Queda da "Lei de Moore"Multicore
Com a progressão da tecnologia dos processadores, o tamanho de seus transistores também fora diminuindo de forma significativa. Após ter lançado o Pentium 4, eles já estavam tão pequenos (cerca de 0,13 micrômetros) e numerosos (cerca de 120 milhões) que se tornou muito difícil aumentar o clock por limitações físicas, principalmente pelo superaquecimento gerado.
Uma das soluções discutidas e encontradas foram os Multi-núcleos, com a tecnologia do multicore.
Dessa forma, cada núcleo não precisa trabalhar numa frequência tão alta gerando superaquecimento e podendo operar diferentes funções de forma simultânea. Se o esquema de escalonamento de tarefas funcionasse de maneira eficiente, seria possível trabalhar com quase o dobro do clock.
De certa forma, um dual core de 1,5GHz poderia conseguir operar semelhantemente à um processador de 2.8GHz até 3.2GHz em single core. Trazendo mais poder aos processadores, porém ainda requerem constante resfriamento para que possam ter cada vez mais eficiência e baixo custo.
_Em outras palavras, parte da eficiência de um processador vem da capacidade de se manter resfriado e com a quantidade de processamento de dados internamente, que cada processador poderia operar em suas tarefas diárias._
Mas havia um componente chamado de escalonador que determinava em qual dos núcleos uma tarefa deveria ser executada.
Mas como o escalonador demora certo tempo para decidir como tomar essa decisão, na prática fica quase impossível atingir o dobro exato de desempenho. Portanto, com o advento do processador multicore, a lei de Moore tornou-se inválida, visto que já não era mais possível aumentar a frequência do processador como antes.
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MUNDO DA TECNOLOGIA - DA HISTÓRIA A MÃO NA MASSA (PREVIEW)
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