Capítulo 2

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Boa leitura pessoal 😘😍
Então qualquer erro me avisem por favor.

Espero que gostam dessa fic,e lembrem-se nada do que decorer ao longo da fic é real.

  Haverá cenas fortes e abusos,se não gosta desse tipo de fic não leia por favor.

Obs: vigiem bem os vossos filhos sobrinhos e sobrinhas,as pessoas são más e nem todas são o que demonstram ser ,eu sou Angolana e aqui em Angola o abuso sexual de crianças tem crescido muito e na maior parte esses abusos acontecem com pessoas próximas das vítimas,vamos ser mas vigilantes e amigos dos nossos filhos,agora chega de papo,vamos ao capítulo.

Ludmilla Oliveira

Lembranças passadas no interior do Rio de Janeiro...

As lembranças são nítidas em minha memória,lembro que meu pai bebia muito, batia na minha mãe e era negligente conosco.

Passávamos fome.
Teve um dia, não me lembro de tudo muito bem, mas só ouvi os sons de minha mãe chorando e o barulho dos murros que ele dava nela.

Eu me escondi embaixo da pia da cozinha soluçando baixinho com medo dele me ouvir.

Quando ele saiu para a rua minha mãe me chamou baixinho:

Lud querida, venha até aqui.

Venha meu bebê.
Então saí debaixo da pia e corri para o quarto.

Quando cheguei mais perto me deparei com minha mãe ensanguentada,entre suas pernas havia mais sangue jorrando.

Mamãe! — Eu gritei e a abracei, não me importei com a quantidade
de sangue que saía entre suas pernas.

Filha, ouça bem.
Vá na nossa vizinha Sueli e a chame até aqui.

Rápido! Eu a olho com os olhos de medo.

Filha, você precisa ser corajosa, a mamãe está confiando em você.

Vai! Então eu limpei os olhos e corri para chamar a tia Sueli.

Depois que ela entrou eu fiquei escondida observando tudo.

Ela levantou
minha mãe e então vi uma bola de sangue cair entre suas pernas.

Minha mãe gritou com a mão na barriga dizendo:

Ele matou meu bebê! Queria correr e dizer que não, que meu pai
não me matou, que eu estava viva.

Mas depois eu entendi que minha mãe estava falando do meu irmãozinho, quando ela me viu me pediu para brincar na sala e
eu fiquei escondida vendo tudo.

Sueli saiu dizendo que iria chamar a ambulância.

Não demorou muito até
aparecerem alguns homens vestidos de branco, colocaram minha mãe em uma
cama com rodinhas e a levaram.

Ela então me levou para a casa dela e me alimentou.

Eu estava faminta.
Não me lembrava de ter comido naquele dia, mas não reclamei e me fiz de forte porque minha mamãe pediu.

The solitude of a fighter( Brumilla)Where stories live. Discover now