O Diabo Veste Prada (Larry St...

بواسطة LoiraX

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Harry Styles trabalha na Revista Runway, humilhando suas funcionárias e todos que, no mundo da moda, ousam co... المزيد

Un.
Deux.
Trois.
Quatre.
Six.
Sept.
Huit.
Neuf.
Dix.

Cinq.

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بواسطة LoiraX

No dia seguinte, cheguei ao trabalho como sempre. Só que, dessa vez, eu acordei pensando em uma maneira de conseguir correr rápido usando uma calça jeans agarrada. Acredite, não é nada fácil.

Eu ainda pensava na merda que havia feito na noite anterior. O olhar pesado de Harry sobre mim me perseguiu a madrugada toda, e eu tive pesadelos com esse maldito, de tão preocupado que fiquei.

Como de costume, passei pela porta de vidro e, no mesmo instante em que pisei dentro do meu local de trabalho, Eleanor surgiu das cinzas e me puxou pelo braço.

—Qual o seu proble...

—Calado! — Gritou, fazendo com que eu me sentasse em minha cadeira. Ela me jogou na mesma como se eu fosse um pedaço de carne, mas tudo bem.

—Eu vou explicar, prometo! — Respondi, enquanto Eleanor mantinha os braços cruzados na minha frente.

—Pode começar.

—Bem.... As gêmeas disseram oi, então eu disse oi também. — Eu explicava, a garota que usava um vestido verde escuro tampou o rosto em negação ao que eu dizia — Depois subi as escadas para dar O Livro para elas e...

—Você subiu as escadas? Meu Deus! Por que não deitou no sofá dele e pediu para que ele te contasse uma historinha?

—Tá, tá! Eu cometi um erro, eu sei! — Eu ia me levantando da cadeira, quando Eleanor empurrou meus ombros, me fazendo sentar novamente. Franzi o cenho para ela em resposta.

—Louis, você não entende! Se você for despedido, irá prejudicar a minha ida a Paris! Nossa, se isso acontecer, eu vou até o inferno te procurar!

—O que? Ele vai me demitir? — Arregalei os olhos, quase puxando meus cabelos.

—Eu sei lá, ele não parece nada feliz hoje.

—Merda! Merda! Merd.... — Eu ia reclamando comigo mesmo, enquanto Eleanor bufava na minha frente, até que ouvi o próprio diabo me chamando em sua sala.

—Louis.

Pai nosso que estás no céu, santificado seja o vosso nome....

Vai logo! — Eleanor me apressou, enquanto eu encarava a porta do meu chefe.

Engoli em seco e me levantei. Fui lentamente até sua sala, entrando como se fosse um campo minado. Ele estava sentado, analisando algumas revistas. Quando entrei no ambiente, seus olhos verdes rapidamente se focaram em mim. Ele ergueu uma sobrancelha e se recostou na cadeira, mastigando um chiclete.

—Eu quero o novo livro do Harry Potter para as gêmeas. — Ele pediu.

—Ok, sem problemas. E-Eu vou até a livraria agora mesmo!

—Você caiu e bateu a cabeça na calçada? — Ele me perguntou, sorrindo ironicamente para mim. Eu não havia entendido muito bem aonde ele queria chegar, até que continuou — Elas já têm todas as edições dos livros do Harry Potter. Minhas filhas querem saber o que acontece nos livros seguintes.

—V-Você quer o livro que ainda não foi publicado? Tipo, o manuscrito? — Perguntei, fazendo uma nota mental para me dar um tapa na cara por ter gaguejado.

—Ora, Louis, nós conhecemos todos do mundo editorial. Isso não seria um problema, seria? E, bem, você pode fazer tudo, não é mesmo?

Ele fechou a cara, sério, mastigando aquele maldito chiclete que estava me dando agonia.

Eu engoli em seco, sentindo minhas mãos começarem a suar.

Dei meia volta, pensando em como me suicidar sem morrer, até que ele me chamou novamente.

—Louis, mais uma coisa: se não conseguir o que pedi, não precisa nem voltar.

Depois dessas palavras, me dirigi até minha mesa. Ele falava no telefone com alguém, então decidi reclamar com Eleanor.

—Filho da puta! Eu poderia ligar para a J.K. Rowling e, mesmo assim, eu não vou conseguir uma cópia dessa merda!

—Meu Deus, Louis.... — Eleanor respirou fundo, voltando a atenção para o computador.

—Minhas meninas embarcam para a casa da vó delas às 16h, então é bom que a cópia esteja aqui até às 15h.... — O demônio dizia, saindo de sua sala e vestindo o casaco branco — E eu quero meu almoço para daqui a 15 minutos.

—Ok, em problemas.... — Respondi. Ele colocou o óculos de sol aviador de sempre, e saiu.

—Você está muito ferrado! — Eleanor comentou, arregalando os olhos para mim.

—Cacete, eu tenho menos de quatro horas pra conseguir uma cópia impossível! Genial! Ai meu Deus, o que eu faço? Ah, já sei, vou passar em algumas livrarias daqui, e ver se eles conhecem alguém... Uh, preciso pegar o almoço dele, droga! Volto em quinze minutos!

Eleanor me ignorou por completo, então eu peguei meu casaco e saí, literalmente, correndo da Runway. Tirei a prova: correr de calça agarrada é uma merda!

Eu corria desesperado por entre os táxis de NY, trombando com várias pessoas, derrubando suas sacolas no chão, e coisas do tipo. No caminho para o restaurante, eu comecei a discar para alguns contatos que eu tinha.

—Aham, tá, estarei no aguardo! Lembre-se de que é para Harry Styles! É muito importante! Sim, eu sei que é impossível de conseguir, mas.... Eu adoraria se você pudesse tornar o impossível possível!

Desliguei o celular e entrei no restaurante. Pedi o almoço de Harry, e decidi ligar para mais pessoas durante o aguardo.

—Sim, estou ligando pelo livro do Harry Potter.... Não, eu quero o que ainda não foi publicado! O que? Sem chance? Está bem, obrigado!

Estava quase a jogando aquele maldito celular no chão, quando o almoço dele ficou pronto, e eu peguei e saí correndo mais uma vez.

Quando eu estava saindo do restaurante, um ônibus passou em minha frente, fazendo propaganda de um trabalho do.... Jeremy Sumpter!

Uma luz iluminou minha cabeça, e eu liguei para ele no mesmo instante.

—Oi, você provavelmente não se lembra de mim! Nos conhecemos na festa do James Holt! Sou o assistente do Harry.

Ah, o garoto do Harry! Me lembro sim! — Respondeu, me fazendo dar um sorriso de alegria por ele ter se lembrado de mim.

—É, sim, pois é..... Eu posso perder esse título se você não me ajudar!

Nossa, parece sério.... Do que precisa?

—Do novo livro não publicado do Harry Potter.

Você está brincando com a minha cara?

—Olha, desculpa mesmo, mas eu ESTOU DESESPERADO! — Aumentei o tom de voz, enquanto ainda corria segurando o almoço de Harry.

Apenas diga para ele que isso é impossível, oras, vai ter que usar um plano "B"...

—É sobre Harry Styles que estamos falando.... Não existe um "plano B", só existe um plano "A"!

Hum.... Tá, eu vou ver o que posso fazer...

—Por favor, eu não sei mais o que fazer! — Sim, eu realmente implorei para alguém via telefone. A que ponto cheguei.

Se acalme.... Eu.... Eu vou desligar, depois te ligo caso consiga alguma coisa!

—Ok, está bem! Obrigado, James!

Com isso, cheguei ao prédio da Runway e subi desesperado.

—ELE VOLTOU? FUI DEMITIDO? — Entrei gritando em minha sala, e Eleanor deu um pulo da cadeira por conta do susto.

—Dificilmente eu falo isso para as pessoas, mas, você PRECISA SE ACALMAR! — Ela disse, enquanto eu colocava o almoço de Harry em cima de sua mesa, jogando um sal por cima do grande filé.

Parece que ele estava escondido atrás do balcão, esperando que eu chegasse, pois bastou eu terminar de temperar sua comida, e ele entrou na sala.

—Eleanor, pegue meu casaco e minha pasta.... O que é isso? — Apontou para a comida que eu havia posto em cima de sua mesa — Eu não quero isso, vou almoçar com a Ivy. Volto só às três horas e.... Já sabe. Não pise aqui sem ter em mãos o que eu pedi.

