imagines Cobra Kai.

Apego-RK(1/2)

Um pedido de: Castellan_Malfoy

Vai ter duas partes espero que goste e que alcance suas expectativas eu vou terminar a segunda parte ainda hoje. 

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POV SN

Quando minha mãe chegou a meia noite e quinze eu sabia que a noite séria longa, se superando por entrar em casa com dois caras me surpreende ela saber quem é meu pai e no fundo eu sei que ela só me pariu por causa da pensão recheada o que foi uma tentativa falha já que a pensão passou ser exclusivamente só minha a partir dos meus 15. Ao ouvir a orgia desgraçada começar vesti uma roupa, peguei celular e carteira e escrevi um bilhete colando na porta " volto amanhã vou passar a noite com amigos", isso era recorrente, ela já se acostumou, o único lado bom disso é que por mais que meu pai ligue o foda-se pra mim, ele me da qualquer coisa que eu peça como forma de "compensar a falta de presença" na minha vida, cartão se creditos sem limites, uma pensão boa, escola particular com uniformezinho combinandinho...Então não sou tão carente de carinho...eu acho. Minha mãe vive bem por ser uma "vadia de luxo", ela aparentemente se diverte mas não posso deixar de achar isso um nojo.

Fecho a porta atrás de mim me sentando no corredor me encostando na parede, pensando no que faria pra virar a noite, o vizinho da frente estava sentando ali também.

- essa noite vai ser um cacete...- digo o vendo abrir levemente a porta do seu apartamento a fechando denovo, pude ouvir os sons de lá de dentro, este fugitivo estava na mesma situação que a minha-...eu tenho certeza que é esse o som que ecoa no inferno...- digo o vendo rir brevemente acompanhada de um longo silêncio e dos malditos sons de sexo abafados pelas portas-... SN...

- o que?- diz

- meu nome... SN Howard... sei que você não perguntou mas...é a vida...- digo

- Robby Keene...- diz.

- vai ficar aqui a noite toda? Eu não tô nem um pouco afim de ouvir os sons do inferno o resto da noite...- digo

- não tenho muitas opções de pra onde ir...- diz

- vamo sair daqui?- digo

- pra onde?- diz e eu dou de ombros.

- a gente descobre...- digo me levantando-... ou você quer ficar ai a noite toda, Robby?

Estendi a mão em sua direção o puxando e então fomos pra fora.Escolhemos ir ao boliche, infernizamos a vida de umas pessoas,comemos pizza e fizemos mais farra, nessa noite ninguém foi pra casa, levei a gente pra casa do meu pai e dormimos lá, meu pai sempre foi ligado no tanto faz, só aceitou e fomos embora pela manhã.

-foi divertido, valeu...-diz na porta do seu apartamento

- a gente se vê por aí Keene...-digo entrando.

-

Criamos uma amizade louca repetiamos isso toda semana pelomenos duas ou três vezes, já eramos bons amigos inseparáveis e insuportáveis.

- ele saiu do cativeiro...- digo o vendo rir após sair de casa-... vamos?- o chamo o vendo vir ate mim e eu o puxo

Fomos a lanchonete, pedimos hambúrguer, tomamos sorvete, seguimos pro parque de diversões que a pouco chegara na cidade, ate aproveitamos pra tirar umas fotos, e então seguimos para o predio novamente, mais cedo que o de costume, ele nem tão animado pra entrar no apartamento, ele ficou meio tenso durante essa noite.

- minha mãe não tá em casa... me mandou uma mensagem só volta daqui três dias... se quiser ficar aqui essa noite , tem tortinhas de frango...- digo

- e sua mãe não vai ficar fula da vida?- diz e eu rio em resposta.

- mais fácil a gente pegar um vôo ilegal pro Caribe que ela ficar puta porque levei um garoto pra casa... ela é uma mãe desnaturada relaxa...- digo o chamando e ele logo veio e fechei a porta atrás de nós-... fecha os olhos porque amanhã que é dia de faxina, ela arrumou a mala na pressa pelo visto... sinto pena da camareira de manhã... tá uma bagunça eu sei, te juro que meu quarto é organizado...

Peguei sua mão levemente nos levando ate o meu quarto, estava escuro mas nem tanto pelas luzes led azuis e roxas.

- seja bem vindo Robby... colocaram isolamento acústico semana passada...- digo me sentando no grande puff no canto do quarto.

- ah tem um frigobar...- diz olhando a decoração e a cama suspensa.

- tem refrigerante ,fica a vontade se quiser beber ou se quiser ver um filme...- digo o vendo se sentar ao meu lado no puff fofinho-... o que foi?- digo me deitando um pouco ainda o olhando.

- nada...queria entender qual o problema dos nossos pais...- diz

- não cabe a nós tentar... acredite eu tentei...aceitei que não são bons e não fazem mais falta...ou talvez eu só tenha escolhido não me machucar mais...- digo

E isso foi seguido de um longo silêncio, silêncio que entregava a intenção, o assunto em si nunca foi assunto discutido entre nós, não era tão importante assim, senti seus olhos em mim por alguns segundos se ajeitando praticamente sobre mim me beijando, sua mão pousa em minha cintura a apertando deslizando até minha coxa me puxando para seus colo enquanto as minhas mãos sobem para sua nuca apertando gentilmente os fios de cabelo.

- perdeu a noção do perigo...- brinco após nos separarmos pela falta de ar-...foi de tirar o fôlego mas gostaria de repetir? acho que eu não absorvi muito bem essa informação...- digo o sentindo me puxar pra mais perto roçando nossos lábios por um momento.

- fica comigo...!?- diz, devo admitir que eu tremi na base.

- só porque eu gosto do toque...- brinco o sentindo ne beijar novamente, haviam mãos bobas mas nada que ainda tenha ido tão longe.

-

Acredito que estamos num relacionamento, como um namoro, cheio de carícias e paparicagens, estava sendo bom.

- Robby, eu vim trazer seu pendrive de volta...- digo entrando no apartamento não estava só ele, aparentemente alguns amigos-...licença...- digo passando

- ah oi...- diz Robby se aproximando de mim deixando um selinho-... e aí o que acha...?- diz

- LaRusso auto?- digo a respeito da camiseta-... pensei que ia pensar na probabilidade de voltar a estudar...

- é temporario...- diz e eu assinto.

- eu copiei algumas musicas ok?- digo a respeito do pendrive o devolvendo-... eu vou pra casa que seus parceiros tão me olhando estranho...- sussuro o sentindo me segurar firme pela cintura-... eu gostei disso...- sussuro deixando um beijo suave da bochecha e um selinho em seguida-... agora eu vou que tenho que estudar pra Química...- digo

- toma cuidado, por favor...- diz e eu assinto.

- eu quebro um por um...- digo o vendo sorrir me soltando devagar pra ir, não antes de roubar outro selinho.