Assassinaram a Rosa

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Você quer saber quem é a Rosa desta poesia?

A Rosa era uma mulher que trabalhava num hotel, aqui em nossa cidade. Ela foi morta de madrugada, por um rapaz usuário de droga que estava hospedado clandestinamente nesse hotel.

Eu fui o primeiro hóspede que saiu do apartamento e correu para socorrer a vítima. Eu não sabia o que tinha acontecido. Só sei que em minutos antes eu teria que lutar com o assassino e poderia ter morrido também. Ou matado ele. 

Assassinaram a Rosa

De repente, no meio da silente madrugada

Um grito de mulher loucamente desesperada

Não se tratava de um casal brigando sem amor

Porque os gritos eram emitidos com muita dor.

Em meu quarto, acordei do pesado sono da noite agitada

Em que caíra após horas de insônia, de sofrer com dor

“Alguém lá fora, está sofrendo”, pensei, no corredor

E no desespero, aterrorizado saí correndo, tendo a luz apagada.

Deparei-me com uma cena escabrosa

Ante uma mulher com uma faca ensanguentada

Logo imaginei que alguma coisa pavorosa.

Acontecia no local e me desesperei

E como um doido na penumbra também gritei

Não imaginando que morreria logo após a pobre Rosa.

Sonetos de José GuimarãesOnde as histórias ganham vida. Descobre agora