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A forte claridade do ambiente onde estou me impede de abrir meus olhos, pisco várias vezes até conseguir me acostumar.

Olho para todos os lados e vejo que estou em um quarto todo branco, um senhor que aparenta ter mais de 50 anos passa pela porta.

-Olá senhorita- ele saúda e eu apenas balanço a cabeça.

-Onde estou e por que estou aqui?- pergunto desesperada.

-Calma, você não está totalmente recuperada, o impacto foi muito forte. -ele faz uma pausa para olha seu bloco em sua mão direita e logo continua- você foi atropelada, o impacto foi muito forte fez você bater com a cabeça, você ficou em coma durante 3 anos e meio e bom, hoje você felizmente acordou do coma, tem alguém aqui que quer ver você.- ele sorri e sai do quarto.

Uma mulher com mais ou menos 40 anos, cabelo escuro e olhos verdes passa pela porta e quando me vê um grande sorriso aparece em sua boca.

-Oh meu Deus Amber, finalmente você acordou!- a mulher sorridente diz enquanto me abraça.

Mas eu não sei quem ela é, será que é minha mãe?

Olho para ela com um olhar de confusão e parece que ela entende.

-Amys, eu sou sua tia Lauren- ela sorri- o médico disse que você terá amnésia permanente, mas talvez algumas memórias irão voltar, não se preocupe meu amor. -ela me abraça.

Amnésia? Como assim? Acidente?

-Quando irei sair daqui?- apesar de eu ter várias perguntas para fazer, decido optar pela pergunta que não sai da minha mente.

-O médico disse que você terá alta hoje, então veste essas roupas- ela me entregou uma sacola- espero você no corredor.

Ela disse e saiu do quarto.

Estranho, o médico disse que eu acordei hoje do coma, não era para mim ficar mais uns dias em observação?

Decido esquecer e ir vestir as tais roupas logo, uma calça jeans azul Marinho, uma blusa de lã preta e um casaco da mesma cor da blusa, e também um tênis preto. Eu gostava bastante de preto não é?

Quando acabo de me arrumar, coloco as roupas de hospital em cima da cama e coloco a sacola no lixo.

Saio do quarto e quando chego no corredor encontro Lauren.

-Vamos? -ela pergunta e eu apenas concordo com a cabeça.

Ela pega o meu braço esquerdo e me puxa com pressa para fora do hospital.
Ela me olha e sorri. Solta meu braço e pega uma chave na bolsa, aponta essa chave para um carro preto e ele dá um barulho,  ela abre a porta para mim e eu entro e logo ela faz o mesmo.

-Odeio hospitais. -Ela diz brincalhona. Eu não à respondo.

Escoro minha cabeça no banco do carro e fico olhando os lugares, que para mim são estranhos, onde passamos na frente.

Após passar por várias e várias ruas entramos em uma que Lauren disse que é onde moramos, já que eu moro com ela dês de pequena.
Ela para o carro em frente a uma enorme casa no final da rua, desço do carro e olho em volta, e realmente essa casa é enorme em comparação as outras. A casa é de uma cor clara e as porta e janelas já são mais escuras.

Lauren desce do carro e vai na frente abrindo a porta para mim.

-Bem vinda de volta ao lar!

Ed. X

The Neighbor |H.S|Where stories live. Discover now