Capítulo cinquenta e três

Începe de la început
                                    

— Agora já sabe — sorriu. — O que vai querer? 

— Um café, por favor! — falei. 

Ela sorriu e me deu as costas, fiquei batendo os dedos no balcão enquanto cantarolava uma música qualquer que me veio a mente. 

— Aqui está.. — colocou em cima do balcão. 

— Obrigado! 

Peguei o copo e levei a boca, beberiquei um pouco e fechei os olhos. Por mais que eu não seja fã de café, tenho que admitir que esse está dos deuses. 

Alice apoiou os braços no balcão e ficou me encarando com uma cara de boba. 

— Algum problema? — levantei uma das sobrancelhas. 

— Não — sorriu. 

Coloquei minha mão em cima do balcão, ela encarou minha aliança e desfez o sorriso.

— Me traz um pedaço dessa torta de palmito — apontei no cardápio. 

Ela partiu um pedaço da torta e colocou no prato em cima do balcão a minha frente, peguei o garfo e parti um pedaço levando a boca. 

Alice me deixou em paz e foi atender outros clientes. 

— Então Guilherme.. — murmurou enquanto passava um pano úmido no balcão. — Me fala de você! 

Levei o último pedaço de torta a boca e encarei o relógio. 

— Vamos deixar essa conversa para depois!? — levantei. — Tenho compromisso agora! 

— Nem terminou o café, tá ruim? — perguntou. 

— Não, só tô atrasado.. — enfiei a mão no bolso. — Quanto ficou? 

— 7 reais — falou.

Peguei uma nota de dez reais no bolso e entreguei a ela, guardei o troco e a encarei.

— Tchau! — pisquei. — Até a próxima. 

Nunca mais eu espero. 

— Vou cobrar a conversa — acenou. 

Caminhei até o elevador e antes mesmo de apertar, as portas se abriram. Adentrei o elevador logo após as pessoas saírem e apertei o botão do térreo. 

Caminhei pelo térreo em direção a recepção e peguei o celular no bolso assim que o mesmo tocou. 

— Fala Kleber! — sentei no banco. 

— Acabamos de sofrer um mini ataque, apenas uns vagabundos querendo roubar — disse. 

— Mas tá tranquilão agora? — perguntei. 

— Suave, não ficou um para contar história! — ouvi seu riso. 

— Você só podia ser meu tio mesmo. 

— Eaí, como tá a primeira dama? — brincou. 

— Tá bem, já acordou — passei a mão na cabeça. — Só vai passar por uns exames, se tiver tudo beleza com ela, amanhã já estamos em casa. 

 𝙾 𝙳𝙾𝙽𝙾 𝙳𝙾 𝙼𝙾𝚁𝚁𝙾Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum