17 - UM DOMINGO INCRÍVEL

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A Simone está dormindo profundamente quando começa a sonhar. No seu sonho, está conversando com o Júlio na praia, em frente à casa dele, olhando para o mar e o sol brilhando forte, refletindo a sua luz na água.

Subitamente, o Rick e o César aparecem, começam a discutir com o Júlio por estar com ela e, por causa disso, os três começam a brigar, a lutar com socos, pontapés, cotoveladas, chutes e cabeçadas.

Ela tenta apartar a briga suplicando para que eles parem, mas a sua voz não sai. Tenta gritar e nada. Nenhum som sai da sua boca, então corre para perto deles, porém quanto mais corre, mais fica longe dos.

Por fim, os três desaparecem, a ruiva olha de um lado para o outro e nada de vê-los, volta a sua atenção para o mar, percebe que a água está vermelha, se aproxima da arrebentação, coloca a mão na água e descobre ser sangue.

Um mar de sangue imenso, a Simone começa a chorar, se vira para correr na direção da casa do Júlio, mas uma grande sombra segura os seus braços impedindo-a de alcançá-la, enquanto uma gargalhada sinistra ecoa por todo o lugar.

A Simone é acordada pelo Eduardo que a sacode na tentativa de despertá-la:

— Simone! Acorda! Acorda!

A ruiva se assusta, senta-se na cama um pouco desorientada, se lembrando do mar de sangue.

— Você estava tendo um pesadelo?

— Acho que sim. Obrigada por me acordar. — passa as mãos no rosto.

— Com o que estava sonhando?

— Nada. Esqueça. — sussurra enquanto se levanta — Vai dormir que vou beber um copo d'água.

— Sim, mas não demore. — murmura deitando-se e pega no sono de novo um segundo depois.

A Simone vai até à cozinha no escuro e na ponta dos pés descalços para não acordar o Júlio. Vestida com um pijama tipo calça e camiseta de manga comprida com um desenho da Minnie, o cabelo um pouco bagunçado. Pega água, ao começar a ingerir, percebe a porta da cozinha aberta.

Olha para um relógio pequeno que está sobre o balcão do armário, com um pouco de dificuldade por estar sem as suas lentes, vê que marca cinco e vinte e cinco da manhã, então resolve sair temendo que aconteceu algo com alguém.

Passa pela área de serviço, depois pela garagem, percebe o portão de pedestre aberto. Não consegue segurar a sua curiosidade e sai. Olha de um lado para o outro, não vê nada ou qualquer pessoa ali perto.

Dá de ombros, olha para o céu que ainda está bastante iluminado pela lua que já se esconde atrás das montanhas, algumas nuvens esparsas. A orla não tem uma boa iluminação como as praias da zona sul do Rio, porém com a ajuda da lua podia-se ver a arrebentação não muito longe.

O Despertar dos Sentidos [LIVRO 1]Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora