Minha chefe

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Pov Sarah

Minha chefe. O que dizer sobre ela? Sinceramente, tenho muito a dizer.

É advogada (por escolha própria já que ela tem o bacharel em juíza, sim, a mulher é foda), dona da maior e melhor empresa de advocacia da região do centro oeste (nomeada pela Fox e várias outras grandes empresas jornalisticas por quatro anos consecutivos), temida por todos que a conhecem, bonita, dona de um corpo escultural, voz maravilhosa e um sotaque de matar.

E no meio de todas essas qualidades, a tornando quase perfeita, o seu único defeito é ser mulherenga. Bom, ao menos era até eu entrar em sua vida.

Comecei a trabalhar para a empresa Freire Advocacia a dois anos como uma das advogadas da empresa, e a cerca de um ano, em uma das comemorações da empresa, Juliette veio a descobrir minha existência. Eu diria que não apenas por minha competência, mas sim porque ela havia enfim me visto e conhecido naquela festa.

Desde então, ela era toda galanteadora para o meu lado, eu logicamente não me deixava cair na tentação apesar desse pecado de mulher. E quando digo galanteadora, era literalmente de todas as formas, a um tal ponto que ela me subiu de cargo duas vezes, me deixando apenas um nível abaixo do dela, sendo COO da empresa.

Eu sei, vocês devem estar pensando que eu gosto disso e estou me aproveitando, mas isso não é verdade. Me senti mal inicialmente por achar que ela realmente havia me elevado de nível assim por me querer, mas no dia que ela me fez a primeira proposta de me subir em meu cargo ela fez um relatório sobre mim sem ao menos olhar um computador ou algo do tipo, o que deu para perceber que ela pesquisou sobre o meu trabalho em sua empresa naquele um ano. Então por ver que não era apenas de seu interesse, logicamente ajudei fazer parte de ajuda-la a comandar essa enorme e poderosa sociedade.

Desde que subi de cargo a seis meses atrás, nos aproximamos consideravelmente. Eu já deixei claro por várias e várias vezes que eu não há queria (o que era mentira), e a partir daí ela apenas fingia não me ouvir e me tratava com naturalidade, como se fossemos amigas. Porém em um momento totalmente inesperado ela simplesmente chegava do nada e fazia algum tipo de investida que acabava com todas as minhas estruturas. É muito difícil resistir a Juliette Freire.

Suspirei fundo me retirando os meus pensamentos quando o telefone da empresa tocou em minha mesa e eu logo o atendi.

- A senhorita Freire está chamando a senhorita neste momento até a sala dele. - a secretária de Juliette diz me deixando intrigada, eu teria um cliente daqui a dez minutos.

- Ok. - é o que eu respondo antes de desligar o telefone, logo me levantando e ajeitando minha roupa.

Peguei meu celular o colocando no bolsa da calça social e logo saí da minha sala vendo o olhar intrigado da minha secretária em minha direção.

- A Freire me chamou, o motivo ainda não sei. - informo e ela assente.

- Não esquece que seu cliente chega em dez minutos. - assenti com a cabeça e logo o elevador estava em meu andar, entrei no mesmo e apartei o botão 35, ou seja, dois andares acima do meu andar.

Me senti um pouco nervosa, não faço ideia do que Juliette quer. Nesse nervosismo, olhando no espelho de uma das paredes do elevador, ajeitei meus cabelos recém pintados de moreno e ajeitei minha blusa social, logo ouvindo o bipe do elevador.

- A senhorita Freire já te espera. - assenti diante a fala da secretária e logo bati na porta do escritório da morena, que logo recebi permissão para entrar.

- Querendo falar comigo, Freire? - pergunto ao entrar.

Seu olhar vem direto para mim, me avaliando, e então, ao concluir sua avaliação ao encarar meus olhos, ela da aquele puta sorriso de lado que deixava minhas pernas bambas.

One Shots - SarietteWhere stories live. Discover now