Girl Back to New Orleans [1]

"Guarda-Costas"

Kol

Saio da casa da Davina e vou andar pela cidade. Adorei saber que eu a deixava irritada.

— Kol! - Olho pra trás e vejo Marcel. — Preciso falar com você.

— Marcel, quando vai entender que não somos amigos?

— É sobre a Davina. - Talvez eu tenha ficado curioso agora.

— Fala logo. - Fomos andando até um lugar mais calmo.

— Soube que ela enfrentou seu irmão, e sabemos que o Klaus não vai deixar isso barato.

— Elijah vai convencer ele. Até porque ele não quer quebrar o acordo.

— Ele já acha que está quebrado, então não vai excitar em matá-la se não fizer o que quer. E a Davina não vai ficar sobe as ordens do Klaus. - Tenho que admitir, ela era louca e corajosa por enfrentar o Niklaus. Acho que é uma das coisas que a torna tão interessante.

— E você quer que eu faça o que? O Klaus não vai me ouvir...

— Preciso que vigie ela... - Sorrio de lado. — Te vi saindo da casa dela, se encostar nela eu mato você.

— Não sei se você se lembra, mas eu sou imortal.

— Eu dou um jeito.

— Eu vou cuidar da sua protegida, está bem? - Ele me lançou um olhar "ameaçador" que me fez rir de leve.

Saio dali e volto até a casa da Davina. Entro e vejo que ela estava dormindo. Ela parecia um anjo, talvez ela realmente fosse um. Pego ela no colo devagar para ela não acordar e a levo até seu quarto a colocando na cama.

Davina

Acordo, olho ao redor e vejo que estou em meu quarto. Estranho, até porque eu tinha certeza que havia dormido na sala. Ouço um barulho vindo de baixo, me levanto e desço até a sala. Vou até a cozinha e vejo Kol mexendo em algumas coisas.

— O que diabos você está fazendo aqui? - Pergunto irritada.

— Nossa, você fica linda quando acorda. - Reviro os olhos e passo a mão pelo cabelo, já que deveria estar todo bagunçado.

— Você não tinha ido embora?!

— Sim, mas eu voltei. - Ele sorriu. — Aliás, deveria me agradecer por ter voltado, se não você estaria com dor nas costas por ter dormido no sofá. - Ele abriu a geladeira e pegou uma jarra de suco. — Quer?

— Da pra parar de entrar na minha casa? - Digo indignada.

— Não vai dar, tenho que ficar de olho em você.

— Como é?!

— Marcel me pediu pra te vigiar, porque se não Klaus iria te matar.

— Droga, quando o Marcel vai entender que eu sei me cuidar?! - Digo pra mim mesma e vou pro meu quarto. Entro no banheiro e tomo um banho. Saio, coloco uma roupa e desço novamente. — É o seguinte, Kol... eu vou sair, e você não vai me seguir. - Cruzo os braços encarando ele.