Dito isso, ele fechou o último botão de sua camisa que estava aberta, e saiu. Eleanor lhe entregou o casaco e a pasta, e eu sentia apenas ódio.

Saí de sua sala, carregando a comida que quase me matei para conseguir, e a joguei na pia da cozinha que era no mesmo andar que o meu. O prato quebrou, assim como o copo de cristal, e os alimentos ficavam entalados no ralinho. Revirei os olhos e decidi sair da Runway por alguns minutos, antes que eu matasse alguém.

Enquanto eu percorria os mesmos caminhos de sempre em NY, decidi ligar para Niall.

—Alô? — Ele atendeu. Eu ouvia o som de coisas sendo fritas no fundo, sinal de que ele estava trabalhando na cozinha do restaurante hoje.

—Eu vou me demitir. — Falei, passando as mãos em meus cabelos, cansado de viver.

O que? Se demitir? Está falando sério?

—Harry vai me demitir de qualquer jeito. Pelo menos eu não deixo ele ter o gostinho da vitória.

Uau, nossa! Louis, você está livre, fico feliz por você! — Niall disse, me fazendo dar um sorriso em meio a tanta turbulência.

—É.... Te ligo mais tarde.

Desliguei o aparelho e o coloquei no bolso da minha jaqueta de couro estilo college preta e vermelha que eu usava. Continuei andando calmamente pela cidade, chutando alguns pedregulhos que estavam na calçada. As pessoas sempre trabalhadoras de NY passavam correndo por mim e, nossa, eu sabia bem o que elas estavam passando naquele momento.

Niall estava certo. Eu estou livre. Mas a pergunta que roda em minha cabeça é: eu quero ficar livre?

Enquanto eu pensava nisso, meu celular tocou. Quando o peguei em mãos, o nome de Jeremy brilhava na tela.

—Oi... — Atendi, desanimado, já esperando pela pior notícia.

Eu sou brilhante, sério. Monumentos deveriam ser erguidos em minha homenagem!

—Ah, não! Você conseguiu? — Arregalei os olhos, talvez gritando um pouco no meio da rua.

Sim. Um amigo de um amigo meu faz as imagens da capa e, felizmente, ele já tinha o livro.

Eu não falei nada por alguns segundos, apenas abri um largo sorriso e passei a mão em minha testa. Sim, eu tinha feito algo extremamente certo pelo menos uma vez na minha vida.

—Eu não consigo acreditar!

Pois é, eu também não! Foi difícil, mas eu consegui.

—É o seguinte, Jeremy, eu estava só...

Veja, se quiser o livro, é melhor se apressar. Te encontro na St. Regis.

Com essas informações dadas, ele desligou. Eu fiquei meio zonzo por alguns segundos, como se não soubesse onde estava. Meu cérebro praticamente se desligou, e eu caí na real mais uma vez: eu consegui!

Me apressei até o local que Jeremy havia marcado. Não era muito longe dali, e eu fui a pé. Quando cheguei no prédio alto e marrom, falei que estava procurando por Jeremy Sumpter, e o porteiro me guiou até o lugar.

—Ele está bem ali, no King Cole bar. — Disse, se retirando. Eu agradeci, e fui ao seu encontro.

—Oi! — Falei, enquanto ele bebia um drinque de não sei o que.

—Você tem uma hora! — Ele comentou, me entregando um envelope com minha vida dentro, digo, com o livro dentro.

—Muito, muito obrigado!

Eu tinha vontade de dar-lhe um beijo e depois abraçar ele até que os ossos quebrassem, mas eu achei melhor apenas agradecer e sair dali.

Harry mal perde por esperar! — Pensei, como se estivesse criando um plano maligno.

— X —

Styles já havia chegado na Runway. Entrei calmamente, com uma cópia do livro em mãos e um café do Starbucks que ele gostava. Eleanor me analisava minunciosamente, enquanto eu entrava em sua sala com os objetos.

Sua cadeira estava virada de costas, então ele só percebeu que eu estava ali quando joguei o livro em sua mesa e coloquei o café próximo a si.

—Uma cópia? — Ele se virou, me encarando como se fosse engolir minha alma — O que minhas gêmeas farão com isso? Dividir?

