Será que era tarde demais para tentar concertar as coisas? Isso, se merecesse realmente o perdão da outra, no fundo sabia que não era merecedora de tal ato bondoso.

– Seja qual for sua decisão, eu estarei do seu lado sempre, assim como prometi, Sana-ya — a ruiva lhe abraçou de lado obtendo um sorriso fraco como resposta.

– Obrigada, Nay.

[...]

Naquele sábado, os restaurante que trabalhava, abriria mais cedo, e justamente naquele dia Dahyun ficou encarregada de organizar as coisas juntamente a Chaeyoung antes do começo do expediente.

Tentando distrair sua mente, a morena havia chegado primeiro e aproveitava para guardar alguns alimentos que haviam chegado na dispensa do restaurante, tentava a todo momento fazer com que sua mente pensasse em coisas aleatórias e não em sua bagunçada vida amorosa. Não aguentava mais chorar e sofrer, queria pelo menos um dia de paz.

Pegou um pacote de amêndoas para guardar na prateleira, logo sua mente lhe lembrou dos olhos amendoados que tanto amava, aqueles olhos que tinham o poder sobre seu corpo, tão doces como o mel, seu corpo arrepiava só de lembrar de como era e encarar profundamente a íris castanha.

– Mas que merda, Dahyun! — grunhiu frustrada consigo mesma, não poderia esquecer aquela mulher nem por um segundo? – Que bosta, eu só quero ficar em paz!

Com raiva, pegou o pacote e colocou de qualquer jeito na prateleira, estava tão irritada e distraída, que ao retornar para o local onde estavam as caixas, não prestou atenção a um pequeno saco jogado em seu caminho, quando percebeu, já havia pisado fazendo com que seu corpo se desequilibrasse vergonhosamente.

Mas antes que pudesse cair de bunda no chão, sentiu braços firmes segurando su cintura, evitando sua queda, quando abriu os olhos, deu de cara com os castanhos escuros de Hirai Momo, sua chefe.

– Você está bem? — O tom de voz era de preocupação, sentia os olhos vasculhando por toda sua face para ter certeza de que não havia se machucado, os braços ainda estavam ao redor se sua cintura, Dahyun sentiu um formigamento bom na área que a morena lhe tocava, não conseguia responder estando na presença de una mulher linda e poderosa. A aura de Momo lhe transmitia exatamente isso, poder e sensualidade. – Dahy?

Despertou de seus pensamentos quando escutou a japonesa lhe chamar novamente.

– Ah, e-eu 'tô bem... Obrigada por me segurar. — Respondeu envergonhada olhando para as mãos em sua cintura, fazendo assim com que a outra mulher olhasse também e retirasse rapidamente seus braços do local, logo pode ver as bochechas da mesma ficarem vermelhas.

– T-tem certeza de que não se machucou? — Momo coçou a nuca em sinal de timidez, porém ainda mantinha preocupação em sua voz.

Dahyun sorriu ao notar o jeitinho fofo de sua chefe, sempre reparava nela mesmo que de longe, podia até ser apaixonada por outra pessoa, todavia não era cega, Hirai Momo era simplesmente uma mulher incrível.

– Estou bem, patroa! Não se preocupe! — bateu continência fazendo a mais velha rir mais relaxada com o ocorrido.

– Tenha mais cuidado, uma queda assim pode ser bem perigosa.

A de mechas azuis apenas balançou a cabeça em concordância.

Elas ficaram por segundos se encarando, era uma troca de olhares intensa, onde pareciam se conhecer melhor.

– Filho da puta!

Um grito agonizante quebrou totalmente o clima que desfrutavam, ao olharem na direção se depararam com a cena icônico de Son Chaeyoung sentada no chão agarrada ao seu pé, murmurava alguns palavrões e parecia querer chorar a qualquer momento.

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⏰ Son güncelleme: Apr 14 ⏰

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