Capítulo quatro

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Oi amores!!!!

Como estão? Espero que bem.

Preparadas para mais um capítulo? 

Deixem estrelinhas, ajudem a divulgar, por favor. Sei que muitas leitoras esperam os capítulos acumularem para fazer a leitura, mas enquanto isso, podem divulgar em seus grupos de leituras e amigas.

Boa leitura!

bjinhussssssss

Acostumei-me tanto ao inverno,

que as demais estações passaram por mim

sem que eu as notasse.

(M Craveiro)

Fred

Entrei no flat e senti o cheiro de limpeza. Gostava de ter os lençóis e toalhas sempre trocados, tinha certo TOC quanto a isso. Caminhei direto para o quarto e retirei a roupa, passei para o banheiro da suíte e entrei debaixo do chuveiro. Ao terminar o banho, coloquei um dos roupões que estava sobre a bancada e voltei à sala, preparando uma dose de uísque e, na sequência, acendendo um charuto, gostava de um bom charuto cubano para relaxar. Andei até a sacada e observei o horizonte. A noite estava agradável, e eu já começava a sentir ansiedade por sua chegada. Planejara aquele encontro, desejava aquilo por muito tempo e a irritação tomava-me por me sentir assim. Peguei o celular. Ela estava 15 minutos atrasada. Mas que porra! Digitei uma mensagem:

Você está 15 minutos atrasada!

Ela visualizou, mas não respondeu. Isso me deixou puto.

Da para ter a decência de responder a porra da mensagem!?

Ela visualizou e começou a responder.

Tive problemas!

O caralho que ela iria me enrolar! Queria ligar e esbravejar. Entretanto, me contive. Eu aguardava com ansiedade para ter aquela boceta, então baixei a guarda.

Mas você virá?

Mandei a mensagem, e nada de ela visualizá-la. Que porra! Ela está me fazendo de palhaço, só pode! Perdi a paciência e liguei. O telefone tocou uma, duas, três, quatro vezes. Na quinta, já estava saindo faísca dos meus olhos. Na sexta, vociferei:

— Filha da puta!

— Fala! — sua voz desdenhosa soou do outro lado da linha, deixando-me ainda mais irritado.

— Porra! Por que não atende essa merda!?

— Eu já estou na sua porta — respondeu seca.

Fui até a entrada, escancarando a porta e me surpreendendo ao passar meu olho por seu corpo.

— Eu já estou aqui — sua voz era fria.

Seus cabelos castanhos estavam presos em um rabo de cavalo, seu rosto limpo, sem nenhuma maquiagem, ela vestia calça legging, camiseta e tênis. Em nada se parecia com uma garota de programa. Normalmente elas exalam sensualidade e extravagância, tanto no uso das roupas e acessórios, quanto a suas abordagens. Contudo, aquela garota me intrigava, visto que ela não tinha o perfil de uma profissional do sexo se apresentando ao seu cliente pela primeira vez.

— Entre — fui seco. Odiava atrasos.

Ela passou por mim e parou no meio da sala.

— Onde posso deixar a minha bolsa?

Inverno intenso ( CAPÍTULOS PARA DEGUSTAÇÃO)حيث تعيش القصص. اكتشف الآن