— E quando pretendem fazê-lo? — Perguntou Harry.
— Imediatamente.
Dr. Carterson sorriu para Harry.
— Temos apenas um pequeno detalhe. Ele insiste em vê-lo antes que façamos qualquer outra coisa.
— Vá — falou Louis ao soltar-lhe o cotovelo. — Eu esperarei aqui com Gretchen.
Harry lhe sorriu, grato. Então seguiu Dr. Carterson através de duas portas. Passaram para a unidade de terapia intensiva.
Metido em uma cama enorme, ladeado por diversas máquinas, Poppy o encarou assim que Harry apareceu.
— Um homem não pode morrer com dignidade por aqui — queixou-se, a voz muito fraca mas revelando o tom rabugento habitual. — Fizeram com que eu usasse um maldito vestido aberto nas costas para mostrar toda minha privacidade — reclamou.
— Oh, Poppy, você nos assustou — Harry falou ao aproximar-se de sua cama.
— Foi por isto que eu achei melhor vê-lo antes que eles me levem para algum tratamento.
Ajeitou-se melhor na cama, a testa franzida.
— Não quero que você pense que teve algo a ver com isto. Aquela pequena discussão que tivemos não me causou o ataque do coração.
Harry fechou os olhos, permitindo que a absolvição do avô fosse incorporada por sua mente.
Precisara ouvi-lo dizer aquilo, saber que não o culpava pelo que tinha acontecido.
— Obrigado — balbuciou, tocando-lhe o braço.
Uma enfermeira entrou no quarto, um sorriso brilhante em seu rosto.
— Estamos prontos para nossa cirurgia? — Indagou alegremente.
— Nós? Eles vão cortar você também? — Poppy perguntou, irritado.
A enfermeira meramente sorriu.
— Ninguém vai cortar você. Nem mesmo será submetido a anestesia geral.
Olhou para Harry.
— Ele ficará bem. O médico o encontrará na sala de espera após a cirurgia.
Poppy franziu a testa e olhou para Harry.
— Vá. Saia daqui. Quero terminar logo com isto.
Ele começou a caminhar em direção à porta quando o avô lhe disse:
— Dê um beijo na srta. Tagarela por mim.
Harry assentiu. Quando retornou à sala de espera, viu Susie com Louis e Gretchen.
— Ele vai ficar bem — disse-lhes. — Está rabugento como sempre e me disse para dar à srta. Tagarela um grande beijo.
Sorriu para a filha.
— Poppy não vai morrer — Gretchen falou para Susie, com a soberba certeza das crianças — porque o céu não o quer e o inferno não conseguirá lidar com ele.
A menina sorriu para Louis.
— Quando você lavar a boca de Papai, poderá lavar a minha também.
Susie riu e pegou a mão da menina.
— Gostaria de ir até a minha casa e passar o dia fazendo cookies comigo?
Gretchen olhou para o pai, que assentiu.
— Acho uma boa ideia — falou Harry. — Será muito mais divertido fazer cookies do que ficar sentada aqui o dia todo.
— Está bem. Mas ainda estou de pijama! — Exclamou Gretchen, como se fosse impossível cozinhar com roupas de dormir.
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Um novo amanhã l.s
FanficLouis e Harry sentados sob uma árvore... se b-e-i-j-a-n-d-o... Bem, talvez não fosse uma árvore, mas houve diversas vezes em que os dois escapuliram de seus quartos pulando a janela para trocarem beijos no milharal. Isto aconteceu há cinco anos. Ant...