Masquerade

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- Bem... - pensei no que deveria dizer - Podem andar à vontade pela casa, mas não podem entrar naquele quarto - disse apontando para a porta ao fundo do corredor - E, como é óbvio, no meu quarto também não. Se eu sei que alguém entrou nalgum destes sítios, considere-se morto! - ameacei - agora preciso dos vossos nomes.

Fiz sinal ao que estava primeiro. O rapaz tinha cabelo castanho encaracolado e uns magníficos olhos verdes. O seu corpo era bem definido e com algumas tatuagens ao longo dos braços. Estava a usar umas calças de ganga escura, uma T-shirt branca e uma camisa aos quadradinhos vermelha a fazer de casaco. Bastou olhar para ele para perceber que era o tipo de rapaz que engata as raparigas e logo a seguir largava-as como se fossem pastilha elástica.

- Harry Styles - disse com voz rouca e com os olhos sérios.

Fiz sinal ao do lado. Este era ligeiramente mais alto que o Harry. Tinha uns indo olhos azuis-mar. O cabelo era castanho e rebelde. Estava como que despenteado, mas ficava-lhe altamente sexy. Tinha também algumas tatuagens nos braços e com um físico bem trabalhado. Estava com umas calças pretas com alguns rasgos e uma camisola com desenhos.

- Louis Tomlinson

Pela voz percebi que ele era o rapaz das "piadas". Olhei para o rapaz que estava ao lado dele. Era mais alto que o Louis mas mais baixo que o Harry. Tinha o cabelo mais escuro que a noite. Usava uma poupa grande que ia desde a parte da frente até à nuca, tal como Liam. Os seus olhos eram castanho-avelã. A sua face parecia ter sido esculpida por anjos. Tinha feições muçulmanas que faziam a sua cara ser perfeita. Perfeita demais para dizer a verdade. Estava de calças pretas, t-shirt branca e um casaco de cabedal. Percebi que era ele que se tinha levantado para falar com o Peter.

- Zayn Malik. - Disse-o olhando-me de cima a baixo como que a apreciar cada detalha do meu corpo.

«Idiota». Não me querendo chatear, revirei os olhos e olhei para o rapaz do lado. Era o loirinho. O sei cabelo estava despenteado parecido com o do Louis. Tinha também olhos azuis, mas eram ligeiramente mais claros que os do Louis. Aparentava-se com um anjo incapaz de fazer mal a uma mosca. Mas para que o Sr. Parker o tenha escolhido é porque não é bem assim.

- Niall Horan.

Por fim, olhei para o Liam. Pude apreciar cada detalhe da sua face e do seu corpo definido, agora que não tinha que estar atenta à estrada. O seu cabelo era semelhante ao de Zayn , mas em vez de preto, era castanho com alguns tons dourados. Os seus olhos eram mais escuros que os de Zayn. Tinha uma barba rala debaixo do queixo. Acreditei que fosse para parecer mais velho que os outros. «Típico». O seu corpo era bem definido, conseguia ver os seus abdominais através da T-shirt branca. Tinha um colete de ganga que fazia sobressair as suas costas largas e os braços fortes que continham algumas tatuagens. Usava umas calças pretas. Aquela roupa fazia-o mais sexy do que na realidade era. Pelo menos quis acreditar que sim.

Ele olhou-me de cima a baixo como que a perguntar o porque de estar a olhar para ele. Fiz sinal com a cabeça para ele começar a falar. Mas, em vez de falar, ele deu uma gargalhada de gozo. Reuni toda a minha paciência e fiquei à espera que ele dissesse alguma coisa.

- Pensei que o meu nome tinha ficado gravado na tua cabeça. Esperava mais de ti Summer. - disse num tom quase vitorioso.

Dei um sorriso falso, mas como boa actriz que sou, nenhum percebeu a minha falsidade. Olhei bem no fundo dos olhos do Liam, o que não o pareceu intimidar pois continuava com aquele sorriso gozão. Comecei-me a aproximar dele com um sorriso matreiro na cara. Conseguia sentir a sua satisfação a léguas de distancia. Continuei a aproximar-me até os nossos corpos ficarem colados. Passei a minha mão lentamente pelo seu peito até chegar à linha das calças. Até aí, tanto eu como ele, estávamos com um sorriso na cara, mas logo mostrei a minha raiva e irritação. Ele deixou de sorrir assim que percebeu o que lhe esperava. Dei-lhe uma forte joelhada no meio das pernas, o que fez com que ele soltasse um gemido e que caísse de joelhos no chão. Eu sei bem os "estragos" que tinha acabado de lhe fazer, mas não achei que fosse o suficiente. Assim que caiu no chão puxei-lhe o braço para trás até não poder mais e, claro, sem o partir. Não por falta de vontade, mas ele não me serve para nada com um braço parido. Gemeu de novo.