—Oh, não, eu fiz duas cópias, e mandei encadernar para que não parecessem manuscritos. Essa aí é apenas uma cópia extra.

—Bem, onde estão essas cópias maravilhosas que não estou vendo?

—Estão com as gêmeas, no trem, indo para a casa da avó.

Harry se recostou na cadeira, com o maxilar travado e os braços cruzados. Deu uma arrumada nos cabelos compridos e cacheados que iam até seu ombro, e respirou fundo quando olhou pra mim. Eu sentia medo, apesar de ter feito algo certo.

Harry havia entendido que, se ele quer jogar, então eu também vou jogar. Ele havia entendido que eu não era como as outras assistentes burras que ele já contratou.

—Mais alguma coisa que eu possa fazer para o senhor? — Perguntei, sorrindo simpático para Styles.

Ele demorou um pouco para responder. Ainda me olhando, furioso, ele disse:

—Fique até mais tarde hoje.

—Hum.... Até que horas?

—Até todos terem ido embora.

Ele pegou o café em sua mesa e virou a cadeira de costas para mim novamente. Eu não entendi o pedido estranho, mas concordei e saí da sala.

—E aí? O que ele disse? — Eleanor perguntou, enquanto eu me sentava na frente do computador, como sempre.

—Eu consegui. Infelizmente, você vai ter que me aturar por mais um tempo! — Falei, sorrindo sarcástico.

—Isso é uma honra para você! — Jogou os cabelos ondulados para trás, fazendo cara de metida.

—Devo concordar....

Bem, Eleanor era uma pessoa legal, apesar de tudo. Ela era apenas viciada em moda, e tinha um gosto estranho para sombras no olho. Mas, ela era a única ali que realmente entendia o que eu estava passando.

—Ele pediu para que eu ficasse até tarde hoje.... Tipo, até todos irem embora.

—Sério? Nossa, que estranho.

—Sim, muito....

—Eu vou ter que sair, ele pediu para que eu fosse ver umas pastas na Giorgio Armani. — Eleanor se levantou e saiu da sala no mesmo instante.

E eu fiquei lá naquela mesa pelo resto do meu dia, atendendo telefonemas.

— X —

Já eram por volta das 22h30, e eu estava quase babando em cima da minha mesa. Eleanor já havia ido embora, e a única luz acesa naquele corredor era a do abajur ao meu lado. A sala de Harry estava fechada, mas ele ainda estava lá dentro.

Quando eu quase bati a cabeça no teclado do computador, de tanto sono, Harry chamou por meu nome.

—Louis.

Eu me levantei, tentando não derrubar o lixo, e fui meio zumbi até sua sala. Abri a porta e entrei.

Harry estava apoiado de costas na mesa, usando uma camisa branca, com metade dos botões desabotoados. Uma corrente de prata envolvia seu pescoço, e ele mantinha os braços cruzados, olhando fixamente para mim.

—Sim?

—Quem você acha que é?

—Hã, perdão? — Franzi o cenho, cruzando os braços também.

—Você está claramente me desafiando, Louis.

—Eu? Oras, você...

—Cale a boca. Enquanto um fala, o outro escuta! — Ele disse, e eu abaixei a cabeça, me controlando muito para não chutar o balde ali mesmo — Eu não pedi nada mais do que o seu trabalho.

—Você queria me demitir, mas não conseguiu!

—Como você é iludido... — Ele riu, sarcástico, mexendo nos anéis em seu dedo — Se eu quisesse te demitir, já teria feito.

Eu mordi o lábio inferior em resposta. Comecei a ficar nervoso, visto que minhas mãos já estavam suando.

—Eu te dei a chave da minha casa, e você entrou nela como se fosse sua! — Reclamou, sua voz ficando mais alta e grave a cada frase que dizia.

—E-Eu não sabia que.... Foram as gêmeas...

—Está botando a culpa nas minhas filhas?

Sim, estou.

—N-Não, é que....

—Você, além de tudo isso, ainda atrapalhou a discussão que eu e Nick estávamos tendo. Achou mesmo que iria sair impune disso?

—Bem, e-eu já fiz o que o senhor pediu, e....

—Não, não. Aquilo não foi sua punição.

Arregalei os olhos no mesmo instante. Caralho, o que poderia ser pior do que correr atrás de uma porcaria de livro maldito que só duas pessoas no mundo tinham?

