O inicio de Amumu (parte I)

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Shurima, um império construído com alicerces de escravidão e glória, pobreza e soberba, honra e discórdia. Um império que se ergueu de forma repentina e dolorosa, cresceu de forma gloriosa e se reergueu no melhor momento possível, onde a esperança para uma nova Runeterra ainda tem continuidade.

A primeira família imperial de Shurima fora apagada das escrituras oficiais, e suas tumbas escondidas em locais ermos e distantes. Todos os relatos que conhecemos hoje, são dos servos e dos fantasmas do deserto, que espalharam boatos e supostas histórias dessa família pioneira. Uma família justa e gentil, mas com um fim trágico e traiçoeiro.

Amumu fora nomeado imperador depois de anos sofrendo com sua família por uma doença misteriosa, até que todos desfalecessem e somente ele sobrevivesse, com um grande peso por sobre os ombros.

O jovem imperador sempre fora alegre e divertido, adorava brincar com seus irmãos e também com alguns servos, sempre escondido das vistas do resto da cidadela. Mas esses tempos se passaram, e Amumu estava morrendo. A cada dia que passava, ele agonizava mais e mais sua solidão e suas dores pela doença que corroía seu corpo, e isso era demais para Azhara.

Azhara era uma serviçal da família real, e neta da maior feiticeira da cidadela, e sempre fora fiel ao jovem imperador. Foram várias brincadeiras escondidas e, vários prazeres proibidos. Ela era apaixonada por seu mestre, e acreditava ferozmente que ele também era apaixonado por ela, e que no futuro, quando ele fosse curado, teriam uma vida juntos... Ledo engano de sua mente jovem e sonhadora. Amumu era jovem, mas sempre tivera mentalidade avançada, mesmo utilizando-a para práticas não tão honráveis. Ele gostava sim de sua serva, mas apenas fisicamente, pois sabia que mesmo ele desejando, nada de concreto poderia acontecer entre uma serva e um imperador.

Certo dia, o jovem imperador estava agonizando alto e se debatendo por trás das paredes do quarto. Todos os servos do local estavam atrás da porta ouvindo o show de horrores que se passava no recinto fechado do pobre Amumu.

- Vocês não vão fazer nada? – indagou a jovem serviçal.

Todos eles se olharam e era perceptível a apatia. Ninguém queria ser o servo que ignorou a porta trancada e se aventurou no recinto imperial.

- Então eu mesma farei!

Azhara corre e arromba a porta com os ombros, e todos os servos saem correndo do local para seus afazeres, sabendo que nada de bom iria acontecer naquele lugar.

- Jovem imperador, o senhor está bem? – ela pergunta, olhando a cena que se passava na sua frente.

Ele estava todo enfaixado e se debatendo no chão, seus olhos estavam vermelhos e caminhos de lágrimas sangrentas estavam sendo feitos por seu rosto. Seu corpo estava fétido e suas bandagens eram de uma cor verde-líquen, como se estivessem apodrecendo junto à carne. Amumu estava contorcendo no chão, e era claro o seu desejo para que tudo isso terminasse logo.

- Me... ma... te... – ele só conseguiu dizer essas palavras em sua agonia gigantesca.

- Não mestre, eu não posso. – Azhara estava desesperada, e não sabia o que fazer – eu vou te curar mestre, eu vou te salvar desse seu castigo.



FALAÊ SEUS P(L)UTOS, tudo bom?
Obrigado pela leitura e espero que tenha cativado vocês, fiz com muito amor e carinho.
O que acharam dessa primeira narrativa? E do tema da história? Mais alguém curte as histórias de Shurima? Eu A-M-O.
Deem suas sugestões para histórias futuras e personagens (por enquanto de Shurima) que eu escrevo na sequência. E se liguem, eu vou fazer algumas adaptações que eu julgo legais rs

Se você veio do fórum de League, bem vindo ao Wattpad e fique à vontade. Se você é dessa plataforma deliciosa e gostou da minha história, dê aquela estrelinha marota e comente o que achou de mais legal.

Um abraço e até o próximo capítulo.

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