Capítulo 23

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- Ei, Derek, que bom que está de volta, cara - Jordan caminha até a cama onde Derek está, no hospital.

- Como está o Sebastian? - Derek pergunta, de imediato.

- Ele ta bem, levou uns tiros de raspão, mas conseguiu chegar em casa, nós chamamos o Dr. Contreras, deu tudo certo.

- Que bom, e o restante do pessoal?

- O Leo ficou aqui com você por um bom tempo, mas eu pedi pra ele ir embora, melhor não dar muita bandeira aqui.

- Algum problema, Jordan?

- O delegado que prendeu a Mahlia apareceu por aqui, perguntou sobre o tiroteio, mas como você estava desacordado, ele foi embora, mas tenho certeza que vai voltar.

- Mas o que ele estava fazendo aqui?

- Eu dei uma vasculhada, perguntei a alguns informantes, parece que o delegado daqui foi afastado, descobriram que estava recebendo dinheiro ilicito pra fazer vista grossa, talvez tenham descoberto algo sobre o Sr. Sebastian, então temos que saber exatamente o que dizer.

- Ja procurou o advogado?

- Ja sim, ele ja está atrás de resolver isso.

- Jordan, você me surpreendeu, resolveu tudo sozinho, que bom, garoto - Derek sorri - ai - faz uma cara de que está com dor.

- Você está bem?

- Sim, só estou com dor, deve ser normal.

- Cara, você quase deixou a gente, preciso ficar quieto aí.

- Vaso ruim não quebra, meu caro.

- Eu vou ligar pro Sebastian, avisar que ja acordou - Jordan pela o celular no bolso da calça e sai do quarto.





- Alguma novidade, Gavin? - pergunta o delegado.

- A mesma coisa, todos dizem que não sabem de nada, mas as capsulas são de armamento pesado, não foi um assalto, foi uma tentativa de assassinato.

- Qualquer prova que encontrar, me avise de imediato, eu preciso resolver esse caso.

- Sim, senhor.

O delegado Rechard Donavan sai da sala do investigador e vai direto ao estacionamento, entra em seu carro descaracterizado, vai dirigindo até o local onde aconteceu o tiroteio, estaciona a direita da rua, onde ainda há marcas de sangue no chão e na calçada.

- Ei senhor, o senhor mora por aqui? - ele para um senhor na rua, que caminha com seu cachorro.

- Sim, moro ali - ele aponta para uma casa proxima, do outro lado da rua - meu carro foi roubado no mesmo dia.

- O senhor foi a policia pra dar queixa do roubo?

- Não, ainda não fui, era um carro bem velho, acho que não compensa ir atrás.

- O senhor tem os documentos do carro ainda?

- Sim, tenho tudo guardado.

- Eu sou o delegado encarregado do caso, o senhor pode me acompanhar até a delegacia pra fazer uma declaração oficial e nos levar os documentos do seu carro roubado?

- Sim, posso fazer isso.

- Tudo bem, espero o senhor hoje a tarde então.

- Okay, eu vou procura-lo, Dr....

- Donavan, Rechard Donavan.

- Dr. Donavan, eu procuro o senhor.

- Muito obrigado.





- Bom dia! - diz Peter, ao entrar no quarto de Kate com o café da manhã.

- Bom dia - ela responde, se sentando na cama.

- Está com fome? - ela coloca a mão na cabeça - eu te trouxe remedio pra dor de cabeça também.

- Você é um anjo, Peter.

- Eu sei - ele sorri, mostrando seus lindos dentes brancos - e estou aqui pra cuidar de você - diz ao se aproximar da cama com a bandeja.

- Hummm dessa vez você caprichou hem - ela pega um pedaço de bolo e morde.

- Dona Dulce acabou de fazer - ele diz, sobre o bolo.

- Obrigada, Peter, por tudo que está fazendo por mim.

- Não precisa me agradecer, eu gosto de cuidar de você.

- Eu sei que te dei muito trabalho ontem, me desculpa.

- Você bebeu demais, só isso.

- Sim, mas não é a primeira vez que te dou trabalho, e você é sempre um cavalheiro comigo.

- Kate - ele segura seu rosto com as duas mãos - você é incrivel, não deixe que ninguém te diga o contrario.

- Peter, não precisa tentar me animar, eu sei o que pensa de mim e sei o que todos pensam de mim.

- E o que eu penso sobre você, pode me dizer?

- Você sente pena, pela vida que eu tenho, sendo desprezada pelo meu proprio marido, tendo que me distrair com festas e bebidas caras.

- Ei, para, não é nada disso - ele segura seu queixo - eu te olho e não consigo entender seu marido, não consigo enteder como ele pode te tratar assim - Peter se levanta e da uns passos para trás - eu daria tudo pra ter você - os dois ficam em silencio por alguns instantes.

- Peter, voc..

- Me desculpe - ele caminha para perto da cama de Kate, que coloca a bandeja ao lado e se senta mais proxima dele.

- Não, não se desculpe - Kate se aproxima ainda mais de Peter, encostando sua cabeça na dele, ela fecha os olhos, uma lagrima escorre por seu rosto - Peter eu quero que va embora - ele se afasta.

- Não entendi.

- Eu quero que se demita, que va embora.

- Está me demitindo porque eu disse que quero você?

- Não, eu estou pedindo pra você se demitir e se afastar de mim, porque eu não quero que se machuque, não quero que Jackson te machuque.

- Eu não vou embora, Kate, eu não vou deixar você - Kate se levanta da cama e caminha até Peter.

- Eu não quero que Jackson suma com você também - ela o abraça, ele corresponde.

- Não vai acontecer nada comigo, eu sei me cuidar - ela o fita nos olhos, Peter acaricia seu rosto, fazendo-a fechar os olhos - eu te amo, Kate - ele beija seus labios, com ternura e calma, como não havia feito antes.

Kate corresponde ao beijo, que começa a ficar mais intenso, até Peter a pegar nos braços, enquanto ela o agarra pela cintura com as pernas, ele caminha até a cama, onde a deita, com cuidado.

- Peter, tem certeza? - ela questiona, quando o ve tirando as roupas.

- Você não faz ideia do quanto eu te quero - ele responde, enquanto tira seu cinto.

Kate se senta na cama e o ajuda a tirar a calça, deixando-o apenas de cueca. Ele a puxa para que se levante, então retira sua camisola, deixando-a apenas de calcinha.

- É tão linda - ele acaricia seu rosto e volta a beija-la, enquanto acaricia seu corpo, agarra seus seios com força a fazendo gemer de tesão - quero que seja só minha - ele diz, ao fita-la nos olhos.

- Eu sou só sua, Peter - Kate se deita na cama, Peter se deita sobre ela, a beijando com necessidade, ele desce beijando seu pescoço, até chegar em seu mamilo, o suga e mordisca de leve.

- Gostosa - ele aperta um de seus seios, enquanto abocanha o outro. Peter desce acariciando seu abdomem com a ponta dos labios e da lingua, até chegar em sua calcinha, ele se ajoelha na cama e a retira com cuidado. Começa a beijar suas pernas enquanto a olha nos olhos, ele pode ver o desejo em seus olhos.

O Rei da Selva (Sem Revisão)Όπου ζουν οι ιστορίες. Ανακάλυψε τώρα