Uma nova visita.

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N/A: Quando eu colocar o nome "Louis" em negrito, eu estou falando do Louis do prólogo. Aquele Louis que morreu, okay? Quando for Louis em itálico ou normal, é o Louis atual.

" Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram, perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remédio." — Shakespeare.

Louis decidiu entrar logo na mansão. Avisou a poucos que ele ia fazer isso, na verdade, não avisou a ninguém. Ele achou melhor assim. Caso ele falasse para alguém, essa pessoa mandaria ele voltar para o hotel e ficar quieto por ali. Mas ele precisava fazer aquilo. Ele já estava ali, na frente da casa. Suspirando.

Ele olhou para casa e teve um déjà-vu. Aquilo era estranho. Era como se ele já tivesse entrado ali e como se tudo isso já tivesse acontecido, aquilo com certeza era estranho. Aquela era a primeira vez que ele estava em frente —de verdade— daquela casa. E sua mente estava fazendo voltas e mais voltas. Agora aquela casa estava o assustando muito. Antes ela não era tão assustadora, mas agora estava...nossa, ela nunca apareceu tão grande como agora.

Louis se sentiu com medo. Mas ele tinha que entrar e terminar logo a matéria para a revista aquilo era de extrema importância. Extrema. Antes de entrar naquela portão enorme, ele tirou algumas fotos da casa. Aquilo também era importante para a matéria. Depois das fotos, ele suspirou e se virou para o portão enorme.

— Lá vou eu. — ele sussurrou para si mesmo, como uma motivação. Ele precisava disso.

Ele foi em passos duros até o portão enorme que tinha ali, ele teve algumas certas dificuldades em abrir aquele portão. que o mesmo estava enferrujado. Mas, ele deu seu jeito e o abriu. Logo o fechando depois.

Agora não tinha mais volta. Era dali para dentro, e se Deus quisesse — e por favor, que ele queira — Louis iria sair dali bem, e com uma boa sanidade. Por mais que ele tivesse colocado na cabeça dele que isso seria difícil.

Ele foi andando, as vezes tropeçando em algumas árvores grandes e galhos e várias outras coisas que precisavam ser aparadas. E enfim, depois de ser atacado por um passarinho bravo e ter caído de cara no chão e ter se sujado todo — pois é, a entrada da casa era enorme. — Ele chegou na porta da casa. Ela era enorme igual a casa, era de madeira e estava em ótimo estado, nem parecia algo velho. Ele percebeu que tudo ali estava arrumado e limpo, o que era estranho. Faziam anos que alguém não entrava ali. Louis só sentiu mais medo quando viu isso, ele estava completamente apavorado. Por que ele entrou nisso sozinho? Ele estava sozinho. E só agora sua ficha caiu.

E se tivesse um louco ali dentro? Alguém escutaria seus gritos? Não! A vizinhança era longe demais para ouvir qualquer coisa que se acontece dentro daquela mansão. Louis se desesperou e sua boca ficou seca. Ele pegou uma garrafinha d'água e encheu sua boca com o líquido, aquilo de certo o modo o aliviou um pouco. Um pouco.

Ele tocou a porta, e sentiu algo gélido ali. A porta estava gelada, mas nem estava tão frio para isso. Louis tentou abrir a porta, porém ela só abriu um pouco. Aquilo o deixou frustado, ele precionou um pouco mais e a porta abriu o suficiente para ele entrar. Então ele o fez.

Ele não fechou a porta, mas se aquela casa fosse tão sinistra como aquelas casas de desenhos animados, a porta se fecharia sozinha. Mas isso não aconteceu. Ele estava meio assustado, mas conseguiu dar uma boa olhada na sala da casa. Ela estava extremamente limpa e arrumada. Claro que, tudo ali era velho. Dava para perceber, mas tudo estava em perfeito estado. Um sofá de couro vermelho, com um gatinho ali em cima. Sim, um gato. Louis não sabia o sexo do bicho, mas parecia um gato. Macho. Mas, o que aquele gatinho está fazendo dentro dessa casa?!? Louis deixou ele de lado por um tempo.

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