—Feche a porta. — Ele pediu, seco. Assim eu fiz.

—O q-que...

Quando me virei, ele estava próximo do meu rosto, me prensando contra a porta fechada.

—Vire-se.

Com a respiração acelerada, eu obedeci. Ele forçou meu corpo contra o material sólido, e a maçaneta roçou diretamente em meu membro, me fazendo arfar.

—H-Harry, eu...

Me calei no mesmo instante quando senti um tapa forte em minha bunda. Dei um grito graças ao susto que tomei, fechando os olhos com as novas sensações.

—Então você acha que é o maioral por aqui, uh? — Styles perguntou, batendo em minha bunda novamente, e eu dei um gemido baixo — Responda.

—N-Não...

—Quem é seu chefe, Louis? — Sussurrou em meu ouvido, me batendo mais uma vez. Eu mordi o lábio inferior com força, empinando minha bunda inconscientemente.

—Você... — Respondi, baixinho. Ele me prensou com mais força contra a porta, e meu membro estava sendo apertado pela maçaneta de ouro.

—Eu não escutei.... — O som de sua mão se chocando contra minha bunda se tornava cada vez mais alto, e eu franzia o cenho, tentando me controlar.

—Você é m-meu chefe! — Eu já suava e meus cabelos se encontravam molhados em minha testa. A college de couro que eu vestia parecia pegar fogo, e eu arfava mais alto com os tapas que Styles me dava.

Quando eu já sentia uma dor aguda com os tapas, ele cessou. Achei que tivesse acabado, mas, quando me virei, ele fez um sinal para que eu fosse até ele.

Eu estava duro, sim, estava. Quando Harry percebeu, deu um sorriso de lado. Sendo a pessoa mais fria que já conheci, ele ordenou que eu me apoiasse em sua mesa, com a bunda empinada.

Antes de fazer isso, tirei minha college, jogando-a no chão. Harry continuava vestido, mas desabotoou mais uma parte de sua camisa.

Me sentindo facilmente controlável, ouvi o som de seus passos pela sala. Creio que ele havia parado atrás de mim. No mesmo instante, mais um tapa atingiu minha pele. Eu gritei... De prazer.

O membro latejava em minha calça, e eu nunca senti tanta vergonha em toda a minha vida por ter despertado esse meu lado sádico justamente nesse momento e justamente com Harry Styles.

Harry abaixou minhas calças agarradas de uma vez, e meus pêlos se arrepiaram.

—Harry, p-por favor.... — Eu pedia pra sair dali, mas eu não queria sair dali. Porém, Styles era uma pessoa completamente fria, e eu.... Eu não era assim. Mas aqueles tapas, aquela excitação do momento, tudo estava sendo demais para mim, e Harry jamais iria se preocupar com meu bem-estar.

—Então você achou que, quando pisasse aqui na Runway, todos, inclusive eu, iriam ver seu potencial e iriam reverenciar você? — Ele perguntou, me batendo novamente. Eu não consegui responder, visto que tentava assimilar o prazer que estava sentindo com tudo aquilo. Não sabia se sentia raiva por ter me deixado levar, ou se apenas tentava relaxar de algum modo.

Ele puxou meu cabelo com força, e eu havia tirado o topete. Maldito. Minhas costas prensadas em seu peitoral, com meu pescoço completamente exposto, ele sussurrou com a voz rouca em meu ouvido.

—Quero ouvir suas palavras, Louis.

—E-Eu....

Ele forçou meu rosto contra a mesa, me dando mais um tapa. Eu gemi, alto. Não foi um grito, foi um gemido alto e fino do fundo da minha garganta. E eu não conseguia acreditar que estava mordendo meus lábios.

—Responda!

—Eu s-só vim pra cá pra tentar u-um estágio e.... — Parei para arfar quando meu membro roçou contra sua mesa. Eu ainda estava de boxer.

—E....?

—E-Eu nunca quis desafiar v-você ou qualquer um aqui. Me d-desculpa!

—Uhum..... Acredito em você.... — Ele puxou minha boxer para cima, deixando minha bunda perfeitamente modelada e dividida ao meio. Eu gemi com o contato repentino de seu dedo próximo à minha entrada. Ele apenas passava o dedo na região, mas não tentava penetrar. — Você é um garoto muito atrevido, Louis.

—Ohh, merda! — Gemi com a sensação em minha entrada. Quando decidi olhar para trás, o maxilar de Harry estava travado, e seus cabelos longos estavam bagunçados. Ele olhou diretamente para meu rosto, e seus olhos estavam verde escuro. Styles parecia um animal, um predador, e eu era, nada mais, nada menos, que sua presa.

Ele abaixou minha boxer, me deixando despido da cintura pra baixo. Deu-me mais um tapa e, dessa vez, minha pele ardeu. Eu tinha certeza de que minha bunda já estava vermelha. Ao pensar nisso, mordi meus lábios novamente, soltando um gemido abafado.

—E, depois de tudo isso, ainda entra na minha casa, sobe as escadas, atrapalha minha discussão, e bota a culpa nas minhas filhas! — Me bateu com força. Eu já não aguentava mais. Precisava, no mínimo, sentir um toque em meu membro. Mas eu sabia que Harry não estava preocupado comigo — De quem foi a culpa, Louis?

—M-Minha, oh! — Gemi mais uma vez, quando ele fincou as unhas em minha bunda, abrindo-as.

—Desculpe, não ouvi direito. De quem foi a culpa?

Quando eu abri a boca pra dizer, ele me penetrou com os dedos, me pegando de surpresa. Senti seus dedos compridos deslizarem em minha entrada, me fazendo bater com força na mesa, visto que não conseguia me masturbar.

—De quem foi a culpa? — Perguntou de novo, enfiando mais um dedo.

—M-min... Oh, Harry!

—O que houve, Louis? Não consegue responder? — Me deu um tapa, aumentando a velocidade na penetração. Eu senti o gosto metálico do sangue em minha boca quando mordi meus lábios mais uma vez. A sensação de prazer me dominava por completo.

Toda vez que eu tentava responder, um gemido saía em resposta, e Harry me dava mais um tapa. Eu não conseguia, simplesmente não conseguia.

—Eu vou perguntar pela última vez.... — Puxou meus cabelos de novo, e minha respiração nunca esteve tão acelerada — De quem foi a culpa? Vamos, diga bem alto.

—MINHA! A CULPA FOI MINHA! — Gritei, recebendo mais um tapa. Eu estava prestes a gozar sem nem ao menos ter me tocado.

—Uhum, agora vamos relembrar a primeira lição.... — Sussurrou, ainda puxando meu cabelo, me penetrando com os dedos ao mesmo tempo — Quem é seu chefe?

—V-Você! — Respondi, fechando os olhos, passando a língua por meus lábios.

—E, agora, a última lição: quem é que deve se submeter a tudo que eu pedir?

—Eu.... — Com o orgulho destruído, eu respondi. Ele afundava os dedos dentro de mim, e eu gemia próximo a seu rosto, visto que ele ainda me segurava pelos cabelos. Dentro de alguns segundos após isso, ele deu um chupão em meu pescoço, enfiando mais um dedo, me fazendo gozar sem toque algum em meu membro.

Harry soltou meus cabelos e meu corpo fez um baque contra a mesa. Eu mal conseguia me mover. Fiquei ali, na mesma posição, em choque com tudo que havia acabado de acontecer;

Ele deu a volta na mesa e se abaixou, ficando com o rosto na altura do meu. Eu abri os olhos devagar, sem conseguir respirar direito.

—É bom que não se esqueça dessas lições, Louis. — Sorriu sarcástico, pegando seus óculos de sol e abotoando a camisa na minha frente.

Ouvi a porta se abrir e fechar de novo, o que queria dizer que Harry havia saído dali. Respirei fundo e percebi que minhas pernas estavam trêmulas. Droga, eu REALMENTE não esperava essa reação.

Com muito esforço, eu me levantei. Assim que consegui me manter de pé, subi minha boxer preta e minha calça jeans. Notei que haviam manchas no carpete, e pensei em limpar. Mas eu estava muito acabado pra fazer isso...

Com a sensação de prazer e a euforia indo embora, eu saí da sala. Percebi, naquele momento, que não havia pior pessoa no mundo do que Harry Styles. E o pior de tudo, é que eu havia gostado disso.

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