ao redor dele, apesar do professor tentar impedi-la.

- É o Sr. Weasley...ele foi atacado por uma cobra gigante!

Merda.

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