031

1.7K 103 1
                                    

                                  Luna 🏝️✨

Deze afbeelding leeft onze inhoudsrichtlijnen niet na. Verwijder de afbeelding of upload een andere om verder te gaan met publiceren.

Luna 🏝️✨

Não é que eu nunca tenha vindo a um baile funk mas sempre que venho fico nervosa de ficar tão perto dos traficantes com arma e cara de maus. Coronel sabe que eu não gosto muito, então ele vem marcar presença e depois vai para casa. Tenho muita confiança nele, nunca me demonstrou um sinal para desconfiar. Meteu suas redes sociais no meu celular e fica enchendo meu WhatsApp cheio de print das meninas aqui do morro querendo sentar, pro meu homem. Nem ligo sabe. Eu confio nele e isso é o que importa.

Neste tempo que estamos juntos vim 3 vezes no baile e as pessoas já me olham com respeito e até me deram o vulgo de patroa. Fico sem entender, mas ok. Coronel pediu a dois meninos para fazer nossa contenção até ao camarote, porque hoje estavam mais traficantes do que o normal. As pessoas vão abrindo espaço para nós passar até chegarmos às escadas do camarote.

Subi as escadas de mãos dadas com Coronel e entramos no camarote, logo avistamos uma das mesas com os meninos e mais 2 traficantes que eu não conhecia. Caminhamos na direção deles, atraindo vários olhares sobre nós. As pessoas não estavam habituadas a me ver aqui, então sempre que vinha me olhavam diferente.

Coronel ia falar mas vi um dos traficantes se levantar e se aproximar da gente com um rosto de deboche.

Xxx: Vim para ver se é verdade, que você tá de fiel. — disse com um olhar assustador para mim.
— Conseguiu comer a psicóloga da sua irmã. — disse rindo. Fiquei em choque com sua fala e olhei para Coronel que tinha o rosto vermelho de raiva e eu conseguia ver o ódio atrás dos seus olhos. Antes que ele fizesse alguma coisa, decidi agir.

Eu: Qual é seu problema? — perguntei olhando para ele e senti vários olhares sobre mim. — Cê pensa que está falando com quem? — perguntei, sem nem saber como o medo que eu tinha sumiu.

Xxx: A gatinha tem nome? — disse debochando. Eu já estava ficando sem paciência, sou muito calma mas não mexam com o que é meu. Eu ia responder quando vi Coronel me puxando para trás dele e tirando sua arma e apontando em direção ao rapaz.

Coronel: Qual foi, Coringa? — perguntou sério olhando em direção a ele. — Há anos que cê não brota aqui, veio para fazer papel de bobão? — disse rindo e se aproximando mais. Eu estava assustada com o que estava acontecendo quando senti uns braços me abraçarem.

Quando olhei vi Bernardo me tirando dali e me sentando num sofá.

Trovão: Gatinha, precisa de algo? — disse fazendo carinho nas minhas mãos.

Eu: Uma água, por favor. — pedi desviando o olhar dele. Me sentia envergonhada com aquelas palavras, porque para as pessoas Coronel apenas se apaixonou pela psicóloga. Parece que a mente não evolui.

Perdi-me em pensamentos, volto, quando sinto a garrafa de água fria nas minhas pernas.

Trovão: Fica calma, loira. — disse enquanto eu bebia um pouco de água. — Coringa veio junto da minha ex. Foi para me provocar e provocar Coronel. — disse apontando com a cabeça para um sofá onde sua ex Brenda estava sentada.

Eu e Brenda nunca nos demos bem. Ela sentia ciúmes de mim com Bernardo, ficou cansativo ter que explicar sempre a mesma coisa para ela e eu decidi me afastar, mas não durou muito porque Bernardo logo veio dizendo que ela não era ninguém para lhe proibir de alguma coisa. Sei que Bernardo amava a Brenda eu via quando ele me falava dela, quando íamos comprar presentes para ela, mas Brenda só queria seu dinheiro e fama.

Eu: Se ela chegar perto de você, eu juro que a mato. — disse olhando séria nos seus olhos.

Trovão: Não vai acontecer nada, gatinha, fica calma. — disse me puxando para um abraço.

Levantei a cabeça e vi que Coringa estava sendo levado pelos homens do Coronel. Quando ele virou sua cabeça, nossos olhares se cruzaram e vi em seu olhar que sentia culpado. Eu apenas sorri para ele e mandei um beijo, para tentar passar calma para ele.

Vi ele caminhar até ao bar e pedir uma água. Ele bebeu a água toda em um gol só e caminhou até uma salinha. Fiquei uns minutos encarando e logo veio o pensamento de ele querer usar droga. Olhei para Bernardo que ficou me encarando sem entender nada.

Trovão: Qual foi, loira? — perguntou olhando para mim e passando a mão no boné o colocando para trás.

Eu: Coronel entrou numa sala, sozinho, tenho medo que faça alguma coisa. — disse suspirando, e mexendo nas mãos tentando tirar esses pensamentos. Vi que Bernardo olhou para mim se aproximando. Entrelaçou nossas mãos e olhou para meus olhos.

Trovão: Luna, você nunca viu Coronel assim, mas se quiser entrar eu te levo lá. Olhei para ele e assenti.

Nós levantamos e fomos em direção a salinha quando o Formiga não me deixa passar. Olhei bem para a cara dele e fiquei pensando que merda que tem na cabeça, papo reto.

Eu: Qual é Formiga? Me deixa passar. — disse me aproximando da porta e ele voltou a se colocar na frente.

Formiga: Ele não quer ninguém aqui. Sai fora, Luna. — disse olhando para mim. — Você não vai conseguir ajudar em nada, só vai piorar. — disse por fim.

Eu: Você não tem moral nenhuma pra falar de mim, ouviu? — disse apontando o dedo na sua cara. — Onde você tava quando ele teve suas recaídas? Quem estava lá ? — disse me lembrando de ter largado tudo a qualquer momento para estar lá para ele, sempre. — Então por favor, abre essa merda. — disse apontando para a porta.

Formiga não disse mais um "a" se afastando e abrindo a porta.

Sem Medo de Amar Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu