CHUVEIRO COM O VIZINHO

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Ola pessoas lindas, leitores maravilhosos!! obrigada por acompanharem meu pequeno conto, ou mini livro... nem sei mais, mas não vai ser muito longo! queria mesmo era agradecer pelas estrelas, vcs são de mais!!

Feito os agradecimentos boa leitura! ;)

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Passei o dia todo tentando a todo custo tirar da minha cabeça aquele beijo... e que beijo. Ele conseguiu me tirar da terra... por um instante minha alma saiu do corpo conheceu um pedaço do paraíso e depois voltou, nunca senti isso em toda minha vida embora já tenha tido alguns namorados e tenha amado um deles, Jimmy era seu nome... no fim ele era só mais um idiota.

Enfim, que Deus me perdoe, mas ficar pensando em como ele era bom beijando me levou a pensamentos mais sujos e que me deixaram molhada o dia todo... às vezes Willian tinha que gritar comigo para que eu saísse de minha cena erótica montada em minha cabeça incluindo uma garagem, meu carro e meu vizinho que num dia quente demais há alguns dias descobri ter algumas tatuagens pelo braço e peito quando ele saiu sem camisa para fazer uma corrida em uma manhã e aquela imagem tem me perseguido desde então (e devo dizer que tenho um fetiche fora do controle por tatuagens).

– O que há com você que está toda corada... até parece estar suando, você está bem? – é Willian, ele é um homem bonito com seus trinta e oito, cabelo escuro que ele permite ficarem já alguns fios brancos, olhos verdes escuros e um sorriso matador alto forte ele é quase irresistível se não fosse tão metódico, mas não posso culpá-lo por ter a síndrome do TOC.

– Estou bem, só com um pouco de calor – respondo tentando esconder meu rosto de seus olhos avaliadores e forçar minhas pernas fechadas.

– Calor? O ar condicionado está quase na temperatura mínima – diz franzindo o cenho quase ao máximo e eu começo a rir para sua surpresa.

Estou rindo pela situação mesmo, cara, estou toda excitada na frente do meu chefe (sócio, ainda não me acostumei) por causa do meu novo vizinho tatuado e mulherengo e tudo por causa de um beijo... não qualquer beijo eu sei, mas é ridículo uma mulher na minha idade estar numa situação dessa.

– Você precisa mesmo dessa sua folga no final de semana, está ficando louca – diz Willian e desiste de mim voltando ao nosso projeto para o misterioso sócio.

Mas minha mente vive voltando para aquela garagem, não só para o beijo e a sensação de ter aquelas mãos quentes e enorme me tocando e queimando minha pele... bom, também volta para o que ele disse sobre Clear. Irmã? Será mesmo? Explicaria porque ela riu quando nos conhecemos e eu disse algo sobre ela ser seu pai... hum... será!? Penso mordendo tanto o lápis que a madeira se desfez em minha boca e comecei a cuspir o pó da madeira com nojo e foi à vez de Willian rir de mim. Consegui focar melhor no meu trabalho durante a tarde e até conseguimos um bom projeto, com certeza agradaria ao mais crítico dos clientes.

– Nós trabalhamos bem juntos hein Lucia – comenta Willian, já estou em minha sala no fim do expediente, já é quase noite e meu chefe/sócio está encostado no batente da minha porta pés cruzados, o blazer jogado no ombro a camisa azul escura com as mangas dobradas até os cotovelos, os cabelos um pouco desgrenhados e um sorrisinho de canto que se eu já não fosse acostumada e imune estaria derretida aqui no chão agora.

Continuo guardando minhas pequenas coisas na bolsa, mas ficando com meu óculos de armação quadrada preta e um pouco grande pro meu rosto, mas que eu preciso para dirigir a noite, prendi meu cabelo num coque frouxo no alto da cabeça quando começou a incomodar em meu pescoço ainda mais depois daquele suadouro, ele me observa cuidadosamente enquanto me organizo.

Meu vizinho tatuado (COMPLETO)Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora