Lei da Vida- Sim, eu sofro por antecipação!

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Hey gente, espero que tenham gostado dos capítulos, quero vos dizer que vou ter mais tempo para escrever, pois entrei de férias hoje e quero a gradecer por terem paciência pois tenho andado muito ocupado com a escola. Obrigada por continuarem a ler o meu livro e espero que gostem do capítulo, e já sabem alguma coisa que queiram dizer comentem.   

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Foi a viagem mais longa que já tive, estava a conduzir o carro da Dani porque ela estava demasiado cansada. Estava arrependida de não ter beijado o Luke, pois eu percebi que se o tivesse beijado o sentimento era reciproco, pelo menos naquela altura eu senti isso. Por outro lado fiquei muito transtornada com o Leo, eu não percebi o que é que ele estava a fazer no baile. O que ele estava a fazer no baile, com a Bree. E porquê que ele não me disse? Será que ele ficou chateado comigo? Será que eu lhe disse ou fiz algo que não gostou? Estou a conduzir e a pensar ao mesmo tempo, a pensar no que poderia ter feito e no que eu fiz de mal, como por exemplo quando saí a correr e em vez disso poderia ter ido ter com ele e falar com ele esclarecer as coisas. Mas eu não tive coragem foi por causa disso que desatei a correr que nem uma louca.

Deixei a Dani em casa, e fui em direção á minha. Era de madrugada e estava vento, chuva miúda e frio muito frio. Tinha o ar condicionado ligado para ter uma temperatura ambiente para não chegar a casa congelada. Cheguei a casa e vi que as luzes da sala estavam acesas, o meu pai ainda estava acordado!? Não pode, de certeza que está acesa por causa dos ladrões. O meu pai sempre que está sozinho em casa deixa as luzes da sala todas acesas, para que as pessoas que passam ver que está alguém lá dentro, mas o que posso dizer o meu pai é demasiado paranoico no que toca a esse tipo de coisas.

Abri a porta e como já sou uma profissional a abri-la, não fiz nenhum barulho. Vi o meu pai estendido no sofá com a televisão no canal de notícias que está sempre a dar. Estava a dormir. Cheguei perto dele e puxei-lhe o lençol para cima e cobri-o. Ele suspirou, mexeu a cabeça um pouco mas voltou a ficar quieto e a dormir novamente.

Subi as escadas, hoje tive sorte porque as escadas costumam ranger muito. Cheguei ao meu quarto e despi o vestido muito cuidadosamente para não o estregar, não queria puxar nenhum fio ou algo do género. Estava tão cansada que estava a ver tudo andar á roda, a minha cabeça estava a estourar por causa de a música ter estado muito alta, fiquei com danos passado uns bons minutos, os meus pés estavam doridos. Vesti rapidamente o meu pijama e meti-me na cama o mais rápido possível, adormeci logo que fechei os olhos, sim uma noite calma sossegada e com o passar do tempo tento relaxar seja hoje seja amanhã.     

Acordei estremunhada, ouço as escadas a rangerem tanto, vivo naquela casa á já dezasseis anos e nunca ouvi rangerem assim. O meu pai abre a porta desajeitadamente e apressadamente, sem folgo chega perto da minha cama e solta um grande suspiro de alívio. Então este barulho todo e esta pressa toda foi por minha causa para ver se eu estava em casa.

“Dael da próxima vez que chegues a casa avisa! Acordei todo preocupado não sabia que estavas cá!”

“Mas… pai, eu quando cheguei cobri-te não te lembras que até fizeste um barulho esquisito com a boca!?”

“Não, não me lembro! Mesmo assim avisa na mesma, para tirar as dúvidas.”

“Pronto esta bem eu faço isso mas só se prometeres não me responderes todo mal-humorado!”

“Sabes que isso é muito complicado de prometer, filha.”

Comecei a rir tão alto, por causa da conversa ter mudado tão rapidamente eu adoro o meu pai sinto-me segura e confortável com ele, desde que me lembro sempre fui muito agarrada a ele de uma forma inimaginável, eu sinto o que ele sente eu faria tudo por o meu pai como ele fez tudo por mim, quando mais precisei ele estava lá ele compreendia-me e ajudava-me mesmo sentindo-se em baixo, desanimado, cansado e frustrado ele nunca desistia e tinha sempre tempo para a sua filha, sei que depois do que aconteceu posso contar com ele para tudo, quando era mais nova por esta altura do ano ia com o meu pai lá para fora fazer bonecos de neve, era tão divertido e tão entusiasmante, ao fazer o boneco de neve era uns dos raros momentos em que via o meu pai a rir-se com vontade, a rir-se do coração.

Lei da VidaWhere stories live. Discover now