Capítulo 42 - Questão de confiança (o dia da Queda)

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NOTAS INICIAIS

HEY, Batatinhas Ambulantes o/

Mais um capítulo quentinho para vocês! hihi

No capítulo de hoje - as desconfianças no pub aumentam aaa

Tenham uma boa leitura o/

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O DIA DA QUEDA

NATÁLIA

— É, parece que estou mais famosa do que esperava e não estou reclamando. Gosto de toda essa atenção — comentou Alexia ao ouvir a fala de meu professor e ele pareceu achar graça do esnobismo dela.

Apesar do encontro não ter reunido todo mundo que eu esperava, chegava a ser um alívio no peito saber que finalmente as coisas estavam começando a dar certo para mim. Tinha agora reunidos Alexia e Gilbert num mesmo local. Para mim, eles pareciam a peça chave de toda a situação e enfim poderiam trabalhar juntos nisso.

Dessa forma, abri a boca para continuar a falar, mas os demais da mesa estavam interessados em cumprimentar nosso antigo professor. Provavelmente daquela mesa, eu era a que vinha tendo mais contato com Gilbert, então não podia exatamente culpá-los por quererem matar saudades, todavia, tínhamos coisas a debater.

— Gente, eu sei que vocês tão com saudade do Gilbert, mas precisamos manter o foco — digo, tentando soar acima do burburinho da nossa mesa.

— Bem, falando em foco — começou Gilbert após sentar-se em uma das cadeiras vazias da mesa. Logo ele se inclinou e quem estava presente fez o mesmo, afinal, o assunto que discutíamos era deveras perigoso. — Vocês sentiram o que aconteceu, não sentiram? Sobre o terremoto.

Cabeças assentiram em confirmação.

— Você sabe o que foi isso? — questionou Robb com curiosidade.

— É um sinal — respondeu o mais velho.

— Sinal de quê? — acabei perguntando de supetão.

— Sinal de que a guerra está começando, querida.

— Mas já? — disse Yasmin.

O professor confirmou com a cabeça antes de Clara acabar questionando:

— Mas como um terremoto tem ligação com essa tal guerra?

— Bom, a Alexia disse que isso interfere no nosso equilíbrio, não é? — foi a vez de Yago palpitar sobre o assunto, chegando a olhar na direção da suposta deusa, como se quisesse saber se tinha falado certo.

Ela apenas assentiu levemente com a cabeça.

— Não é apenas isso que está acontecendo — disse o mais velho. — Não são apenas os deuses que entraram em uma guerra real. — Sobrancelhas se arquearam, esperando que ele continuasse. — Uma vez, a deusa H me contou sobre uma sociedade escondida de nós, que vivia cercada por muros mágicos.

— Deusa H? — Bela parecia confusa.

— Hécate — respondeu Henrique.

Shhhhhhh —Gilbert foi incisivo no pedido de silêncio.

— Não fale o nome dela, pode atraí-la — expliquei pros demais da mesa e no olhar de Henrique havia algo como "foi mal, esqueci". Apenas dei de ombro em resposta à sua olhadela.

A Guardiã dos Deuses - Livro 3 [EM ANDAMENTO]Onde histórias criam vida. Descubra agora