Capítulo 1

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Gisele On:

Me adaptar na cidade não está sendo nada fácil , mesmo minha tia me ajudando o máximo, eu não tenho conseguido me adaptar. A cada dia está sendo mais e mais difícil. Parece que, quanto mais tempo eu fico aqui, eu não consigo me adaptar. São muitas pessoas, muitos carros, muita movimentação, tudo aqui é demais. Eu sinto saudades do meu pai, sinto saudades do campo e sinto saudades da empresa na Maria, a senhora que ficava comigo e com meu pai.

Agora estou morando com minha tia, irmã única do meu pai. A mesma tem me ajudado em tudo, e até mesmo conseguiu um emprego como atendente na cafetaria que ela tem, ainda não me adaptei, mas por enquanto, é o lugar que mais gostei e me adaptei.

Sou Gisele Carter, tenho 20 anos e sempre morei no campo, até meu pai morrer e eu te que vir para cidade grande.

...

A cafetaria da minha tia está bem movimentada, como todos os dias. Aqui até que é legal de trabalhar, apesar de algumas pessoas reclamarem por eu demorar a atende-las, algumas pessoas entendem, outras nem tanto. Aqui as pessoas são muito estressadas, sempre estão com raiva. Meu pai sempre me falou que coisas ruins não fazem bem para o coração e nem para o corpo.

- Gisele, me ajude aqui por favor. - Minha tia me chama com duas bandejas cheias de prato na mão.

Saio do caixa e vou até ela, pegando uma bandeja.

- Obrigada querida. - Agradece sorrindo.

Minha não é casada e tem apenas uma filha, que está estudando em Paris. Mas a mesma sempre vem visita-la. Eu só vi minha prima três vez, e mesmo assim, quando éramos pequenas.

Quando vi que tinha um homem parado no caixa, fui até lá apressadamente.

- Me desculpas, eu estava ajudando minha tia. - Peço desculpas assim que vejo o homem.

- Não tem problema. - Sorriu. - O que faço para encomendar bolos e doces? - Pergunta me olhando atentamente .

- Você tem que preencher a ficha. - Falo e ele continua a me olhar atentamente.

- Então você pode me dar? - Pergunta chegando mais perto.

- A-ah claro. Vou pegar... - Falo me afastando rapidamente.

Vou até a caixa de fichas e pego uma, quando volto o homem me olha com um sorriso divertido.

- Aqui. - Entrego a ficha com uma caneta.

- Obrigada... - Ele olha no meu crachá e volta a me olhar. - Gisele.

...

Um Homem Casado Where stories live. Discover now