Capítulo Quatro - Eu Te Quero

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Longe do beco, ele me levou para uma grande casa moderna nas montanhas. Me deixou no cômodo mais aberto e com grandes janelas de vidro do chão ao teto e eu só podia imaginar como seria belo ver o amanhecer dali.

Pelo contrario que muitos pensavam, vampiros podiam suporta a luz solar em um nível razoável, apesar das mudanças climatológicas atuais, o por do sol ainda era uma boa opção a todos os vampiros, exceto aos monstros renegados. Esses não podiam sair a luz do dia, como eu não poderei sair daqui...

- Não pense mais nisso. – Vincent disse próximo e ficou frente a mim. – Você não se tornará um deles.

- Como você sabe?

- Eu já disse. – Ele sussurrou enquanto colocava um mexa de meus cabelos atrás de minha orelha. – Eu te encontrei.

- Eu não confio em coisas muito fáceis.

- Eu nunca disse que sou fácil! – Um pequeno sorriso surgiu no seu rosto. – Mas para você eu serei.

- Por que para mim você será? – Mordi meus lábios e ele gemeu.

- Porque eu te quero. – Ele se aproximou mais e inclinou minha cabeça para que nós ficássemos olho a olho. – E farei tudo para que você deixe o que nos está destinado acontecer.

- Eu não sei se esse é o meu destino. – Ele Gruiu com o que eu disse.

- Você quer saber qual é o seu destino? – Ele perguntou, mas não esperou eu responder para voltar a falar. – Seu destino é ser minha, acordar do meu lado, na nossa cama, depois de uma noite alucinante de prazer.

Eu nunca tinha sido atraída por um macho como eu estava atraída por Vincent. Meus gemidos me condenavam e minha calcinha estava molhada, ao ponto de molhar meus jeans. Possivelmente meu cheiro era o único odor nesse ambiente.

- Seu destino é ser a única e eterna vampira na minha vida. – Ele se inclinou sobre mim e absorveu o meu cheiro. - E só você conseguiu ate hoje abrandar esse monstro que há tempos vive dentro de mim.

Me afastei para olhá-lo, pois eu não estava entendendo, mas rapidamente eu pude sentir e ver o interior dele e toda a sua aflição quanto ao monstro.

- Você se transformou no monstro? – Perguntei, mas eu podia sentir sua agonia quando ele se afastou de mim.

- Eu tentei lutar contra ele, eu tentei me unir com uma da espécie, mas isso era errado. – Ele dizia mais não me olhava mais. – Quando mais nada funcionava eu partir para longe de todos e quando eu me transformei no monstro... – Ele me olhou agora com olhos cheios de tristeza. – Eu matei, Sabrina. Eu não queria e tentei lutar contra, mas o monstro era mais forte e só quando eu tentei... Só quando eu desistir de viver foi quando Darius me socorreu e me ensinou a viver com isso, essa coisa dentro de mim.

Lentamente me aproximei dele, não sabia o por que, mas eu podia sentir que ele nunca faria nada comigo. Ele precisava de mim tão quanto eu precisava dele.

- Ele vai estar sempre ai? – Perguntei quando cheguei próximo a ele.

- Eu... – Ele me olhou com seus lindos e hipnotizantes olhos azuis e suspirou. – Eu não tenho ideia.

- E o que ele quer de mim? – Seus olhos ficaram intensos.

- O mesmo que eu quero.

- E o que seria?

- Você! – Ele se aproximou ate que nossos lábios quase se tocassem. – Seu gosto!

Lambi os lábios e ele perdeu o seu jeito doce. Agora seus olhos estavam mais intensos que antes e quando me vi, eu já estava conta uma das janelas e sua boca devorava a minha.

Sua língua mergulhava em minha boca a procura da minha e suas mãos deslizavam apressadamente sobre meu corpo, me fazendo ferver em cada ponto que ele tocava. Como se possível eu estava mais molhada que antes e a cada toque de seus lábios nos meus me faziam delirar de prazer.

Se eu fosse viver para sempre tendo esse prazer, valeria a pena conviver com o monstro.

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