Capítulo 6

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DOMINIC

Hora de agir Dominic, sai de casa e me desmaterializei no museu, apareci para Charlie.

– Olá Charlie que bom vê-lo. – falei num tom calmo atrás dele.

– Dominic o que faz em meu museu? – ele falou se virando e olhando para mim, desapareci e ele ficou me procurando. – Apareça Dominic. – eu o ouvia falando e eu começava a rir. Vi Charlie pegando uma arma, ele me procurava pelos cômodos do museu, eu apenas o observava de longe, ele estava parado em frente a um espelho grande com a arma na mão.

– Charlie o que pensa em fazer com essa arma me matar. – falei chegando perto dele pelas costas, Charlie se virou e eu arranquei a arma da mão dele rapidamente, o encostei na parede e coloquei minha mão no seu pescoço o sufocando. – Eu lhe avisei Charlie que não entrasse mais no meu caminho, Bella estava tão bem em minha casa. – falei o sufocando com as mãos.

– Você a mantinha trancada Dominic, Bella nunca foi menina de ficar trancada. – ele falou baixo, quase sem voz.

– Sim Charlie eu disse a ela que se ela voltasse para você, você morreria e ela me disse que não aguentaria essa culpa. – falei o jogando na parede, destruímos uma parede do museu. Charlie se levantou.

– Ela não vai ser sua Dominic, desista ela não será sua nunca. – ele gritou antes que eu chegasse a ele pegando-o pelo pescoço e tacando na parede.

– Charlie, Charlie, você não tem como impedir que aconteça, ela nasceu para ser minha, e se nasceu sua filha eu não posso fazer nada, ela será minha, você querendo ou não. – o joguei contra uma estante com livros.

– Dominic, Isabella é apenas uma menina que fará 20 anos em menos de dois dias, ela não vai ser usada por você para que você seja a criatura mais poderosa do mundo, você não fará um bebê nela para depois pedir para ela mesma matar o próprio filho. – Charlie falou gritando comigo.

– Sim Charlie eu farei o bebê nela, e a farei matar o próprio filho, ela é boba demais e acreditará em mim, acreditará em tudo o que eu disser, já que não terei mais você no meu caminho. – o peguei pelo pescoço erguendo ele e levando-o para outra sala o jogando em cima da mesa da sala dele. Ouvi passos no museu, quem poderia ser sim é ela eu estou sentindo o cheiro, o cheiro mais doce de todo o mundo, minha Isabella.

– Você acordou Isabella! Dominic eu já lhe disse ela não vai com você. – Charlie gritou se levantando, ele já estava sangrando, faltava pouco para que eu sugasse todo o seu sangue de vez, a raiva que me consumia faria com que eu fizesse isso sem me importar com Bella.

Aproximei-me do Charlie agarrando o imobilizando e mordi seu pescoço, não me importei se Bella estava chegando, suguei seu sangue, e escutei a maçaneta da porta virar, era ela entrando, deixei Charlie cair no chão.

BELLA

Meu sinal de nascença queimava e ardia como nunca hoje, fui à geladeira e peguei algumas pedras de gelo para ajudar, se eu pudesse arrancava isso de mim. Mas quando se olhava bem ela parecia uma tatuagem, era tão bonita, mas em alguns momentos parecia pegar fogo. Enquanto estava passando o gelo em meu sinal, escutei vozes e estrondos dentro do museu, achei que fosse meu pai com Billy mexendo em algumas coisas, quando reconheci a voz de longe, era Dominic que estava no museu, e parecia discutir com meu pai fui me aproximando mais.

– Dominic, Isabella é apenas uma menina que fará 20 anos em menos de dois dias, ela não vai ser usada por você para que você seja a criatura mais poderosa do mundo, você não fará um bebê nela para depois pedir para ela mesma matar o próprio filho. – escutei meu pai falando, como assim eu matar o meu próprio filho depois de ter, não me lembro de meu pai ter me falado isso, me lembrei do sonho que tive, sim era isso foi o que vi no sonho, ele me pedindo para matar a criança.

– Sim Charlie eu farei o bebê nela, e a farei matar o próprio filho, ela é boba demais e acreditará em mim, acreditará em tudo o que eu disser, já que não terei mais você no meu caminho. – dessa vez era Dominic falando, escutei um estrondo vindo da sala de Charlie e fui andando em direção a sala.

– Você acordou Isabella, Dominic eu já lhe disse ela não vai com você. – escutei mais uma vez meu pai falar, e de repente não escutei mais nada o museu inteiro estava em silêncio, coloquei a mão na maçaneta e abri a porta.

Abri a porta e vi Dominic atrás da mesa de meu pai sujo de sangue, meu Deus ele matou meu pai, só pode. Olhei para o chão e meu pai estava caído e roxo, corri para ver meu pai e me sentei no chão chorando.

– Você matou meu pai seu monstro – gritei com Dominic. Abracei meu pai chorando. – Pai não morre fica comigo pai. – chorava desesperada. Dominic estava parado do mesmo jeito, não havia se mexido de jeito nenhum.

– Você é um monstro fique longe de mim. – eu ainda estava agarrada ao meu pai, eu já estava suja de sangue. Dominic agarrou meu braço com força me tirando de perto do meu pai, me arrastando pelo museu inteiro.

– Me solte seu monstro – eu gritava, mas ele não dizia nada, apenas me arrastada pelo museu, e eu tentava me soltar. Ele continuou sem falar nada, saí do museu ainda chorando, ele abriu a porta do carro.

– Entre no carro Isabella. – ele finalmente falou e sua voz estava sombria, eu revidei ainda chorando.

– Não eu não vou a lugar nenhum com você. – falei empurrando ele.

– Vai entrar por bem ou por mal. – ele pegou minha cabeça e baixou me sentando no banco do carro, fechando a porta com força, ele entrou do outro lado e ligou o carro e saiu correndo feito um louco pela cidade.

Sangue do Meu Sangue - A profecia (repostando com atualizações)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora