29. liana bennett

Comincia dall'inizio
                                    

- Quanto menos souber, melhor serão as coisas para você. Estamos te esperando voltar faz horas então, a minha paciência está por um triz de acabar... - ele apagou o cigarro contra o aparador.

- Eu só quero entender, o que vocês querem comigo? Eu não conheço vocês... - Puxei meu braço mas os dois homens o puxaram para trás apertando ainda mais até que eu sentisse meu osso prestes a quebrar, gemi abaixando a cabeça sentindo as lágrimas escorrendo umas sob as outras.

- Parem. Eu não quero que a garota quebre o braço, ela está assustada seus merdas. - Ambos diminuíram a forca que colocavam em meus braços. Uma mão agarrou o meu queixo forçando me a levantar o rosto, meu olhar encontrou o do homem.
- Ela não sabe de nada. Não é atoa que pensou que fosse o papai quando a porta abriu, ele sumiu, não foi? - Perguntou-me com um sorriso maldoso. E em um piscar eu entendi o que estava acontecendo e entendi o sumiço repentino do meu pai. Ele havia sumido propositalmente, ele estava fugindo desses homens porque eles queriam pegar ele.

- Têm três dias... - Murmurei. O homem riu.

- Que coincidência...ele correu dos meus homens feito uma gazela faz três dias. - Os três riram.

- O que o meu pai fez? Ele tem problemas de bebida, ele é viciado em jogos também mas eu tenho certeza de qu... - O homem pressionou os dedos contra meus lábios forçando-me a parar de falar.

- Shhhh... - disse apertando meu rosto com uma expressão de raiva no rosto. - Eu estou pouco me fodendo se o seu pai é viciado ou tem problemas de bebida, ele pode morrer que eu vou continuar pouco me fodendo para isso. - Mexeu meu rosto para trás e para os lados. - A única coisa que eu me importo é com pagamento. O seu paizinho, viciado e com problemas de bebida, decidiu que queria jogar conosco e ganhar de mim... - Disse, com a voz cheia de raiva. - Mas acontece que ele perdeu. Ele perdeu e sabe o que uma pessoa faz quando perde no jogo?  - perguntou elevando as sobrancelhas e arregalando um pouco os olhos. - Ela paga a dívida que criou, ou, a família paga, e se a pessoa não tem família nem dinheiro, sabe o que eu faço? - ele sorriu perverso. - Você sabe, Liana? - Apertou mais meu rosto contra a palma da mão, molhada pelas minhas lágrimas ainda escorrendo.

Com medo dele ficar com ainda mais raiva balancei a cabeça de um lado para o em uma resposta negativa.

- Eu quito a dívida com a morte. - A sua expressão relaxou quando a palavra morte deixou a sua boca.

- Por essa razão estou aqui, batendo esse papo agradável com você. Para lhe explicar as regras do jogo que o seu pai pensou saber ganhar. - Ele relaxou os dedos contra meu rosto e respirou fundo.

- O seu pai claramente não tem onde cair morto. Já você, é uma jovem trabalhadora que certamente segue uma vida honesta, por isso, estamos aqui lhe fazendo essa visita. Para receber o que ele me deve. - Ele empurrou a minha cabeça para trás, fazendo com que eu batesse ela contra a parede, os homens que ainda seguravam os meus braços deram risada da situação me mantendo de pé quando minhas pernas bambearam. - Como eu sou um homem piedoso, e sei apreciar uma bela mulher...eu vou lhe dar um tempo para pagar a dívida, mas cuidado, além dos juros tem o limite. - Ele pegou a minha bolsa do chão e tirou um bloco de notas que tinha e uma caneta, ele escreveu algo e largou ambos em cima do aparador. Eu podia ver que tinha um número escrito no papel. - Tem dois dias para conseguir o dinheiro. Eu estarei aqui em dois dias, nessa mesma hora, para pegar o que me deve. Nem um minuto a mais. Você claramente já entendeu que eu não gosto nada de esperar. - Ele fez sinal com os dedos e os dois homens me soltaram. Eu caí no chão sem conseguir me manter firme nas próprias pernas.

Olhei para o homem, ele pegou o bloco de notas, ajoelhou-se na minha frente e colocou o bloco entre as minhas mãos.

- Eu tenho certeza de que você é uma boa menina, e vai fazer o certo. - Disse, passando a mão pelo meu cabelo antes de levantar e me dar as costas.

Eu olhei para o número escrito com caneta no papel e reuni toda a força que ainda me restava para poder falar.

- Eu tenho o dinheiro. Posso pagar agora. - O homem se virou e me olhou surpreso e fascinado.

- Eu sabia que não iria me decepcionar, Liana. - Rapidamente como se estivesse preocupado com o meu estado ele correu na minha direção e me ajudou a levantar. E mesmo querendo correr para longe dele, aceitei a sua ajuda porque, rejeitar alguma coisa desse homem era o mesmo que pedir a morte.

- Está no meu quarto, eu preciso ir lá pegar... - murmurei apontando para a escada.

- Pode ir. Esperamos aqui. - Dei as costas e devagar subi as escadas. Uma vez no meu quarto, abri a gaveta da minha escrivaninha com a chave e tirei de dentro dela a caixa com todo o dinheiro que eu vinha juntando, o dinheiro do meu trabalho e o dinheiro que mamãe sempre me dava por fora do que ela colocava na minha conta no banco. O dinheiro para uma emergência como a que eu estava passando agora.

Tirei o dinheiro que estava escrito no bloco de notas e fechei a gaveta andando para fora do quarto, os homens ainda estavam no corredor da entrada quando apareci no topo da escada e comecei a descer os degraus.

- Aqui. - Estendi o dinheiro. Um dos capangas se aproximou e pegou o dinheiro da minha mão começando com a contagem para saber se o alto número da dívida estava realmente certo e se as notas eram verdadeiras.

- Tudo certo. - Disse para o chefe que por sua vez me olhou, estendendo a minha bolsa que tinha caído no chão quando eles entraram. Levantei a mão e peguei a bolsa.

- Peço desculpas pelo transtorno que meu pai causou. - Ele sorriu de lado.

- Eu vou lembrar disso quando ele quiser jogar de novo, e por sua causa irei dizer não. - Piscou me dando as costas novamente. Os seus dois capangas depois de destrancarem a porta deixaram eu e ele sozinhos no corredor.

Ao alcançar a porta ele agarrou a maçaneta e se virou me olhando.

- Seja uma boa menina e, mantenha a nossa agradável conversa entre você e eu, eu detestaria ter que machucar um rosto tão delicado e bonito quanto o seu, Liana. - sugeriu sorrindo como um anjo.

- Farei isso. - A porta bateu alto e forte.

Eu caí ajoelhada no chão com o rosto entre as mãos trêmulas assim como todo o meu corpo. Ele tremia e doía de uma forma que eu jamais pensei que sentiria na vida.

Com as mãos contra a boca pude gritar tudo que eu queria ter gritado quando pensei que iria acabar morta, ou, em uma situação ainda pior. Gritei até todo o meu corpo parar de tremer, até todo o medo se transformar em alívio e todo o desespero em calma.

Gritei até não ter mais voz suficiente para diminuir um pouco a dor que papai havia acabado de me causar.

Gritei até meu coração quebrado estar ainda mais quebrado, e dessa vez não por um bad boy, mas pelo único homem que eu achei que no fundo ainda gostava de mim.

No fim eu não signfico nada para você papai. E é isso o que doí mais.

✔ 𝗕𝗔𝗗 𝗗𝗥𝗨𝗚 ✗ vinnie hacker Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora