Capítulo 1

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É SÓ MAIS UM DIA 

O dia já tinha amanhecido algum tempo entre as montanhas que circundavam aquela casa ampla e clara

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O dia já tinha amanhecido algum tempo entre as montanhas que circundavam aquela casa ampla e clara. O quarto, de janelas de vidro com cortinas que tentavam esconder a luz do sol, era da cor cinza. Na parede da cabeceira da cama de ferro dourado, o preto predominava. Os lençóis de seda eram brancos, assim como o piso de mármore. Os armários escuros eram embutidos e a porta para o banheiro de correr. Perto da porta do quarto uma estante negra. Nela muitos livros, de muitos temas, em muitas línguas. Ao seu lado, uma mesa de vidro, composta de um computador novo e seus acessórios. Ali, em cima da mesa também, alguns papéis espalhados, canetas e desenhos, que claramente eram de projetos arquitetônicos. Havia também uma foto de uma garota de sorriso solto, olhar penetrantemente verde, cabelos cor de mel e pele clara. 

- Alice! Alice, ande logo. – Uma mulher alta e de cabelos negros, entrou no quarto que aquela hora já sedia a claridade que entrava pelas janelas.

- O que você quer aqui? – A garota se enroscou mais na cama e tentou esconder o rosto embaixo de um de seus travesseiros, mas foi impedida pela mulher.

- Já passam das 10. Hoje seu avô vem almoçar aqui e precisamos estar todos presentes. Está cansada de saber como aquele italiano é cheio de coisas melosas. Anda muito preguiçosa garota. Agora levante! – E Ofélia sacudiu a filha com força até ela se sentar na cama.

- Fiquei estudando até tarde. Estou cansada. Não quero ver aquele velho inútil. Mas que droga. – Disse sonolenta indo para o banheiro.

- Por mim ele já tinha morrido, mas isso não está no meu controle. Vou sair. Miranda já vem arrumar seu quarto. – Ofélia falou se dirigindo para fora do quarto. 

- Ah não. Pede aquela gorda para esperar eu sair daqui. Você sabe que não gosto de nenhum empregado dentro do meu quarto comigo junto. – Alice gritou do banheiro.

- Não grite Alice. Preste atenção na educação que te dei. Falarei com ela que só suba quando você descer. Mas não demore, o velho não vai tardar a chegar. – A mãe disse com tédio.

- Ta bom. – A garota respondeu já abrindo o chuveiro para seu banho matinal. 

Cerca de quarenta minutos depois, Alice adentrou a sala de jantar de sua casa, com um vestido amarelo leve. 

- Ei! Ei! Tem alguém nessa cozinha? – Ela falou um pouco mais alto perto da porta. Uma senhora baixa de uniforme veio correndo da cozinha.

- Sim senhorita, em que posso ajudar? – Perguntou ofegante.

- Cadê o café da manhã? – Alice não olhava para a mulher que estava em sua frente. Ela foi educada a nunca se dirigir a um empregado como um igual. Olhar nos olhos deles poderia lhes dar algum tipo de liberdade. Ela não só aprendeu, como concordava plenamente com isso.

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