Walk of the dead R.Y.R.

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Em um mundo dominado por hordas de zumbis, Rachel, Yngrid e Rony moravam em um campo de sobreviventes que tinha se tornado seu lar nos últimos três anos. Cada um tinha suas habilidades: Yngrid tinha a mente límpida, cheia de ideias astutas para estratégias de sobrevivência; Rony, um ótimo construtor, ergueu muralhas e fez fortificações usando recursos disponíveis no campo; Rachel, por sua vez, era uma valente e perita em combate.

Em uma tarde silenciosa, que parecia como outra qualquer, um barulho aterrorizante quebrou a tranquilidade. Era o som dos zumbis, que, de alguma forma, conseguiram atravessar as defesas. Logo, o pânico se instaurou como uma tempestade, todos entraram em um caos desenfreado. Porém, em meio ao caos, um holofote de esperança se acendeu — Rachel.

Rachel, munindo-se de sabedoria e coragem, rapidamente formou um plano de combate. Com uma escada improvisada, feita por Rony, ela subiu a torre mais alta, invocando a atenção de todos com um apito ensurdecedor. Enquanto Yngrid orientava os sobreviventes a se posicionarem atrás das defesas internas, Rachel iniciou o seu plano audacioso.

-Ataques coordenados, arqueiros à frente! Gritou Rachel. Aqueles com bestas e arcos dispararam uma chuva de flechas incandescentes, fazendo uma barreira de fogo entre os humanos e os zumbis. Rachel, então, avançou pulando por cima dos zumbis com um par de adagas em cada mão, cada golpe era preciso e mortal.

A luta parecia uma dança coreografada, e ao final do dia, a última horda de zumbis jazia no chão, derrotada pela estratégia de Rachel. A sobrevivente conseguiu proteger seu lar e seus amigos, salvando todos no campo. Aquela noite, apesar da invasão, estava silenciosa e tranquila, pois eles sabiam que sobreviveriam para ver um novo dia.Mas não estava tudo bem, todos foram dormir em paz mas Rony não dormiu, dia seguinte Após a apoteótica vitória contra os zumbis, uma sombra de ressentimento pairava sobre o campo. Rony, o habilidoso construtor, sentia-se diminuído pela fama e bravura de Rachel, que havia salvado toda a comunidade.

O ciúme e a inveja começaram a corroer sua amizade.
Rachel, sempre sensível às emoções dos outros, percebeu o incômodo de Rony e decidiu abordá-lo diretamente. Em vez de responder à hostilidade com mais hostilidade, ela propôs uma discussão franca e aberta. Sentaram-se sob uma árvore antiga, onde costumavam passar os momentos de tranquilidade, e começaram a compartilhar seus sentimentos.

Rachel explicou como se sentia grata por ter as habilidades necessárias para ajudar no momento de crise, mas deixou claro que a força do grupo era construída em conjunto e que todos desempenhavam papéis cruciais.

 Rony, por sua vez, expressou sua frustração de se sentir deixado de lado e menosprezado, o que havia desencadeado seus sentimentos de ciúme. Rachel tentou falar com Rony mas ele saiu, preocupada Rachel vai até a Yngrid.

-Yngrid eu vou atrás do Rony, cuida da vila e toma cuidado com as crianças. Fala Rachel.

-Tá, volta logo, vamos precisar sair mais tarde. Fala Yngrid.

-Ok. Fala Rachel, passou se um tempo. Rachel e Rony se encontravam no interior de uma antiga casa abandonada, um local que costumavam usar para escapar momentaneamente do caos do mundo lá fora. Porém, algo estava pairando no ar naquele dia, uma tensão sutil que tornava a casa  pesada.
Rachel começou a questionar Rony sobre seu comportamento recente.

- Rony, eu percebi que você anda distante ultimamente, está tudo bem? Sinto que algo está te incomodando. Disse Rachel com uma expressão de preocupação no rosto.

Rony hesitou por um momento antes de responder, mas não conseguiu conter seus sentimentos.

-Rachel, não sei mais se consigo lidar com a admiração que todos têm por você. Eu também contribuo para nossa comunidade, mas parece que tudo o que eu faço acaba sendo ofuscado pela sua bravura. Fala Rony, com um tom de frustração.

QSU 2- Walk of the deadUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum