J U 1 C E

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Não soube quando perdeu os sentidos, apenas havia desmaiado exausto pelas sensações fortes e destrutivas. Agora com os olhos abertos e mente voltando a funcionar, os efeitos do cio o atingiu com violência, fazendo-o jogar a cabeça de volta ao travesseiro e as mãos até o baixo ventre. 

O calor instalado por tudo corpo, uma dor agonizante abaixo da barriga e sentia as bandas da bunda molhadas. O pênis roçava levemente em um dos moletons de Jimin, só por esse motivo fazia o atrito ser uma tortura. Não queria tecidos, queria seu alfa. O cheiro dele estava por todo lugar, parecia até mesmo tocar a pele leitosa de Jungkook. Em uma das tentativas de se esfregar mais em algumas blusas, sentiu um corpo do seu lado. Não precisou chamar ou olhar, o cheiro denunciou. Ganiu entristecido quando tocou a perna do outro, sentindo uma calça ali, tentou não se importar e montou em cima do homem.

Sentado em apenas uma das coxas, as próprias pernas bem abertas, a entrada expelindo lubrificante natural ainda com um cheiro fraco, o pênis tão duro que chegava a doer. Não poupou a voz quando passou a rebolar lentamente sobre a coxa grossa do alfa, com cuidado, sentindo que qualquer movimento brusco poderia machucar seu corpo, tão frágil como nunca. Se assustou quando mãos ágeis o agarrou pela nuca, puxando-o, com isso sua bunda ficou empinada e o pau totalmente pressionado contra a perna alheia. 

Seus olhos encontraram os de Jimin, que parecia querer transmitir algo que não saberia colocar em palavras. Talvez nunca soubesse. Jimin levou a destra até o mamilo direito de Jeon, somente em um toque rápido, dedilhando caminho para as bandas encharcadas do ômega. Jungkook pode ouvir quando seu lobo uivou em satisfação, quando Jimin tocou superficialmente o canal que espalhava seu slick. Ofegou, sentindo-se um misto de felicidade e receio. Seu lado ainda consciente o avisou: Jimin estava ali agora, mas e amanhã?

Totalmente sensato, ao contrário do ômega interno. Que sussurrava inquieto, ao mesmo tempo que gemia necessitado: tome-o. Ele é seu, esse alfa pertence a você. Monte nele e morda-o.

— Eu consigo sentir… consigo te sentir. — a voz calma e grossa soou como um gatilho para o limite do senso de Jungkook. Esquecendo toda a situação que se encontrava horas atrás e tomando os lábios doces e carnudos do alfa. Provando do gosto de cereja que parecia transbordar da boca de Jimin, sugando o inferior e chupando a língua em seguida. Completamente hipnotizado e entregue. 

Os dedos do alfa ainda traçavam caminho pelo corpo delineado, apertando e acariciando. As mãos afobadas tirou a blusa amarrotada de Jimin, tocando e arranhando com as garras afiadas. Sentia-se selvagem, uma intensidade jamais vista por ambos. Park não mentiu quando disse que podia sentir Jeon. Conseguia sentir em seu pau o quanto ele queria um nó, sua essência tão forte que o homem achou que ficaria sem ar. 

Largou a boca sedenta do ômega e o deitou gentilmente na cama, levantou da cama e se dirigiu até a janela que dava vista para o pequeno jardim. O cheiro do ômega sozinho naquele estado poderia atrair diversos lupinos, mas Jimin se encarregou de misturar a fragrância de cereja com a do menino. Tirou o que restava em seu corpo e voltou para onde seu ômega estava.

— V-você é meu. — a frase foi jogada, flutuou no ar até que chegasse nos ouvidos do outro, que até então estava paralisado com a visão de um Jungkook tão belo. — Eu não vou deixar ninguém tocar no meu alfa.

Se estivesse em seu estado normal jamais pronunciaria tal coisa. Jeon Jungkook não era daquele jeito, era o ômega. Ciumento, gostava de marcar território. Assim como o alfa de Jimin, sempre querendo gritar a todos que já pertencia a um ômega, para que todos tirasse o olho do seu garoto. 

Entraram em uma guerra de olhares ferozes, e então voltaram a se beijar com fúria e precisão. Jungkook arqueava as costas em busca de sentir o peitoral do alfa, e quando conseguiu, a temperatura o fez gemer. Tão quente quanto ele, parecia queimar. O alfa tomou iniciativa de prosseguir, descendo os beijos até a clavícula marcada, subindo para o pescoço e parando em cima da glândula de cheiro. Fez algo que sempre quis, porém era muito perigoso. Sugou a pele com força, chupando e mordendo. Jungkook gemeu de dor, aquela era uma área sensível, principalmente no cio.

Cherry Juice | jjk+pjmOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz