Um quase patético

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No capitulo anterior...

Voltamos para meu apartamento ouvindo Bon Jovi, poderia dizer sem sobra de dúvida que Isabella estava encantada com as músicas da minha banda favorita, isto provava que tínhamos mais em comum do que eu imaginei.

Enquanto esperávamos o elevador meditei sobre como o dia tinha saído como o planejado, fora o imprevisto chamado Jane posso dizer que saiu tudo nos conformes.

Mais infelizmente não é recomendado contar vitória antes da hora. E isso nunca foi tão real como agora. As portas do elevador abriram e uma certa ruiva com um olhar malicioso veio em minha direção.

-Olá Edward.

[...]

Kelly me olhava como se fosse me comer pelos olhos. Desconfortável olhei para Isabella que encarava a ruiva séria. Kelly parou quase em cima de mim e beijou meu rosto com lascívia.

-Kelly.-dei uns dois passos para trás.-Estou com pressa.

Passei por ela e peguei a mão de Isabella a levando comigo para o elevador. Kelly abriu e fechou a boca e quando resolveu falar viu minha morena de olhos violetas e então finalmente as portas do elevador fecharam.

O silêncio chegava a ser estridente. Estava apenas eu e Isabella naquele cubículo. A encarei pelo espelho tentando vislumbrar aquele brilho violeta mas ela estava com a cabeça baixa olhando para os pés.

Assim que estavamos na cobertura ela correu para o quarto. Resignado fui atrás de um copo de uísque, sentei no sofá pensando em uma forma de manter minhas fodas passadas longe de Isabella.

Por que vamos combinar, conquistar uma mulher mostrando outras conquistas não é uma tarefa possível.

Isabella pode ser muito inocente mas com certeza percebeu que algo já havia acontecido entre mim e Kelly. E pelo olhar invejoso que a ruiva lançou para minha morena de olhos violetas não vai ser muito fácil manter uma distancia segura entre as duas.

Fiquei no sofá olhando meu email por pelo menos uma hora esperando o momendo certo para entregar meu presente para Isabella. Vez ou outra eu me torturava imaginando o corpo dela nu e molhado.

Peguei a caixa em cima da mesa e caminhei para o corredor parando na porta de Isabella. Um pouco hesitante bati na porta. Ela poderia está dormindo. Ou não.

Ouvi seus passos e então ela abriu a porta. Perdi o fôlego por alguns momentos, ela vestia uma camisola que ficaria normal ou corriqueiro em qualquer mulher, mas nela ficava extremamente indecente.

O tecido de algodão branco combinava lindamente com a pele clara. Não era colado mas incrivelmente evidenciava curvas que deixava qualquer um louco.

Ela estava corando. Com razão, eu estava praticamente a comendo com os olhos. Fechei os olhos e respirei fundo. Isabella não precisa de um tarado.

-Você estava dormindo?-perguntei ela mexeu a cabeça negativamente.-Trouxe algo para você.-entreguei a caixa pra ela e dei um passo pra trás.-Descanse, amanhã vamos sair cedo.

Saí do carro antes de ela falar algo. Voltei para a sala e sentei no sofá. Tomei alguns goles mais de uísque e liguei a televisão. Preciso relaxar um pouco.

Algum tempo depois sentir um lençol me cobrindo. A televisão foi desligada e um doce beijo foi deixado na minha bochecha. Melhor noite de sono do mundo.

Por causa de um simples beijo na bochecha. Quão patético eu me tornei?

[...]

A luz do sol batendo nos meu rosto foi infalível. Levantei cedo sentindo minha perna mil vezes melhor. Fui para o banheiro tomei um banho e fiz a barba. Encontrei Isabella tomando um suco com torradas manteigadas.

-Desculpa!-ela pediu vermelhinha.-Eu ia te esperar, juro que ia. Mas eu estava faminta.

Não me segurei e soltei uma gargalhada. Um lindo biquinho se formou na boquinha gostosa dela seguida de uma carranca.

-Uh - bufando ela pega um grando pedaço da torrada mastigando furiosamente. Ainda rindo fui atrás dos meus marshmallows.

-Cadê sua bengala?

-Não preciso dela, acordei muito melhor.- falei olhando para minha perna esquerda. Ela arfou.

-Mas você não pode forçar muito, o doutor falou que era pra usar até...

-Já decidi, não irei usar mais aquela coisa.-o carrancudo era eu agora.

-Você ê muito teimoso Edward.

-É bom que você me conheça. Sempre faço o que quero.

Meia hora depois estavamos na minha boate. As dançarinas já estavam indo embora. Eu desejava profundamente que a loira que eu fodi já tenha ido embora.

Olhei para Isabella e ela olhava tudo fascinada. Minha boate era meu orgulho, era o ponto de diversão de muitos famosos. Não podia ser menos que perfeita.

-Eu nunca entrei em uma boate antes.-ela diz ainda sem olhar pra mim.

-Isso me agrada bastante. Venha, preciso resolver algumas coisas em meu escritório.-com minhas mãos em suas costas a conduzi para minha sala.  Quando ela terminou seu café da manhã e levantou de sua cadeira eu quase morri engasgado com marshmallows. Ela estava vestida com um vestido branco com vários girassóis.

Belíssima.

Ainda no corredor adverti com o olhar vários seguranças sem amor a vida que a olhavam como se a fossem comer bem ali. Sorte deles que ela não havia percebido.

Assim que entramos na minha sala presenciamos uma cena que fez minha inocente Isabella arfar. Jocob beijava uma morena de traços indígenas, sua namorada Leah. Dizer beijar na verdade seria um eufemismo, eles estavam praticamente fodendo na minha mesa.

Ouvindo o arfar de Isabella Leah se afastou revelando a boca vermelha manchada de batom.-Edward? Pensei que ficaria em repouso por uns dias.-Jacob falou enquanto ajudava sua namorada envergonhada a descer da minha mesa.

-Sou duro na queda. Leah você pode fazer companhia a Isabella enquanto Jacob e eu resolvemos uns problemas?

-Sim senhor.-ela diz depois de tentar limpar a boca de palhaço de Jacob. Isabella puxa minha blusa me olhando assustada.

-Leah vai ser muito legal com você querida. Vou tentar ser o mais breve possível. -tentei tranquiliza-la. Ela assentiu e seguiu Leah para fora da sala.

Olhei para Jacob que parecia assustado. Ser pego quase trepando na sala do chefe deixaria qualquer um assustado principalmente um chefe exigente como eu.

Mas hoje estou de ótimo humor.

Agradeça Isabella e seu doce beijo Jacob.

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