Capítulo 14

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- Oi...
- Oi... - Tomei um susto quando Henrique se aproximou de mim na sala de aula, eu estava com a cebaça distante, fechava os olhos e conseguia reviver a cena do copo de café caindo e acabando com aquela bendita carta - Desculpe Henrique eu estava distraida
- Percebi, queria saber se você aceita carona hoje de novo
- Se não for incomodar...
- Imagina, como eu te falei é caminho pra mim não é incomôdo nenhum, então te espero okay
Sorri e voltei aos meus pensamentos, infelizmente. A qualquer  custo eu queria esquecer o que havia acontecido naquela tarde, mas não conseguia, me lembrava bem das coisas que Vilma havia me falado também e o que o fato do tal do gigante não receber visitas sem a minima explicação poderia causar... Mas o que eu poderia fazer? Fingir que aquela carta nunca havia chego em minhas mãos? Contar ao diretor o que havia acontecido? Realmente eu não sabia. Também tem a possibilidade de simplesmnete nada acontecer, do Gigante nem dar falta da carta e a vida seguir normamemte. Bom de todos os meus pensamentos o ultimo era o que mais me consolova e o que mais eu me tentava me apegar.
Não consegui prestar atenção em nada de aula, por fim o sinal tocou, eu ajeitei as coisas bem rapido e sai, ainda bem que eu teria uma carona, eu não via a hora de chegar na minha casa, tomar um banho e deitar na minha cama.
- Eva? Estou descendo para o estacionamento pegar o carro, te pego la no ponto de onibus ta bem?
- Certo
Estava no ponto esperando Henrique passar, quando um outro carro se aproximou
- Vamos?
- Nossa eu estava esperando um outro carro, nem vi que era você
- O meu foi para o concerto estou com o do meu pai hoje
- Ah sim...
O carro era lindo, dava pra ver que ele tinha dinheiro, não era só um rapaz rico, acredito que fosse MUITO rico, fiquei ate sem graça de entrar no carro e cometer alguma gafe, confesso que nem abir a porta eu sabia direito.
- Tensa a aula de hoje heim? Confesso que não entendi nada
- É eu tembém, na verdade eu nem prestei muita atenção na aula
- Eu percebi que você estava distante, meio aerea... Ta tudo bem? Tem alguma coisa que eu possa te ajudar?
- Não, são so alguns problemas no trabalho, mas jaja tudo se resolve - espero - eu pensei
- Ta com muita pressa? Eu to morto de fome e tenho certeza que não tem nada pra comer na minha casa, quer comer alguma coisa...
- Não.. eu ja deixei algumas marmitas prontas em casa, chegar é so esquentar
- Ah para vai, vamos comer alguma coisa, me faz companhia pelo menos garanto que vai ser melhor do que comer comida requentada
Eu estava exauta, o cansaço mentar era mil vezes pior que o fisico e isso é real, mas resolvi por algum motivo que eu nãos ei explicar, talvez o mesmo que me fez aceitar a carona, aceitar o convite de comer alguma coisa com Henrique.
- Tem preferência de alguma coisa ou lugar?
- Não, qualquer coisa pra mim ta bom
- Hum... Ta bem, vamos andando qualquer coisa que a gente achar aberto a gente para
Concordei e seguimos. eu não estava com fome, mas o entusiasmo dele me animou.

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