𝐶𝑎𝑝 2

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𝐶𝑜𝑚𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎̃𝑜, 𝑚𝑒𝑢𝑠 𝑎𝑛𝑗𝑖𝑛ℎ𝑜𝑠 𝑙𝑒𝑖𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠?
𝑎𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑖𝑡𝑒𝑚 𝑎 𝑓𝑖𝑐, 𝑏𝑜𝑎 𝑙𝑒𝑖𝑡𝑢𝑟𝑎<3

𝐵𝑒𝑖𝑗𝑖𝑛ℎ𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝐻𝑜𝑛𝑒𝑦♡︎🍯

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Aquele cartão estava me matando de curiosidade.
"Será que aquele homem atenderia?"    "Será que é algum empregador?" "Será?"

Quando me dei conta de que estava desperdiçando o pouco tempo que eu tinha para ir até a peixaria, embarquei como um raio no trem.

Após atravessar algumas ruas, pude notar que a mãe de Sang-Woo ainda estava lá. Corri como uma grande atleta!

— Olá, como a senhora está? — digo de maneira ofegante.

— Olá, querida. Estou bem, e você? O que faz aqui tão tarde? — diz a mais velha saindo de trás do balcão e segurando em minhas mãos.

— Ah, eu estava com fome e... vim comprar alguns peixes. — realizei uma pequena pausa antes de finalizar minha fala.

— Aconteceu algo, Sun? Eu lhe conheço desde que tinha cinco anos, sei bem quando está me escondendo algo...

Ela era como uma segunda mãe para mim. Quando meus pais tiveram que fazer a viagem mais importante de suas vidas, foi ela quem cuidou de mim.

— Na verdade sim... — com a cabeça baixa, senti meus olhos se encherem de lágrimas novamente.

Ao contar tudo a ela, a idosa me deu inúmeros conselhos, tais como:

"Se eu te ver chorar por causa de homem, eu te quebro!"

"um pitelzinho desses chorando por 'macho'? Te preserva, Kim Sun hee!"

Mas que conselhos inspiradores e carinhosos, não é mesmo?
As lágrimas, que antes nasceram por motivos tristes, se transformaram em lágrimas de alegria, pois eu não conseguia parar de rir junto àquela senhora maravilhosa, eu definitivamente a amava.

Quando cessamos nossas risadas, ela me questiona.

— Mas e agora, meu bem. Já está tarde, você não pode ir embora sozinha!  Venha, vamos comigo. — diz me conduzindo pela mão.

Era uma grande sorte morarmos em casas próximas, eu estava com muito medo de voltar só.

Assim que nos despedimos com um abraço acolhedor, entrei em casa e fui direto ao chuveiro.

Ah, e lembra do "peixe"? Pois é, acabei voltando sem peixe algum, a conversa estava tão boa que nem me importei com alimentos.

Saindo do banho, minha mente me recorda que hoje é dia de lavar roupas.

— Uhul, que legal — digo de modo irônico.

Enquanto separava as roupas por cores, vi um pequeno cartão cair, era o cartão que havia recebido há algumas horas atrás. Por que não ligar?

Em um piscar de olhos, já estava segurando o telefone e discando os números propriamente ditos no pequeno e amarelado cartão.

Para minha decepção, ou alegria, o telefone apenas chamava, ninguém atendia.

— Mas que cara safado! Enganando os outros na cara dura? — falei quase encerrando a chamada, mas meus dedos paralisam quando escuto uma voz.

— Alô, pois não? — uma voz masculina diz.

𝑶𝒃𝒔𝒆𝒔𝒔𝒊𝒐𝒏 - 𝑺𝒒𝒖𝒊𝒅 𝑮𝒂𝒎𝒆Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu