Capítulo 5

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Capítulo 5

Eu já havia decidido, eu iria ir ao encontro de Wild Lincoln, o progenitor do meu pontinho. Eu achava que era, pelo menos.

O quê se deve vestir? Quero dizer, não que eu tivesse muitas coisa, tudo que me sobrará foi alguns poucos  dólares, meus documentos, e algumas poucas roupas. Nada que eu pudesse usar para avisar um cara, milionário que aliás eu nem sabia se era ele mesmo, que ia ser pai. Acho que não tem uma roupa exata, para algo assim. Dificilmente.

Acabei por optar, por um jeans simples, sandálias de tiras e uma regata branca. Que Deus me ajudasse... Suspirei fundo, posicionado à bolsa sobre meus ombro, me olhando uma última vez pelo espelho manchado. Eu não passaria um dia à mais naquela pousada. Estava ficando sem opções, e também sem dinheiro. O jeito seria ir embora da cidade, Misingticity, parecia ser uma boa opção. A única opção. 

Eu decidirá, eu contaria, sobre o bebê, se fosse ele mesmo, e depois iria embora, sem olhar para trás. Independente da resposta d'lê, eu iria construir outra vida para mim é meu pontinho, em outro lugar.

Mas minha consciência, não me deixaria quieta, se eu não avisasse, ao " cara de olhos azuis, " que me engravidara em uma noite de bebedeira e muita loucura. Mesmo que isso me humilhasse ainda mais, eu estaria com à consciência tranquila, e não ia me trazer problemas futuros, por exemplo, se meu pontinho perguntasse onde estava o seu pai... Eu não precisaria dizer : "Quê ele não sabia de sua existência, por que eu poderia ter ó  procurado,  para avisá-lo de sua existência, mas não fiz porquê tinha medo, e era uma grande bundona, covarde." Definitivamente não! " Eu somente falaria que o pai não quis saber dele, e ficaria por isso." É o mais importante,  com minha consciência tranquila.

Engoli em seco, saindo do quarto, alugado da pousada, temerosa, eu nem sequer saira do lugar é já sentia meu coração apertado, pela ansiedade.  Pedirá à recepcionista gótica, para chamar um taxi para mim, e ela fizera, mas não antes de arrancar mais cinco dólares meus. Golpista descarada.

Desci  do segundo andar da pusada, indo em direção da saida do lugar, passando em frente da recepcionista ladra, que me mandou um sonoro é alegre ;" Volte sempre... " O que me fez ter vontade de dar um bons sopapos naquela babaca, provavelmente ela só queria que eu voltasse naquele lugar mixuruca, para que pudesse me arrancar mais dinheiro. Biscate. Apenas me cotentei em fechar o rosto, para à garota, andando com passos rápidos para fora dali, onde já ouvia os barulhos insistentes de uma buzina, com certeza o táxi chegará.

Me aproximei rapidamente do táxi amarelo, com o motorista magrelo é de cara escovada,que  apertava sem interrupção, à buzina.

- Há... Oi? Moço? Pode, por favor... - Pedi, me referindo para que ele parasse de apertar aquela maldita bozina.

- Ah! Claro senhorita! Foi aqui que pediram um táxi?

- Sim, foi eu que pedi. - falei simplesmente. - Pode destravar para mim? - Perguntei, segurando à maçaneta da porta.

- Claro! Entra aí! - Disse com uma expressão alegre, que não combinava nada com seu rosto escovado é de certo modo, cadavérico. 

Entrei no taxi, colocando à bolsa, sobre meu colo, estava ainda mais ansiosa. - Para onde quer ir, senhorita? - Me perguntou ligando o carro.

A Mulher do AlphaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora